terça-feira, 25 de setembro de 2012

Polícia Judiciária faz buscas a casas de Mário Lino, António Mendonça e Paulo Campos, membros do Governo de José Sócrates

«A Polícia Judiciária efetuou, esta terça-feira, buscas nas casas dos ex- ministros das Obras Públicas, Mário Lino e António Mendonça, e do ex-secretário de Estado Paulo Campos.

De acordo com fonte judicial, foram também realizadas buscas na casa de uma vogal do conselho de administração das Estradas de Portugal e ex-adjunta de António Mendonça.

As buscas foram efetuadas no âmbito de um inquérito crime às Parcerias Público Privadas, a decorrer no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) e tinham por objetivo a procura e apreensão de documentos.

Mário Lino não comenta

O antigo ministro das Obras Públicas, do Governo de José Sócrates, Mário Lino escusou-se, esta terça-feira, a comentar as buscas realizadas à sua casa no âmbito do inquérito-crime às Parcerias Público-Privadas (PPP).

"Sobre processos que decorrem na Justiça não faço declarações", disse o antigo governante à Lusa, quando questionado sobre as buscas efetuadas.

A TVI contactou António Mendonça, que sucedeu a Mário Lino no Ministério das Obras Públicas, que confirmou a notícia, sem fazer mais comentários.

A Lusa tentou, sem sucesso, contactar o ex-secretário de Estado das Obras Públicas Paulo Campos.

A Polícia Judiciária efetuou, esta terça-feira, buscas nas casas dos ex- ministros das Obras Públicas, Mário Lino e António Mendonça, e do ex-secretário de Estado Paulo Campos, confirmou à Lusa fonte judicial.

De acordo com a mesma fonte, foram também realizadas buscas na casa de uma vogal do conselho de administrção das Estradas de Portugal e ex-adjunta de António Mendonça.

As buscas foram efetuadas no âmbito de um inquérito crime às Parcerias Público Privadas, a decorrer no Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) e tinham por objetivo a procura e apreensão de documentos.

Em junho passado, o procurador-geral da República, Pinto Monteiro, disse que o Ministério Público está a investigar "há mais de um mês" as Parcerias Público-Privadas (PPP) rodoviárias.

"Isso está mais do que esclarecido, as perguntas são sempre repetidas, alguém anda distraído, isso está a ser investigado há mais de um mês", afirmou então Pinto Monteiro, que falava à imprensa à margem de um colóquio a decorrer na Universidade Católica Portuguesa.

Em maio, foi constituída uma comissão parlamentar de inquérito à contratualização, renegociação e gestão de todas as PPP do setor rodoviário e ferroviário.

A comissão de inquérito resulta de duas iniciativas: uma do PSD e do CDS, que previa uma comissão de inquérito às PPP rodoviárias renegociadas em 2010, e outra do Bloco de Esquerda (BE), que propunha uma comissão que analisasse todas as PPP do setor rodoviário, ferroviário e da saúde.»
 
 
 
 
in JN online, 25-9-2012

domingo, 16 de setembro de 2012

Costa de Caparica, Almada: Brasileira Leia Oliveira que matou a tiro o marido Leo França, também brasileiro, diz que só quis proteger a filha

 
«Leia Oliveira, presa por ter matado o marido a tiro, sexta-feira, em Almada, confessou às autoridades que o marido lhe terá dito que se a filha de dois anos não ficasse com o pai, não ficava com ninguém.
 
 
- Léo Magno França -
 

A ameaça da morte e a alegada violência doméstica foram as razões apresentadas pela cabeleireira, imigrante brasileira de 33 anos, para ter disparado uma caçadeira de canos serrados, acabando por matar o marido, Leo França, também brasileiro, de 23 anos.
 
Uma vizinha do casal, na Avenida do Movimento das Forças Armadas, na Costa de Caparica, Almada, disse ao JN que os gritos em casa do casal eram frequentes, chegando ao ponto de Leo França gritar e insultar a filha.
 
