segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Loures: Condenação de GNR com voto contra da juíza-presidente



«A juíza que presidiu ao julgamento do GNR de Loures, condenado a nove anos de prisão por ter matado um jovem em 2008, votou contra o acórdão, por considerar que o homicídio foi por negligência e não com dolo.

No acórdão a que a agência Lusa teve acesso, a juíza-presidente juntou uma declaração de voto, em que sustentou que "a conduta do arguido Hugo Ernano preenche o tipo do homicídio por negligência", na forma "grosseira".

Entendeu a juíza Sónia Moura que o militar da GNR Hugo Ernano teve "conduta culposa merecedora de um juízo de reprovação ético-social, por ter demonstrado uma atitude descuidada perante o dever-ser jurídico-penal" quando disparou contra a carrinha onde o jovem de 13 anos seguia com o pai, perseguido por assalto a uma vacaria em Santo Antão do Tojal, em Loures.

Na declaração de voto vencido, a juíza-presidente sublinhou que a carrinha perseguida transportava outro indivíduo que acompanhava o pai da criança, mas que a intenção do GNR em disparar "não era causar qualquer dano a quem se encontrava no interior da carrinha, mas apenas imobilizá-la".

Por isso, Sónia Moura justificou a não existência de dolo eventual, pelo qual foi condenado Hugo Ernano, porque "o agente não previu a possibilidade de ocorrer a morte de uma pessoa em resultado da sua conduta".

A magistrada também observou que, "ao disparar sobre a carrinha, ainda que sobre os pneus, o arguido agiu sem o cuidado a que estava concretamente obrigado", pelo que considerou que "o dever de cuidado violado pelo arguido resulta da experiência comum das autoridades policiais".

De resto, a desqualificação do crime de homicídio com dolo eventual para negligente foi pedida pelo advogado de Hugo Ernano, Ricardo Serrano Vieira, nas alegações finais.

O GNR foi condenado na passada quinta-feira a nove anos de prisão e ao pagamento de indemnização de 80 mil euros à família da vítima.

Sandro Lourenço, o pai da criança, que estava evadido do Centro Prisional de Alcoentre e conduzia a carrinha em fuga, foi condenado a dois anos e 10 meses de prisão efetiva pelos crimes de resistência e desobediência, prestação de falsas declarações e de coação sobre funcionários.

Durante a leitura do acórdão, a juíza relatora justificou a alteração da qualificação do crime com o facto de o tribunal entender que o militar da GNR "agiu com consciência dos riscos da sua ação".

O tribunal considerou que Hugo Ernano agiu de modo "inadequado e desajustado" e que revelou abuso de autoridade.»



Fonte: JN online, 28-10-2013

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Loures: Militar da GNR Hugo Hernano condenado a 9 anos de prisão por matar criança



«Hugo Hernano, militar da GNR que em 2008 matou um jovem de 12 anos durante uma perseguição, foi condenado a nove anos de cadeia por homicídio simples.
Os casos remontam a agosto de 2008, quando Sandro Lourenço levou o filho para um assalto a uma vacaria. Na fuga à GNR, Paulo Lourenço, de 12 anos, foi alvejado por um disparo feito pelo militar com o objetivo de parar a carrinha onde seguiam os ladrões.
O militar terá ainda de pagar uma indemnização de 60 mil euros à mãe da criança e outros 20 mil euros ao pai do menor que também foi condenado a dois anos e meio de cadeia por resistência e coação, desobediência e falsidade de declaração.
Na altura do crime, Sandro estava foragido de Alcoentre onde cumpria pena por roubos e quando foi preso apresentou uma identificação falsa. A defesa de Hugo Hernano já disse que ia recorrer.»



Fonte: CM online, 24-10-2013

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

João Vale e Azevedo expulso da Ordem dos Advogados






O Conselho de Deontologia de Lisboa da Ordem dos Advogados fez saber esta tarde, em edital, que foi cancelada a inscrição de João Vale e Azevedo por não possuir "idoneidade moral para o exercício da profissão". 

A decisão foi confirmada por acórdão do Conselho Superior e está em vigor desde 14 de Outubro. 

Segundo o edital, a expulsão é definitiva. 

O ex-presidente do Benfica está a cumprir pena de prisão na Carregueira por crimes económicos.




