«Rui Câmara e Sousa, de 59 anos, foi ontem encontrado morto em casa, no Lobito, apurou o SOL. Fontes policiais disseram que o empresário aparenta ter sido vítima de uma «execução»: terá aberto a porta de casa a alguém e foi então repetidamente agredido na cabeça. O corpo foi encontrado pela empregada, colocado na cama.
Rui Monteiro da Câmara e Sousa
Neto de um antigo governador de Benguela, onde nasceu, e filho de um ex-administrador dos Caminhos de Ferro desta província, Rui Monteiro da Câmara e Sousa tinha dupla nacionalidade, portuguesa e angolana. No início dos anos 90, pertenceu ao gabinete do ministro da Agricultura Arlindo Cunha, no Governo de Cavaco Silva. Nos negócios, foi um dos primeiros empresários apoiados pelo programa JEEP (Jovens Empresários de Elevado Potencial), tendo estando envolvido num grande projecto de exploração de beterraba no Ribatejo, para extracção de açúcar.
Há cerca de cinco anos, voltou a Angola, tendo recuperado a casa da família, no Lobito. Estava a trabalhar em projectos de turismo entre Benguela e Luanda e de imobiliário no Lobito.
Casado e pai de dois filhos, era esperado esta semana em Lisboa para uma reunião de confraternização familiar.»
«Os problemas entre Carlos Russo e Gilberto Rossas já duravam há mais de 20 anos e levaram, inclusive, a que os dois homens tivessem já cumprido pena de prisão. No sábado, às 20h30, envolveram-se em mais uma discussão na aldeia de Cotas, Alijó, devido à venda de um piano.
- Viúva e filhos da vítima -
Os desacatos só terminaram quando Carlos, de 40 anos, pegou numa pistola e matou Gilberto, de 39, com dois tiros. A filha da vítima, de 17 anos, assistiu a tudo.
Após ter cometido o crime, Carlos foi até ao café da aldeia. Pediu uma cerveja e confessou o crime. "Chamem a GNR que eu matei o Gilberto, matei-o com dois tiros", disse o homem.
Ao que o CM apurou, Carlos tinha comprado um piano a Gilberto. O homicida dizia que lhe devia apenas 20 euros, mas a vítima garantia que ainda faltava receber 50 euros. Os dois homens, que trabalhavam na agricultura, decidiram ir a casa de Gilberto para falar com a mulher daquele e resolver a questão.
"No caminho para a nossa casa a discussão continuou. O Carlos pegou na pistola e deu um tiro no meu pai. Ele caiu no chão e ele voltou a disparar novamente, desta vez contra a cabeça. O meu pai ainda resistiu, mas morreu horas depois no hospital", contou Idália. Gilberto, que tinha ainda um filho de dois anos, tinha já estado preso por após uma discussão com Carlos ter disparado contra um cunhado daquele. O homicida, por sua vez, também já tinha sido condenado por ter tentado matar a vítima com uma máquina agrícola. "O nosso maior medo sempre foi que isto acabasse em morte", disse Idália.»
«A GNR anunciou esta segunda-feira a detenção de um homem suspeito da morte de um familiar, depois de alegadamente o ter atingido com dois tiros na localidade de Cotas, concelho de Alijó.
A agressão ocorreu na madrugada de sábado e o suspeito, de cerca de 40 anos e que foi detido no local pela GNR, foi entregue à Polícia Judiciária (PJ).
A Guarda apreendeu ainda uma arma que se suspeita ser a usada no crime. Fonte da GNR referiu que a rixa entre os dois homens já era antiga. O suspeito já tinha inclusive estado preso por tentativa de homicídio. A vítima acabou por falecer no hospital.»
«Os restos mortais de Ruth
e José, de seis e dois anos, que desapareceram a 8 de outubro passado, em
Córdoba, Espanha, foram encontrados entre as cinzas de uma fogueira na
propriedade dos avós paternos.
A polícia tinha analisado umas ossadas queimadas numa quinta, em Córdoba,
pertencente à família de José Bréton, pai de Ruth e José, na sequência do
desaparecimento das crianças, a 8 de outubro passado, quando estavam num parque
em Córdoba, segundo o relato do progenitor.
As autoridades concluíram que eram restos
mortais de animais roedores e não restos humanos. No entanto, a família de Ruth
Ortiz, mãe das crianças, solicitou um relatório externo, realizado pelo
antropólogo Francisco Etxeberria, vice-diretor do Instituto basco de
Criminologia, que concluiu que as ossadas encontradas na fogueira "são de Ruth e
José".
A unidade de criminologia violenta já
confirmou o resultado deste relatório externo, no qual o antropólogo sugere que
o pai das crianças construiu uma espécie de forno crematório, com uma chapa e
tijolos, para conseguir atingir uma temperatura superior a 800 graus centígrados
de forma a pulverizar os corpos e destruir provas.
Os restos mortais não podem ser submetidos
a teste de ADN, mas verificou-se que as amostras pertencem a duas crianças com
idades entre seis e dois, idades que tinham Ruth e José.
Crianças
desapareceram à guarda do pai
Ruth e José, de seis e dois anos,
respetivamente, desapareceram a 8 de Outubro. Nunca mais foram vistos desde
aquele fim-de-semana que passavam na companhia do pai, em Córdoba, Espanha.
Os pais das crianças estavam em processo de
divórcio. O pai tinha-se mudado para Córdoba com a família, enquanto a mãe
permaneceu em Huelva com os filhos. Na manhã do dia 7, o pai foi buscar os dois
irmãos a casa da avó materna, no intuito de passar o fim-de-semana com eles.