A detida disse ainda à Polícia que Leo a agredia e à filha, o que acabou por precipitar um divórcio que nunca foi assinado. Fonte policial referiu que, durante a tarde de anteontem, o casal esteve na Conservatória do Registo Civil, em Almada, onde Leo teria de dar a morada do Brasil e assinar o divórcio. Perante a recusa do marido, Leia foi buscar uma caçadeira e matou-o a tiro.
 
Caçadeira por 500 euros
 
Dois dias antes, Leia Oliveira entregou 250 euros a um traficante de armas, e mais 250 na manhã de sexta-feira, altura em que o traficante entregou a caçadeira à cabeleireira. A arma terá vindo da zona de Santarém.
 
A compra da caçadeira antes da sexta-feira à tarde é a principal razão para as autoridades considerarem estar- -se perante um homicídio premeditado.»



Texto in JN online, 16-9-2012
Foto de Léo Magno França in Jornal Correio do Vale

sábado, 15 de setembro de 2012

Jorge Vicente reformado da GNR de Santarém apanhado a roubar

  
«Reformado da GNR há cerca de dois anos, Jorge Vicente, 54 anos, dedicou-se ao furto de carteiras. Comprou uma autocaravana e, com a esposa, percorria as feiras e mercados do País. Em Agosto, o casal, residente no Entroncamento, foi detido pela GNR, em Caminha, com 17 mil euros. O militar foi reconhecido por antigos colegas do posto da GNR de Santarém, onde prestou serviço. Está em parte incerta.
 
 
 
- Jorge Vicente -



A GNR já abriu um processo disciplinar para expulsar o antigo militar, que deixará de receber a pensão de reforma de cerca de 1300 euros.
 
Jorge Vicente foi detido em flagrante, após sete queixas por furtos de carteiras na feira de Caminha, a 22 de Agosto. Numa busca realizada à autocaravana, que o casal utilizava para fazer as deslocações, o Núcleo de Investigação Criminal (NIC) da GNR de Viana do Castelo apreendeu 17 mil euros em notas de 5, 10 e 20.
 
No interior da viatura, que não ficou apreendida por estar registada em nome da filha menor, a GNR apreendeu diverso vestuário de dissimulação, chapéus e lenços, que Jorge Vicente e a mulher, de 50 anos, utilizavam na prática dos crimes.
 
O casal acabou por ser libertado, por ordem do Tribunal de Caminha, com a medida de coacção mais leve – Termo de Identidade e Residência. Não voltaram a ser encontrados.
 
Foi uma fotografia, que o NIC de Viana divulgou internamente, que permitiu o reconhecimento do guarda. Antigos colegas de um posto da GNR, em Santarém, onde Jorge Vicente prestou serviço, reconheceram-no de imediato, lançando um alerta a nível nacional.
 
Enquanto esteve no activo, Jorge Vicente enfrentou vários processos por furto e desvio de dinheiro. Todos foram arquivados.»

 
 
in CM online, 15-9-2012

Costa da Caparica, Almada: Léia Oliveira matou o marido Léo Magno França por este recusar o divórcio

 
«Passaram a tarde na Conservatória de Almada, onde Léia Oliveira, 33 anos, tinha levado o marido Léo Magno França, 23 anos, para assinar o divórcio. Na mala, a mulher, que era vítima de violência doméstica, trazia uma caçadeira de canos cerrados. Como o homem se recusou a assinar, abateu-o à porta da conservatória e entregou-se à PSP.


- Léo Magno França -

 
Esta sexta-feira, a cabeleireira e o marido decidiram ir à 2.ª Conservatória do Registo Civil de Almada, onde iriam assinar o divórcio. Léo e Léia estavam casados há cinco anos e tinham um bebé de dois, mas o casal já não se entendia. A mulher sofria de violência doméstica e já se tinha queixado várias vezes à PSP, na Costa da Caparica, onde viviam. "Ele era muito agressivo e tratava-a mal. Ouviam-se muitos gritos e insultos e ela sempre aguentou sem nunca se queixar", disse ao JN um vizinho do casal.

