sábado, 31 de março de 2012

Loures: Suspeito da autoria do duplo homicídio entregou-se à PSP


«O ex-companheiro da mulher encontrada morta dentro de um carro, na noite de sexta-feira, na Quinta do Infantado, em Loures, entregou-se à polícia este sábado.

"Hoje, cerca das 15horas, um homem entregou-se voluntariamente numa das esquadras da divisão de Loures", referiu o comissário Resende da Silva, comandante da divisão da PSP de Loures, adiantando tratar-se do ex-companheiro daquela vítima e suspeito da autoria dos crimes.

A polícia encontrou o cadáver da mulher dentro de um carro a cerca de 300 a 400 metros da sua residência, onde estava o corpo do filho.

"Quando os elementos policiais chegaram, aparentemente não estava ninguém em casa, mas veio a verificar-se que um dos compartimentos estava fechado à chave e lá dentro estava o corpo do filho", relatou o comissário num contacto anterior com a Lusa.

O homem que se entregou ficou detido e nas próximas horas será interrogado pela Polícia Judiciária.»




in JN online, 31-3-2012

Infantado, Loures: Mãe e filho assassinados em caso de violência doméstica

«Uma mulher, de 50 anos, e o filho, de 24 anos, foram encontrados mortos, sexta-feira à noite, em Loures. As autoridades suspeitam de duplo homicídio e procuram o companheiro da mulher, que se encontra em parte incerta. As vítimas estavam desaparecidas desde quinta-feira. O corpo da mulher acabou por ser encontrado no interior de uma viatura e o do filho em casa. Suspeita-se de um caso de violência doméstica.

Familiares e amigos procuravam mãe e filho desde a noite de quinta-feira. Sexta à noite, como nenhum dos dois atendesse os telemóveis, foram à polícia comunicar o desaparecimento de ambos.

Cerca das 3 horas deste sábado, as autoridades acabaram por encontrar a mulher morta no interior de uma viatura, a escassos cem metros do prédio onde vivia. No interior do apartamento, foi encontrado o corpo do filho, já sem vida.

Desde então, a polícia empreendeu uma "caça ao homem", à procura do companheiro da mulher, que tem cerca de 50 anos. Ambos estavam separados há cerca de um mês. Por ordem do tribunal, o homem estava impedido de se aproximar da mulher.»



in JN online, 31-3-2012

quinta-feira, 29 de março de 2012

Francisco Leitão "Rei Ghob" condenado a 25 anos de prisão (pena máxima)


«O Tribunal de Torres Vedras condenou, esta quinta-feira, Francisco Leitão, o homem conhecido por "rei Ghob", a 25 anos de prisão. Leitão era acusado de quatro homicídios mas foi considerado culpado de apenas três deles.




 
Francisco Leitão foi considerado culpado de um homicídio qualificado, o de Joana Correia, e dois homicídios simples, de Tânia Ramos e de Ivo Delgado. Apenas não ficou provada a acusação relativa ao homicídio de António Albuquerque, um idoso sem-abrigo, conhecido por 'Pisa Lagartos'

Segundo a acusação, as três primeiras vítimas terão sido mortas por questões passionais: as duas raparigas, porque eram namoradas de jovens com quem o réu queria ter um caso amoroso, e Ivo Delgado, por não ter querido voltar a ter qualquer envolvimento com Leitão, após o desaparecimento da namorada, Tânia Ramos.

Para além da condenação a 25 anos de prisão, a pena máxima permitida em Portugal, o arguido foi condenado a pagar 350 mil euros de indemnização às famílias da vítimas.

O tribunal, com o voto vencido de um dos juízes, deu como provados quase todos os pontos da acusação.

A defesa de Francisco Leitão disse que não se revê no acórdão e anunciou já que vai recorrer da sentença.

A assistir à leitura do acórdão, que demorou cerca de 45 minutos, estavam muitos familiares das vítimas e grande parte da equipa da Polícia Judiciária que participou na investigação.

O julgamento decorre desde janeiro com tribunal de júri, composto por três juízes e quatro cidadãos, a quem competiu a decisão de condenar o arguido a 25 anos de prisão.»



in JN online, 29-3-2012

terça-feira, 27 de março de 2012

Tramagal, Abrantes: Paulo Alexandre Martins Grácio, monstro assassino ou um doente abandonado pelo Estado português?