Ao final da tarde do dia 8, diz que foi ao
parque infantil Cruz Conde com os filhos. Segundo o depoimento prestado às
autoridades, Bréton afirma ter desviado a atenção por breves momentos e, quando
voltou a olhar para a área de recreio, Ruth e José tinham desaparecido.»
«"Lembro-me de o ver atrofiado, com uma cara mesmo esquisita, a andar à tarde de um lado para o outro na rua, perto do armazém", recorda Mário Pereira, que conhecia Alfredo Carvalho "desde há muitos anos", sobre as horas que antecederam a morte do empresário de venda de artigos eléctricos da construção civil, em Barcelos, executado com um tiro pelas costas.
A vítima foi encontrada quarta-feira à noite, trancada no armazém que tinha na rua Felisbelo Bernardo Rodrigues Castro.
"Achei estranho porque ele não costumava andar por ali. Olhou para a Quinta do Castro, do lado direito da rua, olhou para o café e seguiu em frente. Foi a última vez que o vi. À noite soubemos que ele tinha sido assassinado", lembrou Mário Pereira, com quem a vítima costumava trabalhar.
O alerta para o desaparecimento de Alfredo chegou da mulher, por estranhar que aquele não voltasse a casa para jantar. Foi encontrado deitado, de braços abertos e pernas cruzadas. A porta do armazém estava trancada. Não foi encontrada a chave nem uma arma. E nada foi roubado.
TEVE DE FECHAR LOJA E CLIENTES DEVIAM DINHEIRO
Alfredo era dono da empresa Reminho, que faliu, depois de a loja que tinha no Edifício Panorâmico ter sido encerrada em 2008. Tudo porque o prédio estava mal construído e corria o risco de ruir. Actualmente, guardava no armazém material eléctrico que vendia, mas andava "desgastado" por ter muitos clientes que lhe deviam dinheiro. A PJ de Braga mantém em aberto todos os cenários: homicídio por motivos profissionais ou passionais. A vida da vítima está a ser passada a pente fino. Ainda não haverá suspeitos.»
«O presumível autor do homicídio de um homem, registado no
sábado na zona de Viseu, foi detido este domingo pela PSP da cidade e entregue à
Polícia Judiciária (PJ).
O suspeito, também ele ainda jovem, "já se encontra nos calabouços" da PJ em
Coimbra, a fim de ser apresentado em tribunal, o que deverá acontecer na
segunda-feira.
Localizado e detido pela PSP na zona de Viseu, o presumível agressor "é
familiar da vítima", adiantou fonte Diretoria de Coimbra da Polícia Judiciária
citada pela Lusa.
O falecido foi atingido a tiro no sábado, cerca das 18 horas, em Póvoa de
Abravezes, durante uma rixa com o seu adversário.
A vítima foi depois transportada por uma viatura do Instituto Nacional de
Emergência Médica (INEM) para o gabinete de Medicina Legal do Hospital de São
Teotónio, em Viseu.
Na ocasião, uma fonte da PSP disse que o presumível agressor e a vítima têm
idades entre 25 e 30 anos.
A mesma fonte admitiu que a localização seria "mais complicada" pelo facto de
estar a decorrer, em Viseu, a feira anual de São Mateus, que reúne diariamente
milhares de pessoas.
No sábado, dezenas de familiares e amigos do falecido concentraram-se no
local do crime e junto ao Hospital de São Teotónio, o que levou a PSP a reforçar
a sua presença nestes lugares como medida de precaução.»
«Um homem foi abatido a tiro, este sábado, na zona de Viseu,
durante uma rixa em que se envolveu com outra pessoa. O autor do crime, também
com idade entre 25 e 30 anos, ainda não foi detido.
O homicídio ocorreu cerca das 18 horas, em Póvoa de Abravezes, tendo a vítima
sido transportada por uma viatura do Instituto Nacional de Emergência Médica
(INEM) para o gabinete de Medicina Legal do Hospital de São Teotónio, em
Viseu.
Uma fonte da PSP citada pela agência Lusa disse que o falecido e o presumível
agressor têm idades entre 25 e 30 anos e que a investigação do crime passou para
a alçada da Polícia Judiciária.
"Estamos a tentar localizar o autor do crime", indo aos lugares onde ele
poderá estar refugiado, designadamente em casa de familiares, mas esta tarefa
torna-se "mais complicada" pelo facto de estar a decorrer na cidade a feira
anual de São Mateus, que reúne diariamente milhares de pessoas, acrescentou.
Dezenas de familiares e amigos do falecido concentraram-se no local do crime
e junto ao Hospital de São Teotónio, onde lhes foi confirmada a morte do jovem,
o que levou a PSP a reforçar a sua presença nestes lugares como medida de
precaução.»
«Já tinha avisado os amigos mais próximos de que ia acabar com a sua vida mas sempre disse que queria enviar primeiro os dois filhos para o Brasil. E na sua página da rede social Facebook, na internet, Luciana Gioso, a dentista de 40 anos que regou o quarto de casa com gasolina e ateou fogo, em Castro Marim, matando também os filhos, de 11 e 13 anos, anunciou a tragédia e chegou a receber mensagens da mãe, que está no Brasil, para ter calma.