Fonte: CM online, 23-10-2013
Imagem Google

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Torres Vedras: Capturado o homicida do brasileiro Veraldino Teixeira


«A Polícia Judiciária deteve o homicida do homem de 55 anos que foi esfaqueado à porta de um bar em Casalinhos de Alfaiata, Torres Vedras, no domingo de madrugada. 

O Ministério Público já tem o processo e o homicida será levado hoje a juiz para aplicação das medidas de coação.»



Fonte: CM online, 22-10-2013

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Torres Vedras: Brasileiro Veraldino Teixeira morto à facada após rixa no bar 'Café Paris' em Casalinhos de Alfaiate


«Veraldino Teixeira, 55 anos, não gostou de ver a companheira com amigos. Seguiu-se uma discussão que acabou com a vítima espancada e esfaqueada.




A discussão começou cerca das 02h00 de ontem em plena pista de dança do bar Paris, em Casalinho de Alfaiata, Torres Vedras. Veraldino Teixeira, de 55 anos, foi ao estabelecimento procurar a companheira, Fátima, e começou a insultá-la quando a viu a falar com outros homens. Foi então que teve início a rixa, com Veraldino a ser espancado e esfaqueado até à morte.

Antes de ser agredido, o homem esfaqueou a companheira no ombro direito, mas esta rapidamente foi socorrida por amigos, que bateram em Veraldino e acabaram por o atacar com a sua própria faca. O homem ainda conseguiu andar, mas acabou por morrer a poucos metros do bar. Quando os bombeiros chegaram ao local, começaram por assistir a mulher, só depois é que foram avisados de que havia um homem caído no chão. Veraldino acabou por não resistir aos ferimentos. Várias pessoas foram identificadas pela GNR e depois encaminhadas para a Polícia Judiciária de Lisboa. O homicida está ainda a monte e é procurado pelas autoridades.»



Fonte: CM online, 21-10-2013

domingo, 20 de outubro de 2013

Torres Vedras: Brasileiro de 55 anos assassinado em Casalinhos de Alfaiate



Um homem de 55 anos de nacionalidade brasileira terá sido vítima de homicídio com uma arma branca, durante a madrugada deste domingo, na localidade de Casalinhos de Alfaiate, no concelho de Torres Vedras.

De acordo com fonte da GNR, o homem foi encontrado morto na via pública pelas 3.40 horas, sendo até agora desconhecido o paradeiro do alegado homicida.

Um outro homem ficou ferido e foi transportado ao hospital para ser assistido.

Os contornos do crime, que foi entregue à investigação da Polícia judiciária, estão ainda por apurar, segundo a GNR.



Fonte: JN online, 20-10-2013

sábado, 19 de outubro de 2013

Viana do Castelo: Aluno do Politécnico encontrado morto



A Polícia Judiciária de Braga está a investigar as circunstâncias da morte de um jovem de 22 anos, aluno do Politécnico de Viana do Castelo, que foi encontrado sem vida, ao final da tarde de sexta-feira, no apartamento onde residia, com outros estudantes, naquela cidade.

Ao que o JN conseguiu apurar, a vítima, natural de Barcelos e aluno da Escola de Tecnologia e Gestão, terá sido encontrada no quarto, por colegas, que alertaram as autoridades.

Ao local acorreram, de imediato, os bombeiros e o INEM. Porém, o óbito do jovem viria a ser confirmado no local. Cumpridas as formalidades legais, o corpo foi, depois, conduzido ao gabinete de Medicina Legal de Viana do Castelo, para realização de autópsia.

A PSP de Viana do Castelo tomou conta da ocorrência, mas a investigação transitou para a alçada da PJ, que recolheu ontem provas no local e ouviu alguns testemunhos.

A notícia da morte do jovem deixou em choque tanto a comunidade académica como inúmeros vizinhos do aluno, tendo vários colegas do estudante acorrido, ontem à noite, profundamente emocionados, à casa onde morava, no centro da cidade.



Fonte: JN online, 18-10-2013

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Advogado Arrobas da Silva condenado a quatro anos e meio de prisão efetiva por burla e falsificação de documentos



«O advogado Arrobas da Silva foi condenado a quatro anos e meio de prisão efetiva, por burla e falsificação de documentos, por fazer parte de um esquema de falsificação de cheques, envolvendo mais 44 arguidos.