«Raul Manuel Quina Caldeira Soares da Silva, casado, portador do BI. Nº 05547557, residente na Rua Quinta dos Bicos nº 154, 2205-714, na qualidade de cidadão, em abono do Estado de direito, vem a chamar todas as forças políticas da esquerda à direita, para o seguinte:

O Dou então a saber, que o cidadão Paulo Alexandre Martins Grácio, residente na vila e freguesia do Tramagal, conhecido pela alcunha de doido, é um doente esquizofrénico. Que há uns meses agrediu o pai violentamente, tendo a GNR tomado conta da ocorrência, e participado aos serviços do Ministério Publico junto do Tribunal Judicial de Abrantes. Mas nunca foram tomadas as medidas necessárias, adequadas, para internar o Paulo, que ontem, assassinou, barbaramente, a sua própria mãe, em pleno dia na via pública.

Após ter espancado o pai, falou com os meus filhos, de quem é amigo, a pedir abrigo por uns dias, mas passaram meses, para ver se conseguia obter o Rendimento Social de Inserção. Pelo que o vim a deixar ficar, porque não tinha para onde ir, e a técnica dos serviços da Segurança-social. Dr.ª Amélia Bento e a Dr.ª Margarida. Sabem e muito bem disso mesmo.

As funcionárias dos serviços da Segurança-social fizeram-lhe a vida negra, para não lhe pagar o rendimento social de inserção, o qual nunca veio a receber devido aos sucessivos obstáculos, que lhe vinham a ser colocados. Quando na verdade sabiam e muito bem, que ele até tem direito a uma reforma, mais elevada do que o valor do RSI, em consequência da patologia de que padece.

Passado pouco tempo de ter espancado o pai, alertei o Presidente da junta, dizendo-lhe que ele precisava de ser internado, a ver se podia fazer alguma coisa. De resposta obtive: Que ele precisava era de levar com um pau de marmeleiro nas costas.

Um dia também fui falar com a técnica dos serviços da Segurança-social da área, Dr.ª Amélia Bento, que me respondeu, dizendo que não podia fazer nada, enfim!

Sofreu muito, falava alto sozinho, batia com a porta, e gritava de noite e de dia.

Muito há para dizer, mas muito mesmo! Mas rematasse o assunto, dizendo: Até aqui ninguém pôde fazer nada. Mas agora já podem fazer tudo, mas a verdade é que nada fazem, é mais um número atrás das grades, dão-lhe lagar-tile para o bucho e deixam andar. Mas acreditem, o Paulo, e muitos outros como o Paulo, servem para justificar o salário de muita gente no final de cada mês. Quanto custa isso aos bolsos dos contribuintes? Que progresso trás ao país?


Contudo, podem ter a certeza que o Paulo vai se sentar no banco do réu, sozinho! E aqueles que tinham o poder-dever, de tomar medidas preventivas, e nada fizeram, para que o Paulo não viesse assassinar barbaramente a sua própria mãe. São os mesmos serviços, senão até as mesmas pessoas, quem vai fazer os relatórios para elucidar os juízes, aquando da audiência de julgamento. É caso para dizer: Estamos no fim do mundo.

O governo e os demais partidos com assento parlamentar estão convidados para acompanhar o processo e, no final digam se os culpados se sentaram no banco do réu! Se foi feita justiça!

Raul Caldeira

Obs. Honradamente disse:

Raul Caldeira»




Texto de Raul Caldeira na caixa de comentários do post Tramagal, Abrantes: Mulher de 55 anos assassinada pelo próprio filho 
Título deste post do editor de 'Crime e Justiça'

Tribunal Constitucional rejeitou recurso de Domingos Duarte Lima

«O antigo deputado do PSD alegou insconstitucionalidade na prisão preventiva, mas o seu recurso não foi aceite. Duarte Lima encontra-se detido por alegadas ilegalidades na compra de uns terrenos em Oeiras.






Segundo informações a que a TVI teve acesso, o Tribunal Constitucional nem sequer aceitou apreciar o recurso de Duarte Lima que invocava inconstitucionalidade relacionada com a prisão preventiva.

O advogado continuará assim nas instalações da PJ, por alegadas ilegalidades na compra de uns terrenos em Oeiras

No entanto, Duarte Lima espera agora a resposta da Relação a um outro recurso, sobre a mesma matéria.»




in DN online, 27-3-2012

segunda-feira, 26 de março de 2012

Tramagal, Abrantes: Mulher de 55 anos assassinada pelo próprio filho


«Uma mulher com 55 anos foi encontrada morta esta segunda-feira, com sinais de espancamento, em Tramagal, Abrantes, e a GNR já deteve o principal suspeito, que é filho da vítima.