Caçadeira na mala

Ao que o JN apurou, a criança foi ontem entregue à irmã de Léia, para que ela e o marido fossem à conservatória. Mas naquele local, Léo recuou, já não queria assinar o divórcio e passou a tarde em avanços e recuos. Terá mudado de opinião dizendo, ora que assinava os documentos, ora que não assinava. A atitude do desempregado, que durou até ao encerramento dos serviços, enfureceu Léia. Quando saíam os dois da conservatória, a mulher baleou o marido com a caçadeira de canos cerrados sacada da mala que trazia com ela, o que indicia que já premeditara o crime.

O disparo assustou muita gente na movimentada Praça São João Baptista, em Almada. "Ouviu-se um estrondo e foi muita gente para perto do corpo", disse, ao JN, uma moradora.

A PSP chegou rapidamente ao local e deteve a mulher que não ofereceu resistência. Foi para a esquadra do Pragal, onde confessou tudo à PJ.

À saída da conservatória, Léo disse à mulher que jamais assinaria o divórcio e ameaçou fugir este fim de semana para o Brasil. Para Léia foi insuportável saber que a custódia do bebé de dois anos nunca iria ser resolvida. Sacou a caçadeira e abateu o marido.»



Texto in JN online, 15-9-2012
Foto de Léo Magno França in Jornal Correio do Vale

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Almada: Brasileira matou com tiro de caçadeira o marido também brasileiro


«Uma mulher de 33 anos matou às 16h30 desta sexta-feira o marido, dez anos mais novo, a tiro de caçadeira. O crime ocorreu na Praça São João Baptista, em Almada, junto à 2.ª Conservatória do Registo Civil.
 
 
- Léo Magno França, 23 anos, abatido a tiro pela mulher -
 

Ao que o CM apurou, o casal, de nacionalidade brasileira, tinha problemas de violência doméstica, que terão motivado o homicídio.
 
O corpo do homem de 23 anos permanece no local, à espera que chegue o delegado de saúde para confirmar o óbito. Agentes da PSP estão a preservar o local do crime, para que a Polícia Judiciária possa recolher provas.
 
A autora do disparo fatal foi levada para a esquadra do Pragal, onde irá prestar depoimento. Deverá ser presente a juiz na manhã de sábado.»



 
Texto in CM online, 14-9-2012
Foto de Léo Magno França in Jornal Correio do Vale

Valentim Loureiro vai perder o mandato de presidente da Câmara de Gondomar


«O Ministério Público (MP) vai executar a condenação dos arguidos do processo principal do Apito Dourado, devendo Valentim Loureiro ser notificado nos próximos dias da perda de mandato de presidente da Câmara de Gondomar.

Condenação no processo Apito Dourado, decretada pela Relação do Porto, implica afastamento imediato da presidência da Câmara.

Segundo o SOL apurou, a execução da sentença surge no seguimento da decisão do Tribunal Constitucional (TC) que rejeitou liminarmente o recurso do autarca e antigo presidente do Boavista.

Valentim Loureiro invocava que é inconstitucional a pena de perda de mandato automática, decretada pelo Tribunal da Relação do Porto em 2010, por 25 crimes de abuso de poder. O autarca pretendia que essa condenação apenas tivesse efeitos em relação à data dos crimes pelos quais foi condenado (2003) e não em relação ao mandato que desempenha no presente. E contestava igualmente a condenação em três anos e dois meses de prisão (pena suspensa).

Indeferido o recurso pelo TC, o processo voltou ao Tribunal de Gondomar, cabendo agora ao MP executar as condenações. Além da perda de mandato, Valentim Loureiro terá de pagar 30 mil euros – devidos pela pena de 300 dias de multa em que foi condenado.