-Luciana Pinheiro Garcia Gioso-
Nem os medicamentos que estava a tomar para uma depressão grave lhe trouxeram a calma necessária. As provas do crime ficaram dentro do quarto onde ocorreu o incêndio e a explosão, anteontem de manhã: um recipiente com gasolina e o isqueiro de cozinha foram encontrados, pela PJ de Faro e por peritos do Laboratório de Polícia Científica, junto ao corpo de Luciana.
"A senhora apresentava um quadro depressivo muito grave, estava a ser medicada e já tinha dado dois sinais claros aos amigos de que queria acabar com a vida", confidenciou ao CM fonte próxima da investigação.
Luciana aproveitou o facto de os filhos, Leonardo, 13 anos, e Letícia, de 11, estarem a dormir no seu quarto durante o Verão - deitados em colchões, no chão - por ser o único com ar condicionado.
A dentista esperou que o marido saísse, cerca das 08h00. Fechou o quarto à chave, regou a cama e os armários com gasolina e lançou-lhes fogo. Apesar de estar a dormir, o filho Leonardo ter-se-á apercebido do incêndio, gritou e tentou chegar à porta de saída para a piscina. É esta a conclusão da PJ com base na posição dos três corpos.
Mas não conseguiu fugir às chamas dentro do quarto fechado, que provocaram depois uma forte explosão, devido à acumulação elevada de gases.
A PJ descartou a tese de acidente na moradia na Quinta do Sobral. A hipótese de intervenção de terceiros foi ponderada, mas as portas não tinham sinais de arrombamento e estavam fechadas por dentro. Os investigadores concluíram que Luciana arrastou os filhos para a morte.
"ELA JÁ ANDAVA A DAR SINAIS DE DEPRRESÃO"
"A Luciana já dava sinais de depressão há algum tempo", assumiu ao CM um dos amigos da família. A médica dentista, de 40 anos, que era proprietária, com o marido e outra sócia, da clínica Garcia e Gioso, em Vila Real de Santo António, "andava afastada das pessoas no trabalho e quando saía". "Costumava tomar café sozinha e já não falava muito", adiantou ainda fonte próxima da família.
"NÃO CONSIGO ACREDITAR NO QUE ACONTECEU"
Na quarta-feira, dezenas de amigos da família estiveram no local a dar força a Márcio Gioso, o pai de Leonardo e de Letícia e marido de Luciana Garcia. "Ainda não posso acreditar que isto aconteceu. Vim do Porto para o Algarve há oito anos e conheço-os desde essa altura", disse ao CM a amiga Laura Santos.
"O MARIDO QUERIA ENTRAR PARA VER SE ESTAVAM BEM"
Alzira Sousa, a passar férias na casa ao lado, foi a primeira pessoa a tentar entrar na moradia. "Abrimos o portão do quintal e chamámos, mas não se ouvia nada", disse, adiantando que, quando Márcio Gioso chegou, "queria entrar em casa para ver se estava tudo bem", mas foi impedido pela GNR.
FAMILIARES QUEREM CORPOS NO BRASIL
Luciana era natural da cidade de Cristais Paulista, no Estado de S. Paulo. A família está ligada ao comércio de materiais de construção. "Os irmãos e pais querem que o corpo dela e os dos filhos venham para o Brasil, porque ela desejava regressar a casa", disse ao ‘CM' Marco Filippe, do jornal ‘Comércio da Franca', que falou com um dos irmãos.
"ERAM ALUNOS DE CINCOS"
Leonardo, de 13 anos, e Letícia, de 11, estudavam na escola EB 2,3 de Vila Nova de Cacela, localidade onde moraram durante praticamente toda a vida, antes de os pais se mudarem para a Quinta do Sobral há cerca de dois anos.
"Eram alunos muito inteligentes. Tinham cincos a tudo", disse ao CM um dos professores daquela escola. Segundo um funcionário, o rapaz passava muita vezes o tempo livre "na biblioteca a ler enciclopédias" e também "era muito sociável".
Tinha especial apetência para a Matemática. Já a rapariga, "que gostava de escrever", era muito curiosa. "Uma vez entrou na junta de freguesia, que fica ao lado da escola, com uma amiga só para conhecer o edifício e o que se fazia lá dentro", disse outro funcionário.
"FAMILIARES TÊM DE ESTAR ATENTOS", Francisco Amaral, Médico de família
Correio da Manhã - O que leva uma pessoa a fazer isto?
Francisco Amaral - Para chegar a este patamar, o doente não tem uma depressão qualquer, tem de estar numa fase psicótica. O problema é que ninguém liga a este tipo de doenças, já que existem milhares de depressões a ‘passear' na rua sem serem diagnosticadas.
- O que poderia ter sido feito para evitar esta situação?
- Neste tipo de situações, as pessoas mostram sempre sinais de que algo poderá acontecer, os familiares têm é de estar atentos. Uma depressão pode estar atrás de uma simples dor de cabeça.»
Imagem e textointegral in edição em papel do CM de 24-8-2012
«Cadastrado pelo homicídio de dois polícias na Bélgica, António Pinto, 60 anos, assassinou a ex-mulher com um tiro na cabeça, depois telefonou ao genro a avisá-lo e foi entregar-se à PSP, ontem à tarde, na Marinha Grande.
Aproveitou a ausência dos netos para cometer o crime, mas a primeira pessoa a ver o corpo de Laurinda Ferreira Francisco, 60 anos, foi a neta de sete anos.
A imagem da avó morta, no chão da cozinha, com um tiro na cabeça, jamais sairá da cabeça da pequena Francisca, que entrou em casa, na rua Dr. José Henriques Vareda, pela mão da mãe, Rute Pinto.