O corpo foi encontrado na via pública cerca das 16 horas desta segunda-feira, e com indícios de morte violenta e sinais de esmagamento do crânio, adiantou fonte da GNR de Abrantes citada pela Agência Lusa.

O suspeito, um homem de 34 anos, de acordo com fonte do comando-geral da GNR, "confirmou a agressão e está detido no posto do Tramagal".

O homem tem antecedentes criminais, é esquizofrénico, e tinha agredido há poucos dias o próprio pai, tendo este de ser encaminhado para o hospital de Abrantes, para receber tratamento médico.

Joaquim António, um habitante da localidade, foi quem encontrou o corpo da vítima, no meio da via pública, num local pouco frequentado.

"Pensei que a senhora tivesse caído e se tivesse aleijado. Quando parei para a socorrer e a voltei de barriga para cima é que vi a cara toda partida, com sinais de agressões bastante violentas", contou à Lusa.

Na pacata vila de Tramagal vive-se um clima de consternação e revolta com os contornos e a extrema violência do alegado homicídio.

A Polícia Judiciária de Leiria está a investigar o caso e as autoridades têm o local vedado ao público.»



in JN online, 26-3-2012

quinta-feira, 22 de março de 2012

Toulouse, França: Mohamed Merah foi morto durante ataque da polícia


«Mohamed Merah, o suspeito de matar três crianças e quatro adultos, em Toulouse, foi morto, esta quinta-feira de manhã, tendo resistido com "muita violência" ao ataque das forças especiais da Polícia francesa, o RAID. No assalto, três agentes ficaram feridos, um dos quais com gravidade.




 
A conclusão da operação policial que colocou fim a cerca de 32 horas de cerco à casa onde estava barricado o suspeito dos ataques em Toulouse foi confirmada cerca das 12 horas (11 horas em Portugal continental) pelo ministro do Interior francês, Claude Géant. De acordo com o ministro, as forças especiais entraram no apartamento e enfrentaram uma forte resistência.

"As forças do RAID entraram pela porta e pela janela e iniciaram a revista do apartamento, divisão a divisão. Quando só restava a casa de banho, o suspeito acabou por sair resistindo de forma muito violenta", descreveu ministro francês, destacando que os relatos dos responsáveis do RAID afirmavam que nunca tinham enfrentando uma situação em que o suspeito tivesse resistido de forma tão violenta.

Mohamed Merah terá saido da casa de banho a disparar com muita violência e saiu pela janela do apartamento, acabando por ser abatido pela Polícia.

Claude Géant, confirmou também que na operação ficaram feridos três agentes, um dos quais com gravidade.

O início da operação tinha sido assinalado por uma série de tiros e detonações que foram ouvidos na zona do edifício onde Mohamed Merah estava entrincheirado. Aliás, na troca de tiros, segundo fonte da polícia citada pela Agência Grance Presse, foram disparados mais de 300 munições.

Sem contactos durante a noite

Ainda antes de ser lançada esta operação, o ministro francês do Interior, Claude Géant, tinha afirmado que a polícia não tinha a certeza se o presumível assassino de sete pessoas em Toulouse "ainda está vivo", uma vez que não teve "qualquer contacto" com o mesmo durante a noite.

O jovem identificado pelas autoridades como Mohamed Merah, que se autoproclamou como membro da al-Qaeda, entrou esta noite numa "lógica de rutura" e disse "pretender morrer com as armas na mão", de acordo com o governante.

Depois da troca de tiros e longas negociações, a unidade de elite da polícia francesa procurou pressionar durante a madrugada desta quinta-feira o jovem de 24 anos, origem argelina e que alega ser membro da al-Qaeda, a render-se com o corte do abastecimento de água, luz e gás da casa onde se encontra barricado, explosões junto às janelas e projeção de um feixe de luz.

"Ele diz que pretende render-se, que mudou de ideias, e nós aumentamos a pressão para ele se render", explicou uma fonte ligada à operação citada pela agência noticiosa AFP.

O ministro francês do Interior explicou na quarta-feira que as autoridades pretendem capturar vivo o suspeito dos ataques ocorridos este mês na região de Toulouse para que possa ser levado à justiça, justificando assim a razão pela qual a polícia não entrou ainda no imóvel onde aquele se encontra há mais de 24 horas.

Dois agentes ficaram feridos na quarta-feira no âmbito desta operação policial e pouco depois o suspeito aceitou atirar pela janela uma das armas em troca de um 'walkie-talkie', através do qual se desenrolaram negociações com a polícia, que até ao momento ainda não produziram efeitos.»



in JN online, 22-3-2012
Imagem DN

quarta-feira, 21 de março de 2012

França: Quem é o autor do massacre de Toulouse?


