«O Tribunal da Relação de Lisboa recusou, esta quinta-feira, a extradição do norte-americano George Wright. Naturalizado português, está fugido às autoridades dos EUA desde 1970, há 41 anos.
- George Wright a chegar a casa, a 14 de Outubro, para ficar em prisão domiciliária -
O Ministério Público colocou-se ao lado da defesa de George Wright, que tem nacionalidade portuguesa, defendendo a sua não extradição para os Estados Unidos.
Esta decisão é recorrível para o Supremo Tribunal de Justiça (STJ), mas o recurso só pode ser interposto caso alguém ou alguma entidade se constitua assistente no processo.
George Wright, naturalizado português, está em prisão domiciliária com pulseira electrónica desde 14 de Outubro, por decisão do Tribunal da Relação de Lisboa a aguardar decisão do pedido de extradição das autoridades do EUA.
Detido a 26 de Setembro pela Polícia Judiciária (PJ) e procurado há 41 anos pelas autoridades norte-americanas, George Wright, de 68 anos, vive em Portugal com o nome de José Luís Jorge Santos. Opôs-se à extradição para os EUA, de onde fugiu há 41 anos.
Portugal e os Estados Unidos têm um acordo de extradição, mas isso não impede que os arguidos possam contestar a sua transferência, já que o procedimento não é automático e tem de ser apreciado por um juiz de um tribunal superior.
Wright foi condenado pelo homicídio, em 1962, de Walter Patterson, o proprietário de uma bomba de gasolina em Wall, Nova Jérsia, um veterano da II Guerra Mundial e pai de dois filhos.
O condenado terá também cometido vários assaltos à mão armada no mesmo ano e com a ajuda de três cúmplices, que também foram detidos na altura.»
in JN online, 17-11-2011
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