Minutos antes, enquanto se dirigia a pé para a esquadra da PSP, o homicida telefonou ao genro, Carlos Santos, a avisá-lo do crime: "Não leves os garotos a casa, que eu matei a velha", foram as suas únicas palavras.
Carlos Santos nem queria acreditar e num impulso telefonou à mulher, pedindo-lhe para ir a casa. Acompanhada de Francisca, Rute Pinto assim fez e foram as duas que se depararam então com o cenário de horror.
Nessa altura, António Pinto estava a entrar na esquadra da PSP e a dizer aos agentes o que fizera. Muito calmo, entregou desde logo a arma, uma pistola de defesa, que levava num saco. Quando lhe foi perguntado porque tinha assassinado a ex-mulher, limitou-se a dizer aos polícias: "Há 24 anos que ela me andava a chatear o juízo."
Desde que saíra da cadeia, o homicida não tinha residência fixa e por vezes aparecia em casa da filha e do genro, onde também vivia a vítima.
JÁ MATOU DOIS POLÍCIAS E FERIU O FILHO A TIRO
Este não foi o primeiro homicídio de António Pinto, que já cumpriu uma pena de 18 anos de cadeia, por ter morto a tiro dois polícias, numa altura em que estava emigrado na Bélgica e trabalhava num restaurante. "Ele andava em litígio com o patrão e matou os polícias por aquele os ter chamado para pedir ajuda", contou um familiar. No seu cadastro consta ainda uma pena de prisão de oito anos, por ter ferido a tiro o filho mais velho, na sequência de uma desavença familiar. Está também referenciado por vários crimes de roubo e de burlas.
CIÚMES POR CAUSA DA FILHA
Na família ninguém estranhava o "mau feitio" de António Pinto, que já ameaçara matar a ex-mulher, por ciúmes da boa relação que esta mantinha com a filha Rute, de 30 anos. "Qualquer dia mato a velha, está-me a complicar a vida e a pôr-me contra a minha filha", disse mais de uma vez ao genro, Carlos Santos, que nunca acreditou que as ameaças fossem mesmo para concretizar.
"Desta vez esperou que toda a gente saísse de casa e apanhou a minha sogra a jeito", contou ontem Carlos Santos, adiantando que a vítima estava a residir na sua casa e cuidava dos quatro netos, de oito, sete, seis e um ano e cinco meses. Laurinda tinha uma relação muito próxima com os dois filhos. Foi ela que os criou sozinha, sem ajudas, por o marido estar preso. O crime passou despercebido, apenas uma vizinha que mora noutro prédio ouviu um barulho, mas pensou que era um pneu da bicicleta do filho a rebentar.»
«António Pinto, 56 anos, saiu da prisão há pouco tempo, depois
de ter cumprido mais de oito anos de pena. No seu cadastro constam, entre
outros, os crimes de roubo e um homicídio tentado.
Apesar de divorciado de Laurinda Ferreira Francisco, 60 anos, vivia na mesma
casa e visitava, "com pouca frequência", a filha e os netos, que residem no
número 20 da Avenida Dr. José Henriques Vareda, na Marinha Grande. E foi aqui
que ontem, cerca das 15 horas, e depois de mais uma discussão, disparou um único
tiro, matando a ex-mulher.»
«Anders Breivik foi condenado esta sexta-feira a 21 anos de prisão, pela morte de
77 pessoas, na Noruega.
Um tribunal norueguês considerou Anders Breivik mentalmente saudável e
condenou-o a uma pena de prisão de 21 anos, recusando a pretensão da defesa que
pediu o internamento de Breivik num hospital psiquiátrico.
A pena do autor confesso do massacre de Utoya pode ser alargada por um prazo
indeterminado, a cada cinco anos, caso seja considerado que é um perigo para a
sociedade.»
«Um homem matou esta tarde a mulher, a tiro, na casa onde ambos viviam, na
Marinha Grande, numa rua perto do estádio da cidade. A Polícia Judiciária de
Leiria já deteve o alegado homicida. O crime terá ocorrido por motivos
passionais.»
«Fonte da diretoria da Polícia Judiciária de Faro confirmou ao JN que Luciana
Garcia encharcou de gasolina o quarto, onde estava com os dois filhos,
chegando-lhe depois fogo com um isqueiro. As crianças, de 11 e 13 anos,
aperceberam-se do que a mãe estava a fazer e gritaram por socorro.
- Corpos de Leonardo, 13 anos, Letícia, de 11, e Luciana Garcia, de 40, ficaram carbonizados -
Ainda segundo a Polícia Judiciária, a mulher sofria de distúrbios
psiquiátricos e tinha já ameaçado que se iria matar, dizendo, no entanto, que os
filhos ficariam bem.
A explosão ocorreu no quarto onde a família dormia, durante o verão, por ser
a única divisão da casa com ar condicionado. A mãe, o pai e os dois filhos
dormiam na cama de casal da suite.
A explosão destruiu a porta da casa de banho e a da varanda, que dava para as
traseiras da casa, na urbanização da Quinta do Sobral, em Castro Marim.
As crianças gritaram quando se aperceberam do que estava prestes a acontecer
e foram esses gritos que os vizinhos ouviram, momentos antes da explosão.»