"Ficaram provadas todas as situações que envolvem o arguido Arrobas da Silva. Provou-se que entregou cinco cheques seus ao grupo criminoso, que disponibilizou duas das suas contas para depósito dos cheques falsos, além de ter contacto próximo com o alegado líder do grupo", explicou o presidente do coletivo de juízes, durante a leitura do acórdão no Tribunal de Monsanto, em Lisboa.

Para o tribunal, a conduta "reiterada" do arguido foi "muito grave", razão pela qual decidiu aplicar a pena de prisão efetiva.

"Trata-se de uma culpa extremamente grave, tendo em conta a profissão que exerce. Desaconselha-se, com veemência, a aplicação da suspensão da pena pois, apesar de várias tentativas frustradas [para a obtenção do dinheiro proveniente dos cheques falsos], continuou a praticar os mesmos ilícitos", justificou o juiz presidente.

Ficou ainda provado para o tribunal que Arrobas da Silva deu "instruções" a uma das arguidas para o levantamento de um cheque de 420 mil euros, transação que não se veio a verificar, uma vez que o cheque tinha sido anulado.

Ao todo, o arguido tentou obter cerca de 645 mil euros, mas não beneficiou de nenhum dinheiro, uma vez que não se concretizou nenhuma das transações ilegais.

Arrobas da Silva foi condenado a três anos e meio por cada um dos dois crimes provados [burla qualificada na forma tentada e falsificação de documentos], mas em cúmulo jurídico o tribunal determinou a pena única de quatro anos e meio de prisão efetiva, tendo absolvido o advogado dos crimes de associação criminosa e branqueamento de capitais, à semelhança de todos os restantes arguidos.

À saída do tribunal, os jornalistas tentaram falar com o defensor de Arrobas da Silva, mas o seu advogado, João Nabais, entrou em passo acelerado na viatura de uma colega, arrancando rapidamente de Monsanto, sem prestar declarações.

Dos 45 arguidos, o tribunal absolveu nove e condenou outros 35. A pena maior - 10 anos de prisão - foi aplicada ao alegado líder do grupo e mentor do esquema.»



Fonte: JN online, 18-10-2013

São Miguel de Machede, Évora: Homem mata mulher a tiro de caçadeira e suicida-se em frente à neta de quatro anos em Courelas do Monte da Aldeia



Um homem matou, esta sexta-feira, a mulher com um tiro de caçadeira e suicidou-se de seguida com a mesma arma, perto de São Miguel de Machede, Évora, revelou fonte da GNR.

Fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Évora adiantou à Lusa que o homicídio seguido de suicídio ocorreu por volta das 11:00 no lugar de Courelas do Monte da Aldeia, na freguesia de São Miguel de Machede, no concelho de Évora.

O caso ocorreu na residência do casal, na casa dos 60 anos, indicou a fonte da GNR, acrescentando que no local encontrava-se uma criança de quatro anos, que é supostamente neta do homem e da mulher.

A mesma fonte disse desconhecer as razões que levaram o homem a matar a mulher e a suicidar-se de seguida.

No local, estiveram uma ambulância da corporação de bombeiros de Évora, uma Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) e a GNR.

A investigação passou para a alçada da Polícia Judiciária (PJ).




Fonte: JN online, 18-10-2013

Lisboa: Médica Mónica Moreira julgada por roubar joias



«Mónica Moreira, 49 anos, atacou funcionária de uma ourivesaria com gás pimenta.







Em vez de tirar dinheiro da mala para pagar as jóias  no valor de 7200 euros, que tinha escolhido na ourivesaria do centro comercial Roma, em Lisboa, a médica Mónica Moreira sacou de um gás pimenta com o qual atacou a funcionária. Foi a 26 de dezembro de 2011 que fez o assalto e foi detida. Ontem começou a ser julgada. O tribunal ordenou uma perícia psiquiátrica para apurar se tinha consciência do que estava a fazer.
Na primeira sessão, no Campus da Justiça, Lisboa, Mónica Moreira, 49 anos, contou que tem acompanhamento psiquiátrico há anos e que quando tentou roubar a ourivesaria Antiquorum, "estava descompensada, sofria de uma grave depressão, tinha alucinações".
A médica – que em abril de 2011 tinha sido afastada de um centro de saúde após ter auxiliado Armando Vara a passar à frente de vários doentes que aguardavam por consulta – explicou que no dia do roubo só queria dar um passeio com o filho de 15 anos, que ficou no exterior da loja.
Disse ter sofrido uma "alteração de humor e irritabilidade", face ao atendimento "indelicado" da empregada. O relatório determinará a sua imputabilidade ou inimputabilidade – o julgamento é interrompido até o documento estar pronto.»