«A mãe diz que não tem qualquer influência sobre ele e o irmão já foi detido. Tem 24 anos e alega pertencer à Al-Qaeda. Está em negociações com a polícia e já disse que se entregaria esta tarde. O ministro do Interior francês quer que seja capturado vivo.

- Mohamed Merah -

Afeganistão e Paquistão foram dois dos seus destinos no passado, o que adensa alguns receios quanto ao modo como terá agido e suscita ainda mais questões.

De acordo com Claude Gueant, tem nacionalidade francesa e «está a falar muito, vincando as suas convicções jihadistas» e chamando-se um «mujahedeen» - que pode ser traduzido por ‘guerreiro santo’.

A edição online da Frande24 avança o nome do suspeito: Mohammed Merah. Tem ascendência argelina e na viagem ao Afeganistão, no fim de 2010, chegou a ser detido por delitos comuns.

«Diz que quer vingar as mortes de palestinianos», mas é menos explícito quanto aos primeiros atentados que cometeu, onde vitimou militares franceses. Até porque estes teriam origem muçulmana ou franco-caribenha.

Já atirou pela janela a pistola que empunhava, mas com ele tem ainda outras armas, entre as quais uma AK47 (conhecida por Kalashnikov).

Há cerca de três centenas de polícias à volta do prédio onde se encontra barricado num bairro residencial do norte de Toulouse, e chegou a haver troca de tiros entre os dois lados. Desses confrontos resultaram três polícias feridos.»



in SOL online, 21-3-2012
Imagem in DN

segunda-feira, 19 de março de 2012

Queluz, Sintra: brasileiro Junior Valente matou a mulher grávida de quatro meses e quis suicidar-se


«Junior Valente, de 26 anos, matou a mulher, grávida de quatro meses, na sua residência, perto da estação de Queluz, e tentou suicidar-se.

Depois do crime, ocorrido na noite deste domingo, o homem foi até Sesimbra, onde tentou atirar-se de um penhasco. Mas a GNR foi alertada e conseguiu retirá-lo do local.

À guarda, Junior Valente disse que tentava suicidar-se porque tinha acabado de matar a mulher.

O cadáver, a meio da tarde desta segunda-feira, ainda não tinha sido retirado pelas autoridades do prédio em que o casal, de nacionalidade brasileira, vivia.

Alertada a PJ, Denúbia Toxien, de 20 anos, foi encontrada morta na casa em que morava, com Junior, também de nacionalidade brasileira. Apresentava sinais de ter sido asfixiada e agredida na cabeça com um objeto contundente.

Familiares da vítima, a residir em Lisboa, admitiram, ao JN, terem sido surpreendidos pelo crime.»



in JN online, 19-3-2012

domingo, 18 de março de 2012

Lourinhã: Homem morto à facada em "desavenças familiares"


«Um homem de 40 anos foi morto à facada, este domingo de madrugada, numa casa na Lourinhã, na sequência de desavenças familiares.

De acordo com fonte da GNR, na origem da morte do cidadão estrangeiro terão estado "desavenças familiares", porque a vizinhança tinha dado conta de distúrbios.

"Alguém chamou o 112 na sequência de distúrbios e o 112, quando chegou ao local, chamou a Guarda", disse.

Quando a GNR chegou ao local, o homem, que estava no quarto da habitação, "já se encontrava cadáver", acrescentou.

O óbito foi confirmado às 03.30 horas.»



in JN online, 18-3-2012

sexta-feira, 16 de março de 2012

João Vale e Azevedo é "desonesto", diz juiz britânico


«O juiz britânico que, esta sexta-feira, decretou a extradição de João Vale e Azevedo para Portugal considerou sem qualquer fundamento as insinuações de motivação política da justiça portuguesa, qualificando o ex-presidente do Benfica de "desonesto".




O magistrado referiu, na sentença, que durante o julgamento foram feitas "acusações muito graves de vingança para silenciar um bastião de honrosa galante virtude futebolística que enfrenta a corrupção geral".

Vale e Azevedo, numa das audiências, acusou os juízes portugueses de falta de independência e de terem tomado decisões tendenciosas a seu respeito por ser uma figura pública.

Porém, o juiz Purdy concluiu, a propósito do testemunho do ex-presidente do Benfica, que "não há suporte para qualquer argumento, antes pelo contrário", pois muitos dos casos que foram julgados em Portugal envolveram amigos de família e não assuntos ligados ao futebol.