«Seis polícias dispararam mais de 40 tiros sobre
um sem-abrigo. A divulgação de um vídeo amador está a indignar a comunidade nos
EUA, que reclama pela celeridade da investigação, mês e meio após a morte de
Milton Hall perante "um pelotão de fuzilamento fardado". Veja o vídeo em baixo
Milton Hall foi morto numa ação da polícia de
Saginaw, Michigan, nos EUA. Seis agentes armados dispararam 46 tiros, segundo a
imprensa local, sobre aquele sem abrigo, que tinha uma faca na mão.
Aconteceu a 1 de julho, mas a notícia só agora
ganha dimensão, com o aparecimento de um vídeo amador. As imagens são chocantes,
e mostram seis polícias a descarregar as armas num homem.
"Parecia um pelotão de fuzilamento com fardas
de polícia", desabafou Jewel Hall, mãe de Milton Hall. "Havia outra saída. Não
tinham de o matar. Ele não tinha feito nada, não era violento. Não era um
assassino, não era um criminoso", disse, em entrevista à CNN.
Jewel Hall disse que o filho tinha uma doença
mental e que recebia uma pensão de invalidez da Segurança Social. Leitor ávido,
ex-jogador de futebol americano, Milton tinha um passado como ativista dos
direitos humanos. "Sabia os direitos dele", disse a mãe.
Milton Hall, de 49 ano, vivia há 35 em Saginaw.
"Todoa a gente o conhecia. A polícia conhecia-o", disse a mãe da vítima. Por
isso, fica a questão: eles conheciam-no, porque o mataram?".
A resposta a esta pergunta está a demorar e a
levantar muitas outras questões. "Porque está a demorar tanto e porque não há
transparência", questiona a mãe da vítima.
"Isto tem de ser prioritário", argumentou
Norman Braddock, conselheiro municipal de Saginaw. "Precisamos de respostas",
disse Braddock, quando confortado com o vídeo que classificou de "perturbador",
que lhe foi mostrado pela CNN. "Percebo porque as pessoas fiquem traumatizadas
ao ver uma coisa destas", acrescentou.
A 1 de julho, seis polícias cercaram Milton
Hall, no parque de estacionamento de uma loja, em Saginaw, nos EUA, após uma
desavença entre a vítima e um funcionário, no interior da loja.
No vídeo, Milton Hall identifica-se e diz que
foi ele que ligou para o 911, o equivalente ao 112 em Portugal. "Estou muito
chateado", diz. Quando uma agente lhe diz para pousar a faca no chão, recusa:
"Não vou por m...* nenhuma no chão".
O frente-a-frente com a polícia dura cerca de
três minutos e acaba de forma abrupta e violenta quando Milton Hall dá uns
passos para a esquerda, na direção de um polícia que se havia deslocado para
aquele lado. São cinco segundos de disparos.
"Estou atorodoada ao ver seis seres humanos a
disparar 46 tiros sobre outro ser humano", disse a mãe da vítima. "Não consigo
perceber isso. Sinto uma grande dor, porque bastava um tiro. Por isso fica a
questão, porquê?".
Lou Palumbo, um ex-polícia, ouvido no programa
da CNN "Anderson Cooper 360", diz que o vídeo é "um pesadelo" para qualquer
departamento de polícia e reflete falta de treino dos polícias.
Considerando que aquele não era um cenário para
descarregar as armas, Palumbo esclarece que, no entanto, o tiroteio pode vir a
ser considerado justificável. "Um indivíduo com uma faca na mão pode ficar em
cima de um polícia numa fração de segundo. O público não sabe disto porque não
faz disto modo de vida", explicou.»
«Num comunicado divulgado há minutos, o DCIAP confirma que faltam documentos no processo dos submarinos: "Continua a faltar o dossiê histórico, contendo a documentação relativa aos concursos que antetecederam a celebração dos contratos, contrapartidas e financiamentos".
O DCIAP garante que vai fazer "novas diligências" e solicitar "a colaboração do anterior e atual ministros da Defesa", Santos Silva e Aguiar Branco, respetivamente.
No despacho de arquivamento do caso onde o advogado Bernardo Ayala, que representou o Estado nas negociações, era arguido, o procurador João Ramos escreveu que "grande parte dos elementos referentes ao concurso público de aquisição não se encontra arquivada nos serviços, desconhecendo-se qual o destino que foi dado à maioria da documentação".»
A polícia sul-africana matou um número indeterminado de mineiros em greve a cerca de 100 quilómetros de Joanesburgo. As imagens do tiroteio foram registadas pelas câmaras de televisão.
Pelo menos 12 trabalhadores morreram quando avançavam com paus e catanas contra os agentes da polícia, que dispararam armas automáticas contra os mineiros. A desproporção dos meios empregues pela autoridades e os efeitos trágicos da acção ficaram registados pelas câmaras de uma equipa da Reuters que acompanhava o conflito laboral. Agentes da polícia sul-africana alegam ter respondido a disparos dos trabalhadores.
Há mais de uma semana que os trabalhos se encontram parados na mina de platina de Marikana, propriedade da Lonmin, devido a uma disputa salarial exacerbada pela rivalidade entre sindicatos. Um número indeterminado de trabalhadores, agentes da autoridade e responsáveis da empresa morreram desde o início da crise.
A violência desta quinta-feira é considerada a mais grave na África do Sul desde o fim do Apartheid, e surge numa altura em que o país volta a enfrentar um ambiente de tensão política, social e racial, com uma contestação crescente à governação do ANC de Jacob Zuma.
«Um homem de 20 anos matou o pai, com cerca de 50 anos, ao
início desta quinta-feira, em Mira Sintra, Sintra, disse fonte da PSP. A defesa
da mãe estará na origem do sucedido.