Fonte: CM online, 18-10-2013

Gangue da Geórgia assaltou 37 casas e levou mais de 240 mil euros



O Ministério Público deduziu acusação contra 13 arguidos, todos estrangeiros, imputando-lhes a prática de, entre outros, crimes de furto qualificado concretizados em todo o país, revela a Procuradoria-Geral Distrital do Porto.

"Os arguidos, provenientes da Geórgia, deslocaram-se para Portugal com o intuito de procederem ao assalto de residências" levando, "preferencialmente, objetos de ouro, joias, relógios, computadores e outros objetos facilmente transportáveis, assim como o dinheiro que encontrassem", lê-se na página da Procuradoria-Geral Distrital (PGD) do Porto.

Liderados por um dos arguidos que, segundo a PDG do Porto, também recebia o produto dos assaltos e tinha a seu cargo o seu escoamento, "os arguidos levaram a cabo, no período compreendido entre 22 de junho de 2011 e 12 de junho deste ano, pelo menos 37 assaltos, ou tentativas de assalto, a casas, subtraindo bens e quantias cujo valor global superou os 240 mil euros".

Os arguidos constituíram subgrupos de atuação, nomeadamente o Grupo do Porto, o Grupo de Aveiro e o Grupo do Algarve.

A rede estendeu a sua ação praticamente a todo o país, efetuando assaltos em Matosinhos, Maia, Porto, Aveiro, Sacavém, Oeiras, Barreiro, Pinhal Novo, Guimarães, Valongo, Cascais, Portimão, Faro, Sines, Albufeira, Castelo Branco, Santa Maria da Feira e Abrantes.

Os assaltos eram levados a cabo durante o dia, aproveitando a ausência dos residentes. Para entrar nas casas, os arguidos utilizavam gazuas e chaves que eles próprios fabricavam.

Três dos arguidos aguardam julgamento em prisão preventiva.




Fonte: JN online, 17-10-2013

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

São Mamede de Infesta, Matosinhos: Almiro Ferreira estrangulou amante Mafalda Rocha e matou-se




«Almiro Ferreira, dono de restaurante, com 50 anos, teria relação extraconjugal com funcionária, Mafalda Rocha, de 21. Morreram no estabelecimento.






Almiro Ferreira era casado e tinha filhos, mas as paredes do restaurante de que era proprietário, em São Mamede de Infesta, Matosinhos, escondiam uma relação extraconjugal com uma funcionária. Com fama de mulherengo, assassinou Mafalda Rocha, jovem de 21 anos, ao que tudo indica por estrangulamento. O homem, 50 anos, envenenou-se a seguir e morreu. 

Ao estranharem a ausência do pai, os filhos de Almiro Ferreira foram procurá-lo. Ao meio-dia de ontem dirigiram-se ao restaurante - que devia ter aberto na noite de sábado - mas as portas estavam fechadas: um cheiro intenso a gás indicava o pior. 

Os bombeiros forçaram a entrada e a filha mais nova, de 12 anos, ficou em choque com o cenário macabro que encontrou: viu o pai no chão da casa de banho e Mafalda estendida num colchão insuflável, atrás do balcão. Estavam mortos há pelo menos doze horas. 

Também os amigos e familiares da jovem funcionária do ‘Ferreira das Francesinhas' ficaram muito abalados. "Desde sábado ao meio-dia que não a víamos. Devia ter ido aos ensaios mas faltou. Não acredito que ela está morta", disse uma amiga de Mafalda. A jovem assassinada era licenciada em Educação Musical e tocava oboé na banda de música de Moreira da Maia. 

Os carros de Almiro Ferreira e da jovem amante foram encontrados a mais de cem metros do restaurante, ao contrário do habitual. O homem terá enforcado a amante com uma corda, encontrada no local, junto a uma garrafa de herbicida, com a qual se terá envenenado. Depois, cortou um tubo de gás e trancou-se na casa de banho. As causas das mortes só serão concretamente apuradas após a autópsia, que se realizará hoje. A investigação é da PJ do Porto.»