As penas dos outros arguidos serão igualmente executadas. José Luís Oliveira – vice de Valentim na Câmara e ex-presidente do clube local – foi condenado pela Relação em três anos de prisão (pena que fica suspensa por igual período), por crimes de abuso de poder e corrupção desportiva.

Por seu turno, Pinto de Sousa, ex-presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol, tem uma pena de dois anos e três meses de prisão (suspensa por igual período), relativa a crimes de abuso de poder.

Outros arguidos no processo têm pendente o pagamento de multas – como os árbitros António Eustáquio (735 euros), Licínio Santos (840 euros) e João Pedro Macedo (720 euros), bem como os antigos dirigentes da arbitragem da Federação Luís Nunes da Silva (três mil euros) e Fernando Tavares da Costa (nove mil euros).

Processo parado um ano

O caso Apito Dourado começou em 2003, numa investigação do Ministério Público (MP) e da Polícia Judiciária de Gondomar, coordenada pelo procurador Carlos Teixeira, sobre centenas de crimes de corrupção, envolvendo dirigentes desportivos e árbitros. A investigação deu origem a cerca de 70 inquéritos em todo o país.

O processo principal, contra 24 arguidos, decorreu em Gondomar. O julgamento terminou em Julho de 2008, tendo os arguidos recorrido para a Relação de Lisboa, que confirmou a generalidade das condenações, em Março de 2010.

O processo esteve depois parado cerca de um ano, sem a secretaria da Relação dar andamento aos recursos para o TC -  interpostos pelos arguidos – uma situação que originou uma participação do Conselho Superior da Magistratura ao Conselho de Oficiais de Justiça, que abriu um inquérito disciplinar para apurar o que se passou.»
 
 
 
por Felícia Cabrita
in SOL online, 14-9-2012

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Vila Nova de Gaia: Inquilino matou senhoria com tiro na cabeça em Gulpilhares

 
«Um homem de 52 anos matou a senhoria, após uma discussão, esta manhã de quinta-feira, em Gulpilhares, Vila Nova de Gaia.

O incidente ocorreu pelas 9.20 horas, na Rua Salvador Brandão, em Gulpilhares.
 
Após discutir com a senhoria, o homem, de 52 anos deu um tiro na cabeça da senhoria.

Após o disparo, o homem entregou-se na PSP de Valadares.»




in JN online, 13-9-2012

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Regadas, Fafe: Fabiana Teixeira, prostituta, encontrada morta no monte com bala na cabeça


«Uma prostituta, de 37 anos, foi encontrada morta, esta terça-feira à noite, com uma bala na cabeça, num monte no lugar de Regadas, em Fafe.

Cerca das 21 horas amigos da vítima, preocupados com a sua ausência, deslocaram-se ao local onde habitualmente se dedicaria à prostituição e encontraram o corpo. Alertaram de imediato a GNR, que contactou a PJ de Braga.

A vítima, Fabiana Teixeira, de 37 anos, encontrava-se a trabalhar, há cerca de dois meses, na zona de Fafe/Felgueiras e não lhe eram conhecidos inimigos.

Os amigos disseram às autoridades que a vítima costumava andar com uma mochila e um telemóvel, que desapareceram. De igual modo, não foi encontrada nenhuma arma perto do corpo.

Após a descoberta do cadáver, e apesar de a GNR ter isolado a cena, juntaram-se no local diversos amigos da vítima.»



in JN online, 12-9-2012

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Lousada: Joaquim Gaspar Faria Moreira ficou dois dias com a mulher Cristina Maria Pereira Pinto Vieira que matou antes de se suicidar em Cernadelo

«Nos últimos cinco anos, Cristina Maria Pereira Pinto Vieira, 40 anos, foi agredida quase diariamente pelo companheiro Joaquim Gaspar Faria Moreira, 32 anos, na casa que partilhavam. Esta segunda-feira, cerca das 19 horas, foi encontrada morta na cama. Joaquim estava também sem vida, com o pescoço preso a uma corda.

Tudo indica que o homem espancou a mulher até à morte e deixou-a na cama, mais de 48 horas, até se enforcar.