Depois do crime, ocorrido cerca das 0.30 horas, o alegado assassino
entregou-se à polícia na esquadra da PSP de Mira Sintra.
Segundo a mesma fonte, o homicida terá tido como motivação o facto de a sua
mãe ter sido vítima de violência doméstica cometida pelo marido.
«O confesso triplo homicida de Queluz foi transferido do hospital S. Francisco
Xavier para o de S. José, ambos em Lisboa, onde está internado na unidade de
cirurgia plástica.
Francisco Silva Ribeiro foi transferido cerca do meio-dia de terça-feira para
aquela unidade hospitalar, onde vai ficar guardado pela Polícia. Depois das
intervenções médicas, o juiz de instrução deverá determinar o seu internamento
no Hospital Prisional de Caxias, mesmo antes do primeiro interrogatório
judicial.»
«Pinto Monteiro vai pedir explicações do Ministério da Defesa sobre o desaparecimento dos documentos relativos à aquisição de dois submarinos durante o governo de Durão Barroso, quando Paulo Portas era ministro da Defesa. Mas isto só depois das férias. O procurador-geral da República regressa ao trabalho na próxima segunda-feira e garantiu ontem ao i que irá ordenar, de imediato, que o Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) “volte a insistir com o Ministério no sentido de informar onde estão os documentos em falta”.
Ontem, o actual ministro da Defesa dizia aos jornalistas, em Gouveia, que ainda não tinha recebido “qualquer notificação” da Procuradoria-Geral da República (PGR) para apresentar documentos ou dar explicações sobre o caso. “O ministério deve ser notificado. Na qualidade de ministro da Defesa, a responsabilidade de querer ver esclarecido este assunto é maior”, disse Aguiar-Branco. O ministro pediu mesmo a Pinto Monteiro que diga “quais são os documentos em causa, quando desapareceram e onde desapareceram”, sublinhando que a PGR “tem os meios para realizar perícias e auditorias, de maneira a que a questão seja esclarecida”.
O ministro garantiu ainda que vai estar disponível para “colaborar” em eventuais averiguações, mas avisou que não tem de falar com o colega de governo Paulo Portas – que era ministro da Defesa na altura da compra dos submarinos. O actual ministro dos Negócios Estrangeiros tem estado de férias nos Açores, enquanto o caso do desaparecimento dos documentos do concurso público de aquisição dos submarinos regressou às primeiras páginas dos jornais, depois de ter sido tornado público, no “Jornal de Notícias”, um despacho do DCIAP que arquivou o inquérito em que era visado o advogado Bernardo Ayala e onde o Ministério Público (MP) confirma o desaparecimento de papéis. Anteontem não quis comentar as últimas notícias, alegando ter “acompanhado pouco” a actualidade nacional, porque “quando uma pessoa precisa de férias para recuperar energias tem mesmo de se poupar das coisas que faz no dia-a-dia”, argumentou Portas.
ministro desconhece
Para o actual ministro, o mistério dos papéis desaparecidos resume-se de forma simples: “Se são documentos relativos aos contratos, eles estão no Ministério da Defesa, têm o visto prévio do Tribunal de Contas e não há qualquer problema. Sobre outro tipo de documentos, desconheço.”
Esta posição é corroborada pelo ex- -ministro da Defesa do PS, Augusto Santos Silva. “As declarações do ministro estão correctíssimas. Quando cheguei ao governo para concluir as etapas finais da aquisição dos submarinos – a recepção e o pagamento –, tinha todos os elementos necessários”, garante ao i o ex- -ministro da Defesa. Santos Silva desconhece “se houve desaparecimento de documentos”. Mas se houve, diz, terá sido num período mais antigo, anterior a 2004, numa altura em que se fez o concurso público que levou à compra dos submarinos, quando era ministro Paulo Portas. “Se o Ministério Público tem indícios, deve investigar”, conclui o ex- -ministro de Sócrates, referindo que, enquanto governante, respondeu a todas as “solicitações” feitas pelo MP no âmbito da investigação, incluindo “o envio de um documento que estava classificado”.
as velhas digitalizações
A eurodeputada do PS Ana Gomes já enviou várias queixas à Comissão Europeia sobre o caso dos submarinos (ver texto ao lado) e critica o Ministério Público por “não procurar a documentação de que se queixa ter desaparecido”. “Quanto tempo vai demorar o MP a ir procurar – se não os originais, pelo menos as cópias – os documentos que Paulo Portas digitalizou antes de sair do ministério?”, questiona. “Com certeza que esses papéis que o ex-ministro tratou de levar consigo não estavam relacionados com barquinhos de papel”, ironiza a eurodeputada.
À esquerda, os partidos já pediram esclarecimentos sobre o caso. Mas à direita, poucos se pronunciam. O líder do CDS/Madeira diz ao i que “tem de ser apurado porque é que os documentos desapareceram” e afirma que o próprio Ministério da Defesa pode tomar a “iniciativa” de os procurar através de uma inspecção. Quanto à necessidade de Portas prestar esclarecimentos, José Manuel Rodrigues tem dúvidas: “Não sei se saberá dos documentos, já não é ministro há muitos anos.”»
«Um homem de 73 anos foi detido pela Polícia Judiciária por presumível autoria de um homicídio com arma de fogo.
Segundo as autoridades, o crime ocorreu em Alvaiázere e a vítima é um idoso de 84 anos, reformado.