Fonte: CM online, 14-10-2013

domingo, 13 de outubro de 2013

S. Mamede de Infesta, Matosinhos: Patrão e ex-empregada encontrados mortos em cenário de crime no "Ferreira das Francesinhas"



«O dono de um café, de 61 anos, e uma ex-empregada, de 21, foram encontrados mortos este domingo de manhã no "Ferreira das Francesinhas", em S. Mamede de Infesta, Matosinhos. Os bombeiros testemunharam um cenário estranho e encontraram vestígios de pesticidas e uma garrafa de gás aberta na casa de banho. A jovem aparenta sinais de estrangulamento.







Segundo o comandante dos bombeiros de S. Mamede de Infesta, o cenário encontrado no café era "um pouco estranho, com bebidas em cima das mesas" e vestígios de "organofosforados" (pesticidas).

Foi também descoberta uma "garrafa de gás aberta" na casa de banho onde também se encontrava o corpo de uma das vítimas, uma mulher de 21 anos que era funcionária do estabelecimento e que apresentava "marcas de estrangulamento".

O segundo corpo, do proprietário do café, um homem de 61 anos, foi encontrado atrás do balcão do estabelecimento.

O pedido de auxílio foi feito, às 11.40 horas, pelo filho do dono do café. Estranhou a ausência do pai e dirigiu-se ao estabelecimento, que estava encerrado e com as grades exteriores corridas.

Alertou, então, as autoridades que procederam à abertura de portas e encontraram as duas vítimas já sem vida. O INEM confirmou os óbitos.

Os Bombeiros Voluntários de S. Mamede de Infesta e a PSP prestaram ajuda no local, o café "Local de Encontro", conhecido como "Ferreira das Francesinhas", na rua professor Serafim Silva Lopes.

Ao que o JN apurou, a jovem tem 21 anos e tinha acabado a universidade este ano. A família deu-a como desaparecida ontem e os amigos tinham-se mobilizado para a procurar, este domingo, sustentando que não era vista desde o meio-dia de sábado e que tinha o telefone desligado.»


Fonte: JN online, 13-10-2013

sábado, 12 de outubro de 2013

"Estripador de Lisboa" está vivo e mora perto de um dos locais dos crimes, diz Barra da Costa, antigo inspetor-chefe da Polícia Judiciária



«O analista criminal Barra da Costa afirma ter encontrado o "estripador de Lisboa", que "está vivo" e mora perto de um dos locais onde matou três prostitutas nos anos 90, mas acredita que este não voltará a matar.

A descoberta do autor da morte de três prostitutas, entre 1992 e 1993, foi a consequência da elaboração do perfil deste assassino, que Barra da Costa realizou durante a investigação que fez no contexto da sua tese de doutoramento, que resultou no livro "Perfis Psicocriminais - Do Estripador de Lisboa ao Profiler", que conta com o prefácio da procuradora-geral adjunta Maria José Morgado.

Em entrevista à agência Lusa, o investigador contou que, durante a consulta do processo do "estripador de Lisboa", se deparou com alguns aspetos até então desconhecidos, pelo menos para este antigo inspetor-chefe da Judiciária, como a existência de uma impressão digital com 13 pontos característicos (com mais de 12 há uma certeza absoluta da impressão em relação à pessoa).

Segundo este `profiler criminal`, trata-se de uma impressão recolhida de uma caixa de cartão com pacotes de leite, no local do último crime, na Póvoa de Santo Adrião. Uma outra era conhecida, mas com insuficientes pontos característicos para a obtenção de uma identificação.

"Ninguém fala nesta impressão digital [com 13 pontos característicos], que consta do processo. Foi essa impressão digital que eu recolhi quando fiz a consulta do processo e que pedi a um colega meu que a relevasse em termos técnico-científicos para ser comparada", afirmou.

Mais tarde, prosseguiu, encontrou alguém que entroncou no perfil que construiu: "Sexo masculino, branco, na altura com 30-35 anos, reservado e solitário, vivendo perto do local [de um dos crimes], distante, fumando o tal cigarro [foi encontrada uma beata no corpo de uma das vítimas]".
O perfil apontou para alguém "com sentimentos profundos de raiva, ódio e rancor, direcionados para as mulheres, em especial aquelas que recaiam no seu tipo ideal de vítima, desenvolvidos durante anos, no decorrer dos quais foi criando e aperfeiçoando as suas fantasias".