Ontem, os familiares estranharam a ausência do casal. E foi o filho mais velho de Cristina, de 24 anos, o senhorio do casal e ainda um familiar que arrombaram a porta da habitação de Cernadelo, em Lousada, encontrando um cenário macabro.

"Estava combinado ela vir a minha casa fazer umas horas de limpeza, no sábado. Como não apareceu, fui à casa de familiares deles a Caíde de Rei, que me disseram que já não viam o casal há 15 dias. Hoje [ontem] telefonei à GNR e foi quando soubemos o que se tinha passado", explicou, ao JN, Alfredo Leal Faria, senhorio do casal.

Não recolheram o pão

Também os vizinhos estranharam o facto de ver um saco com pão, diariamente deixada pelo padeiro à porta de casa de Cristina e Joaquim. Ontem, ninguém levantou o pão e não se ouviram os barulhos do costume.

Na passada sexta-feira, os vizinhos ouviram gritos mais fortes que o habitual, pelo que é possível que o homicídio tenha acontecido quatro dias antes dos cadáveres serem encontrados. No sábado, o telemóvel da mulher estava estranhamente desligado, quando a mulher do senhorio ligou para Cristina na tentativa de saber por que é que ela não tinha ido trabalhar.

Ligaram, então, para Joaquim, que alegou estar em Caíde de Rei, uma freguesia próxima, onde ele tinha família. Mas lá não tinha estado. Tudo isso leva a crer que Joaquim matou a mulher na sexta-feira passada e se tivesse suicidado dois dias depois, domingo. Por isso, ficou com o cadáver da mulher na cama durante 48 horas, antes de se suicidar.

Depois da chegada da GNR, o local foi isolado. Uma brigada dos Homicídios da Polícia Judiciária do Porto foi ao local examinar os corpos e recolher vestígios que poderão determinar a hora exata da morte de Cristina e Joaquim. Os cadáveres foram removidos, cerca das 23,30 horas, para o Instituto de Medicina Legal que funciona no hospital de Penafiel para serem autopsiados.»


 
in JN online, 11-9-2012

Resende: Fernando Rodrigues assassinou o irmão Carlos Alberto por ciúmes em Silvas, S. Martinho de Mouros

 
«Os dois irmãos andavam zangados há anos por causa de partilhas. Mas, ultimamente, o mais velho desconfiava que a mulher o traía precisamente com o irmão, que o matou a tiro junto a casa, em Resende.

"O Carlos julgava que o meu marido andava com a mulher dele, que é minha irmã. Há uma semana, já andaram à porrada um com o outro por causa disso, mas já andavam zangados há anos devido às partilhas da casa. Quando fui levar o lixo, o meu cunhado, que já devia estar bêbado, começou a insultar-me, bateu-me com um ferro e deu-me pontapés. O meu marido apercebeu-se e pegou na caçadeira e matou-o. Depois foi entregar-se à GNR".
 
Foi desta forma que Ana Sofia Vieira, mulher do homicida Fernando Rodrigues, que assassinou o irmão, anteontem à noite, em S. Martinho de Mouros, em Resende, explicou, ao JN, as circunstâncias em que o cunhado, Carlos Alberto, 46 anos, foi morto.

A mulher não tem dúvida de que o marido, entretanto detido pela Polícia Judiciária, foi defendê-la das agressões. "Ele estava com um ferro e uma faca. Ainda fiquei com marcas de tanto me bater. Depois fez-se ao meu marido, que teve de lhe dar o tiro para ele não me matar. Ele ainda lhe gritou que era um corno e que o ia matar. Ao ouvir isso, o meu marido passou-se", afirmou Ana Sofia, mãe de quatro filhos menores, que chorava com a possibilidade do marido ir para a cadeia. Fernando foi intercetado pela GNR de Resende quando se dirigia para o posto e a caçadeira foi apreendida. Detido pela PJ, foi levado ao juiz que decretou prisão preventiva.
 