“Na origem dos factos estiveram discordâncias antigas a propósito de delimitações de propriedades”, diz a PJ em comunicado, divulgado esta segunda-feira.
O detido, reformado e sem antecedentes criminais, vai ser presente a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coacção.»
«Um homem provocou a morte da cunhada, de uma sobrinha e do segurança que as acompanhava quando pegou fogo ao elevador que os três estavam a utilizar, cerca das 07h00, num prédio da Rua de Timor, em Queluz. O presumível triplo homicida, que terá utilizado um engenho explosivo, entregou-se às autoridades na esquadra da Mina, no concelho da Amadora, e foi hospitalizado, visto que também sofreu queimaduras.
Ao que o CM apurou junto dos vizinhos das vítimas, o crime terá sido provocado por desavenças relacionadas com uma clínica de fisioterapia, detida pela família, para onde se dirigiam as duas mulheres, com cerca de 60 e 30 anos, respectivamente.
O segurança que as acompanhava teria sido contratado em Outubro de 2011, após terem recebido ameaças do homem que pegou fogo ao elevador.
Três apartamentos do edifício na Rua de Timor eram ocupados por membros da mesma família.
Os bombeiros foram chamados às 07h10 devido a um fogo que deflagrou no elevador do prédio, adiantou à Lusa o segundo comandante da corporação de Queluz, Luís Santos.
O responsável acrescentou que os três cadáveres - mãe e filha e o segurança da família - foram descobertos dentro do elevador, depois de o incêndio ter sido extinto.
No local, a combater o fogo, estiveram 10 bombeiros, apoiados por quatro veículos, dois dos quais ambulâncias.
A Polícia Judiciária já foi chamada ao local para iniciar as investigações, tendo, entretanto, chegado uma equipa de apoio do INEM, que irá prestar apoio psicológico a alguns familiares dos mortos, que se encontram nas imediações.»
«Um homem de 39 ano foi, este domingo à noite, morto com um
tiro de caçadeira em Mundão, no concelho de Viseu.
A GNR presume que o homicídio, ocorrido às 23.15 horas, terá ocorrido no
seguimento de uma discussão familiar entre o alegado homicida, de 54 anos, e a
ex-mulher, que embora divorciados, partilhavam a mesma casa.
No meio da discussão, à entrada da habitação, "o genro interveio e acabou por
ser atingido por uma arma de caçadeira e foi alvo de disparos, tendo morrido no
local", explicou ao JN fonte policial.
A GNR deteve o suspeito que se encontrava em casa e se entregou.
Em 2008, o homem de 54 anos apresentou queixa contra ex-mulher por tentativa
de envenenamento e, em 2010, a mulher apresentou queixa contra o ex-marido por
danos causados na habitação.
O caso está agora a ser investigado pela Polícia
Judiciária.»
«Três pessoas morreram, esta segunda-feira, vítimas de um incêndio dentro do
elevador de um prédio da Rua de Timor, em Queluz, provocado por um indivíduo que
já se entregou às autoridades.O homem, vizinho de duas das vítimas, já há muito
que as tinha ameaçado de morte.
- Prédio onde decorreu a tragédia -
O homem suspeito de estar na origem do incêndio entregou-se na esquadra da
PSP na Mina, concelho da Amadora.
Os bombeiros foram chamados às 7.10 horas desta segunda-feira devido a um
fogo que deflagrou no elevador do prédio, adiantou o segundo comandante da
corporação de Queluz, Luís Santos.
O responsável acrescentou que os três cadáveres - um homem de meia-idade e
duas mulheres, mãe (Maria de Lurdes Almeida) e filha (Rute Almeida), com idades
próximas dos 60 e 30 anos, respetivamente - foram descobertos dentro do
elevador, depois de o incêndio ter sido extinto.
De acordo com as autoridades, as duas mulheres viviam no 3.º andar, de onde
teriam saído por volta das 6,30 horas acompanhadas por um segurança, que havia
sido contratado para protegê-las.
Segundo apurámos, no 1.º andar vivia o cunhado da sexagenária (marido de uma
irmã), o homem - de apelido Ribeiro, de 70 anos - que, alegadamente, terá
provocado o incêndio. Para tanto, terá feito parar o elevador no intervalo entre
dois andares e atirado para o interior um qualquer produto inflamável ainda
desconhecido
No local, alguns vizinhos disseram que as duas mulheres - a mais velha
enfermeira e a filha fisioterapeuta - eram proprietárias de uma clínica de
fisioterapia em Queluz e o presumível homicida também possui uma clínica
idêntica na Amadora. Segundo avançaram, o crime poderá estar relacionado com a
partilha de heranças.
"Há cerca de um ano houve uma chamada feita para a polícia, de uma senhora
que morreu hoje, a dizer que estava a ser ameaçada de morte com uma arma pelo
suspeito", avançou fonte da PSP.
De acordo com a mesma fonte, "nesse dia, a polícia foi à zona, conseguiu
encontrar o suspeito, revistou o carro, o suspeito autorizou também uma busca à
casa e não foi encontrada arma nenhuma".
A fonte disse, ainda, que "as ameaças a esta senhora tiveram início há cerca
de dois anos", tendo a vítima contratado um segurança privado "que a acompanhava
sempre há cerca de um ano" e que acabou também por ser uma das vítimas
mortais.
Os corpos ainda não foram retirados do local, na medida em que ainda decorrem
perícias policiais.
No local, a combater o fogo, estiveram 10 bombeiros, apoiados por quatro
veículos, dois dos quais ambulâncias.
