«Agentes à civil vigiaram encontro para entrega de filha menor, que culminou em violência.
Um graduado da PSP foi detido, ontem, no Porto, por alegadamente ter agredido uma juíza, sua ex-companheira, perante a filha menor de ambos. O caso, em plena rua, foi testemunhado por polícias à civil, que já estavam de prevenção a pedido da magistrada.
Em causa estava o cumprimento de uma decisão judicial para que o elemento da PSP, com o cargo de chefe, entregasse ao cuidado da juíza a filha, de três anos. O casal tinha vivido maritalmente e estaria em litígio há algum tempo por causa da guarda da criança.
Segundo o JN apurou, ficou acordado que o encontro se realizasse na manhã de ontem, na Rua de António Bessa Leite, no Porto. Temendo uma reacção violenta do antigo companheiro, de 46 anos, residente em Coimbra, a magistrada, de 38 anos e a prestar serviço num tribunal do Grande Porto, solicitou à PSP que vigiasse discretamente a entrega, para a eventualidade de algo correr mal. É que já teria havido conflitos anteriores entre o casal.
Assim, agentes da Divisão de Investigação Criminal (DIC) posicionaram-se nas imediações e assistiram a tudo. O graduado da PSP terá adoptado um comportamento agressivo, agarrando a juíza pelo pescoço, antes de a agredir a pontapé. A filha terá ficado em pânico ao presenciar a cena. Os elementos da DIC entraram de imediato em acção e acabaram por deter o colega de profissão.
O incidente gerou alarido na zona, mas foi resolvido em poucos minutos e sem grande aparato. O funcionário de um estabelecimento recordou ter começado por ouvir gritos e, que, pouco depois, deparou com a detenção.
"Vi um homem com as mãos atrás das costas, possivelmente algemado, a ser levado para um carro por dois polícias à civil. Um dos agentes exibiu a carteira ao ser abordado por uma pessoa que o questionou", referiu a mesma fonte, lembrando que, antes da intervenção, os elementos policiais estavam "à espera" junto a uma loja de venda de bicicletas.
Alguns moradores e comerciantes contactados pelo JN disseram desconhecer qualquer tipo de ocorrência, manifestando mesmo alguma surpresa.
O polícia detido recolheu entretanto às celas da PSP, na Bela Vista (Porto), onde permanecerá até ser presente, amanhã, a tribunal. Ao que foi possível apurar, após a detenção, disse estar a sentir-se mal e pediu para ser assistido no hospital.»
Um graduado da PSP foi detido, ontem, no Porto, por alegadamente ter agredido uma juíza, sua ex-companheira, perante a filha menor de ambos. O caso, em plena rua, foi testemunhado por polícias à civil, que já estavam de prevenção a pedido da magistrada.
Em causa estava o cumprimento de uma decisão judicial para que o elemento da PSP, com o cargo de chefe, entregasse ao cuidado da juíza a filha, de três anos. O casal tinha vivido maritalmente e estaria em litígio há algum tempo por causa da guarda da criança.
Segundo o JN apurou, ficou acordado que o encontro se realizasse na manhã de ontem, na Rua de António Bessa Leite, no Porto. Temendo uma reacção violenta do antigo companheiro, de 46 anos, residente em Coimbra, a magistrada, de 38 anos e a prestar serviço num tribunal do Grande Porto, solicitou à PSP que vigiasse discretamente a entrega, para a eventualidade de algo correr mal. É que já teria havido conflitos anteriores entre o casal.
Assim, agentes da Divisão de Investigação Criminal (DIC) posicionaram-se nas imediações e assistiram a tudo. O graduado da PSP terá adoptado um comportamento agressivo, agarrando a juíza pelo pescoço, antes de a agredir a pontapé. A filha terá ficado em pânico ao presenciar a cena. Os elementos da DIC entraram de imediato em acção e acabaram por deter o colega de profissão.
O incidente gerou alarido na zona, mas foi resolvido em poucos minutos e sem grande aparato. O funcionário de um estabelecimento recordou ter começado por ouvir gritos e, que, pouco depois, deparou com a detenção.
"Vi um homem com as mãos atrás das costas, possivelmente algemado, a ser levado para um carro por dois polícias à civil. Um dos agentes exibiu a carteira ao ser abordado por uma pessoa que o questionou", referiu a mesma fonte, lembrando que, antes da intervenção, os elementos policiais estavam "à espera" junto a uma loja de venda de bicicletas.
Alguns moradores e comerciantes contactados pelo JN disseram desconhecer qualquer tipo de ocorrência, manifestando mesmo alguma surpresa.
O polícia detido recolheu entretanto às celas da PSP, na Bela Vista (Porto), onde permanecerá até ser presente, amanhã, a tribunal. Ao que foi possível apurar, após a detenção, disse estar a sentir-se mal e pediu para ser assistido no hospital.»
in JN online, 11-4-2010
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