«Sónia Moreira e a amiga e ex-colega Sílvia Marques Bom, ex-procuradoras do DIAP de Lisboa que foram expulsas do Ministério Público, começam hoje a ser julgadas na 4.ª Vara Criminal de Lisboa pelos crimes de falsificação de documento, acesso ilegítimo a informação privilegiada e abuso de poder.
Em causa estão pesquisas que terão feito na base de dados do Ministério Público sobre informações pessoais e sigilosas de 469 pessoas, entre elas juízes, procuradoras e diretores da Polícia Judiciária. Mas também dezenas de pesquisas feitas no sistema de gestão de inquéritos do MP (que regista os processos-crime). Dados confidenciais que Sónia Moreira e Sílvia Marques Bom terão passado a outro arguido neste processo, José Lorosa de Matos, burlão cadastrado que terá seduzido as duas, em tempos diferentes, fazendo-se passar por falso inspetor da PJ/Interpol, segundo a acusação a que o DN teve acesso.
Lorosa de Matos estava fugido da cadeia de Pinheiro da Cruz quando conheceu as então magistradas do DIAP de Lisboa, Sónia em finais de 2004, e Sílvia em 2008.»
Fonte: DN online, 09-01-2014
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