A Polícia Judiciária procede a investigações no local, tendo, entretanto,
chegado uma equipa de apoio do INEM, que irá prestar apoio psicológico a alguns
familiares dos mortos, que se encontram nas imediações.»
«Um homem de 30 anos matou, na madrugada desta segunda-feira,
uma mulher à facada na rua da Palma, em Lisboa, e feriu outra, tendo sido depois
detido, disse à agência Lusa fonte da Polícia de Segurança Pública (PSP).
De acordo com a mesma fonte, o "homicídio por esfaqueamento com arma branca
teve lugar cerca da 1.20 horas na rua da Palma, em Lisboa, e a vítima tinha
entre 30 e 35 anos, não sendo, para já, conhecida a identidade da vítima" nem a
sua eventual ligação ao agressor.
Outra mulher, de 36 anos, foi também ferida pelo mesmo homem "com uma facada
nas costas", tendo sido depois transportada para o Hospital de São José, em
Lisboa.
O homem foi detido pela PSP e o caso está a ser investigado pela Polícia
Judiciária, de acordo com a mesma fonte.»
«Três pessoas morreram vítimas de um incêndio num prédio da Rua de Timor, em Queluz, provocado por um indivíduo que já se entregou às autoridades, disse à Lusa fonte da PSP.»
«A série de burlas de Cristina Murteira, de 40 anos, é já bem conhecida entre a comunidade brasileira em Portugal – ao ponto de ter sido criado um blogue na internet para que os imigrantes não caiam mais nas armadilhas da mulher. Faz-se passar por agente de viagens para a terra natal das vítimas, prometendo descontos elevados, mas raramente os clientes vêem os bilhetes de avião. São mais de 78 lesados – num total de 54 mil euros.
- Cristina Murteira, foto pequena -
Ontem de madrugada, segundo contou ao CM uma das vítimas, um grupo de lesados apanhou-a numa rua de Lisboa e levou-a até Alcanhões, em Santarém, onde a retiveram até à chegada da GNR, que a identificou.
Há queixas no Porto, em Lisboa, Coimbra e Leiria. E as vítimas são imigrantes, mas também portugueses, com poucas posses – que Cristina é suspeita de iludir com promoções de viagens.
Enviava e-mails e SMS aos clientes, e, para garantir o lugar nos aviões a preços baixos, exigia-lhes pagamento imediato. Uma semana antes da data da viagem ao Brasil, ligavam insistentemente para a agente, que nunca lhes atendia o telefone.
Rosinei, de 40 anos, comprou dois bilhetes, por 1360 euros – 680 cada –, para a filha e a mãe virem de São Paulo para Portugal, em Abril. Pagou um com cartão de crédito – após fornecer os seus códigos a Cristina Murteira – e outro por transferência. No dia seguinte ao primeiro pagamento, viu serem retirados da sua conta 2500 euros – em compras da TAP e de uma pousada no Brasil. "No outro pagamento, aparecia na entidade a agência Abreu. Nunca percebi, porque ela não trabalhava para lá. Acho que pagava dívidas dela", contou ontem ao CM.
Cristina Murteira, por sua vez, diz à SIC que também ela é "vítima". Garante que vendia viagens através de uma agência, mas, como pagava em cima da hora, o "preço triplicava."»
«Os oito homens detidos por assaltarem caixas de multibanco com recurso a
explosão ficaram, esta sexta-feira, em prisão preventiva por decisão do Tribunal
Central de Instrução Criminal, em Lisboa, disse à Lusa fonte ligada ao processo.
Os oito homens estavam a ser ouvidos em tribunal desde as 14 horas desta
sexta-feira, depois de terem sido detidos pela Polícia Judiciária numa operação
conjunta entre a Unidade Nacional Contra Terrorismo (UNCT) e o Departamento
Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), com vista ao "total
desmantelamento de uma associação criminosa baseada na península de Setúbal que
se dedicava a cometer assaltos a caixas de multibanco" (ATM).
Segundo a PJ, os oito detidos dedicavam-se a assaltos a caixas de multibanco
com recurso à utilização de gases altamente explosivos colocados no interior das
caixas multibanco, "independentemente de se encontrarem ou não junto a locais de
habitação.
Fonte policial disse à agência Lusa que a investigação teve início já há
algum tempo, mas o grupo esteve mais ativo nos últimos meses, tendo sido
responsáveis pela maioria dos assaltos a ATM com recurso a gás ocorridos
recentemente.
Os oito detidos cometeram assaltos em várias regiões do país, nomeadamente na
Grande Lisboa, Aveiro, Setúbal e Coruche, adianta a mesma fonte.
A PJ indica que as fortes explosões causaram "elevada destruição em todas as
áreas envolventes, originando elevados riscos para todos aqueles que se
encontrassem nas proximidades".
A fonte policial afirmou também que os assaltos aos ATM causaram prejuízos
materiais superiores a um milhão de euros.
A PJ conseguiu apreender, nas residências e garagens que tinham arrendadas em
Setúbal, os materiais com que realizavam os assaltos, designadamente "kits"
completos de bombistas com garrafas de gás, mangueiras, cabos de eletricidade,
baterias de automóveis, além dos gorros e luvas.
Segundo a mesma fonte, a PJ recuperou também a viatura, que foi roubada à mão
armada, utilizada no último assalto a ATM feito pelo grupo em Aveiro, há cerca
de 15 dias.
A mesma fonte adiantou que todos os assaltos eram feitos com recurso a carros
roubados.»