Já a viúva, que ontem foi para a casa da mãe, com a filha de 14 anos, por não aguentar ficar onde o marido tinha sido assassinado na véspera, estava inconsolável. "Quando cheguei à beira dele, já não se mexia. Ele não ia fazer mal a ninguém nem tinha nenhum ferro nas mãos. Apenas ia à garagem buscar uma garrafa de cerveja e foi morto", disse, ao JN, Augustinha Vieira, que estava dentro de casa quando o marido foi assassinado.

O homicídio aconteceu no isolado lugar de Silvas, onde apenas vivem 27 pessoas. Todas as semanas, os dois irmãos, que vivem na mesma casa com as respetivas famílias (uma no primeiro andar e a outra no rés-do-chão), arranjavam um motivo para discutir. A casa era do pai e os dois irmãos ocuparam-na há muitos anos, com as mulheres, que também são irmãs.

Desde esse tempo que não se dão. Há uma semana, envolveram-se em agressões mútuas, depois de Carlos ter dito à mulher do irmão que Fernando era amante da Augustinha. Ana Sofia não acreditou, mas a suposta relação e as acusações deixaram profundas mágoas tanto em Carlos como em Fernando.

Na terra, os vizinhos, que rejeitam a teses do crime passional, apenas encontram uma explicação: as zangas por causa da disputa da casa.»




in JN online, 11-9-2012

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Barcelos: Homem morto a tiro pelo cunhado em Fornelos

 
«Um homem, de 67 anos, de Vila Seca, Barcelos, foi assassinado, esta quinta-feira de manhã, em Fornelos, Barcelos.

O agressor, alegadamente um cunhado da vítima, terá disparado um tiro no meio de um campo de milho, na Rua da Igreja. A vítima teve morte imediata e o alegado autor dos disparos entregou-se, mais tarde, à GNR de Barcelos.

No local do crime estão concentrados diversos familiares da vitima, que não encontram explicações para o crime. O corpo ainda está no local, aguardando-se a chegada da Polícia Judiciária.»




in JN online, 06-9-2012

Mata Mourisca, Pombal: Joaquim Gomes matou irmão e cunhada por causa de terrenos em Boieiros


«Questões ligadas a terrenos agrícolas poderão estar na origem do duplo homicídio ocorrido esta quarta-feira, pelas 20.15 horas, na pequena aldeia de Boieiros, freguesia de Mata Mourisca, Pombal.

Joaquim Gomes, 53 anos, disparou três tiros de caçadeira e matou o irmão, José, de 60 anos, e a mulher deste, cuja idade e identidade não foi possível apurar. Apenas que é originária de Trás-os-Montes.

O casal de emigrantes em França - onde também vivem as duas filhas - tinha chegado à aldeia no último sábado para um período de férias. José trabalhava numa empresa de transportes internacionais. Segundo alguns vizinhos, estariam alojados em casa de uma irmã, também residente na aldeia.

Durante quarta-feira, as duas vítimas estiveram em casa de Joaquim e acabaram mortos a tiro de caçadeira à porta da garagem.

"Ouvi primeiro um tiro e pensei que alguém andava a matar as galinhas. Depois ouvi mais dois tiros", contou um vizinho, acrescentando que viu Joaquim a sair de casa, montado numa bicicleta, instantes depois dos disparos. De facto, o homicida foi entregar-se no posto da GNR da Guia, onde confessou ter morto a família.

Ainda segundo a vizinhança, o homicida esteve emigrado nos Estados Unidos durante anos e seria "muito habilidoso a trabalhar com pedra". Solteiro, vivia sozinho na moradia que construiu na aldeia. "Ele andava sempre de bicicleta ou a pé, com a foice às costas", contou outra moradora, revelando que Joaquim "falava sozinho e ria-se à gargalhada "também sozinho".