"De média-baixa condição sócio-económica, estima-se que possua um coeficiente de inteligência dentro da média. A sua solidão encontra-se relacionada com sentimentos de inadequação que ele próprio sente perante si mesmo. Provavelmente é visto pelos demais como um sujeito reservado, estranho, mas incapaz de atos tão cruéis. Desconfiado, impulsivo e agressivo, sem capacidade para sentir qualquer empatia, tornou-se impermeável aos sentimentos e à dor dos outros. A sua crueldade, visível na forma como cometeu os crimes, é própria de alguém frio e indiferente", disse.

Depois, "limitei-me a dar-lhe um dia um copo com água, comparámos as impressões digitais que ficaram no copo com a tal impressão digital e... bingo".

O indivíduo que Barra da Costa acredita ser o "estripador de Lisboa" tem o mesmo nome que uma testemunha que consta do processo disse ter ouvido na noite de um dos crimes.

"Uma testemunha terá ouvido a última das três vítimas gritar, com a voz abafada, "ò fulano, não me faças mal" e "isso até está no processo e o nome está lá", adiantou.

Sobre as razões que terão levado aos crimes, Barra da Costa desvia-se um pouco das conclusões da sua tese, recuperando a morte do pai do estripador.

"Penso que pode ter havido uma colagem afetiva, que este problema não lhe diz respeito essencialmente a ele, mas a alguém da família, nomeadamente o pai. E que em consequência dessa colagem ele tenha descarregado em outras pessoas a raiva que sentia pela natureza dessa morte. É essa ambivalência, entre o perfil realizado e os novos dados entretanto obtidos, que procuro ainda esclarecer", disse.

Barra da Costa acredita que esta pessoa "não vai permitir contactos", pois "socialmente não é muito atreita a isso".

"Voltará ele a atacar? É muito difícil, porque já não tem as mesmas características. Nem a idade, nem condições físicas para o fazer. As pessoas podem de alguma maneira ficar descansadas", concluiu.

Os crimes do "estripador de Lisboa" já prescreveram, pelo que este homem não pode ser preso.»




Fonte: Visão online, 12-10-2013

sábado, 5 de outubro de 2013

Loulé: Homem matou a mulher a tiro e suicidou-se


«Um homem matou a mulher a tiro e em seguida suicidou-se com a mesma arma, este sábado, junto à estação ferroviária do Esteval, em Loulé. Crime terá ocorrido quando a mulher saiu de casa após uma discussão entre o casal.


- Mulher foi morta no carro e corpo do agressor ficou caído no exterior -



Um homem, de 51 anos, matou a tiro a mulher, de 48 anos, e depois suicidou-se com a mesma arma, apurou o JN junto de fonte da GNR.

A mulher foi mortalmente atingida a tiro dentro de um veículo ligeiro de passageiros e o corpo do homem ficou caído no chão, no exterior.

O crime ocorreu, às 14.35 horas, junto à estação ferroviária do Esteval, concelho de Loulé, e terá tido origem numa discussão entre o casal, após a qual a mulher saiu de casa.

As autoridades estão no local e já começaram a investigação.»



Fonte: JN online, 05-10-2013

Homem de 25 anos assassinado no Cais de Gaia



Um homem, de 25 anos, foi esta madrugada de sábado, baleado com uma caçadeira, na Avenida Ramos Pinto, em Gaia, tendo morrido já no hospital.

Segundo o JN conseguiu apurar o homicídio deu-se por volta das 5.25 horas, junto a um bar no Cais de Gaia.

A vítima, que foi atingida no peito, ainda foi levada para o Centro Hospitalar de Gaia/Espinho, mas acabou por não resistir à gravidade dos ferimentos.



Fonte: JN online, 05-10-2013

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Polícia inglesa trabalha com nova equipa da PJ caso Madeleine McCann (Maddie)



«A Polícia Judiciária já formou uma nova equipa para trabalhar nas linhas de investigação identificadas pela polícia britânica sobre o desaparecimento da criança inglesa Madeleine McCann, confirmaram responsáveis da Scotland Yard.




- Maddie desapareceu em maio de 2007 -



Um grupo de seis agentes da delegação de Faro foi formado para assistir a unidade britânica responsável pela "Operação Grange" da Polícia Metropolitana, que está a rever todas as pistas relacionadas com o caso após a intervenção do primeiro-ministro britânico, David Cameron.

Madeleine McCann desapareceu poucos dias antes de fazer quatro anos, a 03 de maio de 2007, do quarto onde dormia juntamente com os dois irmãos gémeos, mais novos, num apartamento de um aldeamento turístico na Praia da Luz, no Algarve, enquanto os pais jantavam com um grupo de amigos num restaurante próximo.

"É uma equipa dedicada de pessoas novas. Ultrapassámos a primeira série de obstáculos jurídicos e a investigação está a caminhar na direção certa", saudou o comissário adjunto Marc Rowley, que, durante um encontro com jornalistas maioritariamente britânicos, se esforçou por sublinhar o bom entendimento existente.

Porém, admitiu que as diligências requeridas poderão não ser nem simples nem tão rápidas como o desejado: "São profissionais empenhados, mas que trabalham em quadros jurídicos diferentes", admitiu.

Este responsável espera que a relação entre as duas forças policiais "se fortaleça" e manifestou interesse, "à medida que a investigação progredir", em colocar "um pequeno número de agentes em Portugal".

Portugal foi um dos 31 países a cujas respetivas autoridades foi enviada uma carta rogatória com um pedido de assistência relativo a elementos que a polícia britânica deseja ver esclarecidos, relacionados com pessoas ou dados telefónicos.

O detetive inspetor-chefe Andy Redwood, responsável pela equipa de cerca de 37 pessoas a trabalhar neste caso, adiantou que a polícia britânica está a tentar descobrir os proprietários dos telemóveis identificados como tendo estado na zona e altura do desaparecimento.

Esta base de dados relacionada com os telemóveis, afirmou, "já tinha sido observada, mas não ao nível de detalhe" que agora estão a fazer.

Em junho, a polícia britânica anunciou a existência de "38 pessoas de interesse" que deseja questionar, entre os quais vários portugueses.

"São pessoas que se encontravam num raio do local do desaparecimento e de quem há razões para desconfiar. É preciso um pouco mais do que questões circunstanciais", explicou Redwood.

Aos 12 britânicos inicialmente identificados juntaram-se entretanto mais três, que estão já a ser investigados, mas que o inspetor acredita que "possivelmente serão eliminados" em breve da lista.

A Scotland Yard, a trabalhar no caso há um ano, está confiante de ter encontrado "nova informação" relevante, com base nos 40 mil documentos e pistas recolhidos pelas polícias de Portugal, Reino Unido e por oito empresas diferentes de detetives privados.

Por isso, vai lançar um novo apelo televisivo, primeiro na BBC, dia 14 de outubro, e nos dias seguintes em estações da Alemanha e Holanda, estando em conversações para o fazer também na Irlanda.»



Fonte: JN online, 04-10-2013

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Tribunal de Braga condenou a 15 anos de prisão jovem que matou o seu padrinho Gaspar Roby à facada


O Tribunal de Braga condenou hoje a 15 anos de prisão um jovem que matou com 27 facadas o padrinho, um aristocrata daquela cidade, num crime registado em outubro de 2012, no apartamento onde agressor e vítima viviam.


Nas alegações finais, o Ministério Público pediu a condenação por homicídio qualificado, um crime com uma moldura penal entre 12 e 25 anos de prisão.

A pedido da defesa, foi realizada uma perícia das faculdades mentais do arguido, que concluiu pela sua imputabilidade.

Mesmo assim, a defesa pediu ao tribunal que tivesse em consideração uma série de atenuantes, sobretudo a difícil infância do arguido, que aos dois anos foi retirado aos pais, por alegadamente ser vítima de violência.

Em tribunal, o arguido confessou que na origem do crime esteve uma "violenta discussão" por causa de 80 euros.

Segundo o arguido, a vítima, que atravessava grandes dificuldades financeiras, ter-lhe-á exigido, no dia do crime (26 de outubro de 2012), que lhe desse, para ajuda nas despesas da casa, os 80 euros que ele teria acabado de receber, como pagamento de uns "biscates".

A questão terá gerado uma "discussão violenta" entre padrinho e afilhado, acabando em homicídio.

A vítima, Gaspar Roby, de 69 anos, era um dos quatro filhos da condessa de Infias, Braga.

Ele e a mulher eram padrinhos do arguido e acolheram-no quando ele tinha apenas 2 anos e oito meses.

Fizeram-no a pedido da Segurança Social, dado "os respetivos progenitores se encontrarem incapacitados de lhe prestar os cuidados necessários ao seu desenvolvimento saudável e harmonioso".

A vítima foi transportada ao hospital, ainda com vida, mas viria a morrer às 00:50 do dia seguinte, no decurso de uma operação a que estava a ser submetido.



Fonte: DN online, 03-10-2013