O crime está a ser investigado pela Policia Judiciária de Coimbra, que chegou ao local já depois das 22.30 horas. O suspeito deverá ser presente ao tribunal de Pombal, amanhã de manhã, e os corpos seguiram para o gabinete médico-legal da Figueira da Foz.»




in JN online, 06-9-2012

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Olhão: Maria José Costa assassinada à pancada em casa


«Uma mulher de 48 anos foi encontrada morta em casa, com sinais de agressões, ontem de manhã, em Olhão. A vítima estava separada do marido e o corpo estava estendido no chão do quarto da residência.
 
Segundo a Polícia, Maria José Costa tinha marcas de ter sofrido pancadas fortes na cabeça. A vítima é natural de Vila Nova de Gaia e não era vista há alguns dias pelos amigos, o que os levou a dar conta do seu desaparecimento à PSP.
 
Uma das últimas pessoas a ver Maria José Costa foi o ex-companheiro de quem estava separada. Foram vistos a tomar café. A Polícia Judiciária está a investigar o caso.»



in CM online, 04-9-2012

Serzedo, Gaia: Paulo ‘Batatela’ matou a tiro namorada Paula Guedes


«Estavam zangados e ontem Paulo ‘Batatela’ foi a casa de Paula Guedes para conversar. Mas acabou por a matar com um tiro na cabeça e outro nas costas, no jardim da casa onde a vítima vivia com a mãe, em Serzedo, Gaia. Depois entregou-se na PSP de Valadares.
 
"Estava na sala e ouvi um tiro. Vim à varanda e ouvi logo um segundo disparo", contou ao ‘CM’ um vizinho da vítima. Paula Guedes, de 49 anos, divorciada e mãe de um jovem de 14 anos, mantinha uma relação amorosa com Paulo ‘Batatela’, de 50 anos. A zanga, que durava há uma semana, terminou ontem da pior maneira.»


 
in CM online, 04-9-2012

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Boticas, Vila Real: Homem mata mulher com tiro de pistola em Alturas de Barroso-Atilho

 
«Um homem matou esta segunda-feira de madrugada a mulher com um tiro de pistola, na aldeia de Alturas de Barroso-Atilho, em Boticas, Vila Real, tendo fugido de seguida e encontrando-se a monte.
 
Fonte do Comando-geral da GNR adiantou à agência Lusa que o homicídio ocorreu cerca da 1 horas quando o homem "desferiu um tiro de pistola na cara da mulher, depois de a ter agredido com vários golpes na cara e no pescoço com um objeto perfurante", desconhecendo-se para já os motivos.
 
De acordo com a GNR, que ainda não tinha pormenores sobre a idade do agressor e da vítima, o alegado homicida fugiu e está a monte, "provavelmente armado", tendo sido já mobilizado um dispositivo para o localizar.»



 
in JN online, 03-9-2012

domingo, 2 de setembro de 2012

Lagos: Professor Álvaro Lourenço suicidou-se em falésia após matar a ex-mulher professora Deolinda Devesa


«O professor que na tarde de sábado matou a ex-mulher a tiro numa rua de Lagos suicidou-se às 00h30 deste domingo, quando viu as luzes dos automóveis da PSP e da Polícia Marítima que se aproximavam do local onde se encontrava, numa falésia junto à Estrada da Ponta da Piedade, à saída da cidade algarvia.
 
O cadáver foi encontrado junto ao automóvel de Álvaro Lourenço, de 60 anos, um Honda Jazz Preto que utilizou para fugir depois de matar a ex-mulher, Deolinda Devesa, de 51 anos, num jardim da rua de Ceuta, em Lagos.
 
Junto ao corpo estava a pistola que o professor aposentado usou para matar a mulher e para cometer suicídio. Os agentes policiais que tentavam capturá-lo ouviram um único tiro ao aproximarem-se da viatura.
 
Depois do homicídio, várias forças policiais iniciaram uma operação para encontrar Álvaro Lourenço. Enquanto a PSP percorria a cidade de Lagos, a Polícia Marítima tentou localizá-lo junto às praias do concelho, desconfiando que este iria suicidar-se.»



in CM online, 02-9-2012

Fafe: Marido descobre traição e atira a matar

 
«Uma traição que, por milímetros, não acabou em tragédia. Um homem disparou dois tiros na direcção de um automóvel,estacionado junto à capela de S. Salvador, em Armil, Fafe, atingindo o casal que se encontrava no interior do carro.
 
Ao que o CM apurou, o atirador será o marido de uma mulher de cerca de 30 anos, que, naquele momento, se encontrava na companhia de um elemento do corpo activo dosBombeiros Voluntários de Fafe.
 
Tomado pelos ciúmes, o homem disparou, partindo doisvidros da viatura. De seguida, fugiu do local, sendo procurado pelas autoridades. A PJ de Braga investiga o caso.
 
Os tiros, presumivelmente de pistola, foram efectuados por volta das 23h00 de sexta-feira, tendo um deles atingido a mulher num ombro e outro rasgado um braço ao bombeiro. Ambos receberam ontem alta do Hospital de Guimarães.
 
Foi o próprio voluntário que telefonou a pedir socorro, tendo estado no local os Bombeiros de Fafe, a VMER de Guimarães, a GNR e, mais tarde, a Polícia Judiciária.
 
Imediatamente após os disparos, que foram seguidos, asvítimas abandonaram a viatura, que tinha os bancos reclinados,e esconderam-se nas imediações da capela, com receio de mais tiros.
 
No entanto, o atirador, que as autoridades ainda não identificaram, mas que suspeitam ser o marido da vítima do sexo feminino, colocou-se em fuga.
 
"Aquilo que nos parece é que os disparos foram feitos para atingir mortalmente a rapariga", disse ao CM fonte da investigação. A viatura foi apreendida pela PJ, para realização de exames periciais.
 
O Monte de S. Salvador, na freguesia de Armil, em Fafe, é um local isolado e onde, sobretudo à noite, costumam parar alguns casais de namorados.»



in CM online, 02-9-2012

sábado, 1 de setembro de 2012

Lagos: Professor mata mulher a tiro e foge



«Um homem de 55 anos, professor de Economia e Matemática, terá assassinado nesta tarde de sábado a mulher, de quem estava separado há três anos, disparando cinco tiros de pistola. De seguida fugiu do local do crime, no centro de Lagos, encontrando-se ainda em parte incerta.
 
O casal estava separado há três anos e tinha em comum uma filha de 25 anos, mas o professor pretenderia vingar-se da mulher, que também dava aulas numa escola secundária de Lagos.
 
A PSP e a Polícia Judiciária estiveram no local a recolher provas e têm em curso uma operação para capturar o alegado homicida.
 
Segundo vizinhos ouvidos pela SIC Notícias, o homem sofreria de depressão e estaria a ter acompanhamento psicológico.»



in CM online, 01-9-2012

Hugo Martins, vereador da Câmara de Odivelas, foi detido por agressões a patrulha da GNR

 
 
«O vereador da Câmara de Odivelas, Hugo Martins, foi detido hoje pelas 8.30 horas depois de se envolver num acidente em Vale de Éguas, Almancil, no Algarve.
 
 
 



Segundo fonte policial, o autarca, também líder da concelhia do PS de Odivelas, não terá respeitado um sinal de stop e embateu num automóvel provocando dois feridos ligeiros. A mesma fonte refere que o vereador, número três da autarquia de Susana Amador, terá agredido os agentes da GNR que acorreram ao local.

Hugo Martins, que se recusou a fazer o teste de alcoolémia, foi algemado e detido no posto da GNR de Loulé, por ordem do Ministério Público, onde vai ficar até segunda-feira, altura em que será presente ao juiz.

Já em 2009, na circular externa de Lisboa, o vereador tinha sido detido com 1.67 gramas por litro de sangue e por agredir agentes da GNR. Nessa altura, Hugo Martins negou as agressões num processo que se revelou inconsequente.»



in JN online, 01-9-2012