Na sua opinião, a verdade é menos "simpática", ou seja, "um homem de ambição desonesta que abusou da sua posição profissional e eleita para o seu benefício e que foi chamado a prestar contas".

"Tendo-o visto testemunhar, considero que ele continua desonesto", afirmou o juiz, a propósito da forma como Azevedo "fabricou ataques ao caso português com aprumo descarado".

O juiz rejeitou também outros argumentos apresentados pela defesa, nomeadamente de que já teria passado demasiado tempo desde os casos iniciais ou que Vale e Azevedo teria direito a liberdade condicional, pelo que não deveria ser novamente preso.

Também não deu valor aos testemunho de dois juízes aposentados compulsivamente, José Costa Pimenta e Carlos Fraga, que apontavam para a disfunção dos tribunais portugueses no tratamento dos casos de Azevedo.

"Dois juízes afastados, com óbvias agendas pessoais, não podem ocultar os sinais esmagadores de exaustivos procedimentos legais", comentou.

Foi assim que o juiz do tribunal de Magistrados de Westminster sustentou a decisão de aprovar a extradição para Portugal de João Vale e Azevedo, o qual tem agora sete dias para recorrer para o Tribunal Superior [High Court], equivalente ao Supremo Tribunal em Portugal.»



in JN online, 16-3-2012

Tribunal de Westminster decidiu extraditar João Vale e Azevedo

«O juiz do Tribunal de Magistrados de Westminster decidiu, esta sexta-feira, extraditar João Vale e Azevedo, mas o ex-presidente do Benfica já disse que ia recorrer da decisão para o Tribunal Superior.




Vale e Azevedo era objeto de um pedido de extradição baseado num mandado de detenção europeu emitido pela 4.ª Vara Criminal de Lisboa, depois de fixado o cúmulo jurídico em cinco anos e meio, na sequência de uma sucessão de recursos para o Supremo Tribunal de Justiça em 2010 e para o Tribunal Constitucional (TC) este ano.

O cúmulo jurídico foi estabelecido a 25 de maio de 2009 no âmbito dos processos Ovchinnikov/Euroárea (seis anos de prisão em cúmulo), Dantas da Cunha (sete anos e seis meses) e Ribafria (cinco anos).»




in JN online, 16-3-2012

quinta-feira, 15 de março de 2012

Governo britânico ajuda João Vale e Azevedo a pagar a defesa contra extradição


«O Governo britânico está a pagar os custos da defesa contra a extradição para Portugal a João Vale e Azevedo apesar de o ex-presidente do Benfica viver num complexo residencial de luxo em Londres.



Vale e Azevedo, cuja leitura da sentença na primeira instância está marcada para sexta-feira no tribunal de magistrados de Westminster, está atualmente sob termo de identidade e residência e tem o passaporte retido.

A morada que deu ao tribunal é 199 Knightsbridge, um complexo residencial numa das zonas mais nobres da cidade, mesmo em frente a Hyde Park e a menos de 100 metros da famosa loja de luxo Harrods.

O arrendamento de um apartamento de um quarto neste empreendimento pode custar por semana 1400 libras (1.600 euros), enquanto um T4 alcança as 4 mil libras (4.800 euros) semanais.

Mesmo assim, fez um pedido de apoio judiciário para cobrir os custos da defesa contra o pedido de extradição feito pela justiça portuguesa, representada no tribunal britânico pela Procuradoria da Coroa, congénere do Ministério Público.

"Os casos de extradição estão na categoria de ajuda jurídica criminal e um acusado tem o direito a representação jurídica para se defender do processo contra ele", justificou um porta-voz da Comissão dos Serviços Jurídicos britânicos à agência Lusa.

Confrontado com o facto de o ex-advogado português estar a viver numa habitação de luxo, respondeu que foram cumpridos os requisitos legais.

Para receber este tipo de assistência, explicou, são avaliados os meios de subsistência da pessoa em causa e a capacidade para pagar a um advogado.

Vale e Azevedo foi pessoalmente declarado falido a fevereiro de 2009 pelo que, oficialmente, não possui quaisquer bens ou dinheiro.

"O apoio judiciário é atribuído após um teste às capacidades financeiras no tribunal de magistrados, onde estes casos são ouvidos", alegou o porta-voz.

Vale e Azevedo é objeto de um pedido de extradição baseado num mandado de detenção europeu emitido pela 4.ª Vara Criminal de Lisboa, depois de fixado o cúmulo jurídico em cinco anos e meio, na sequência de uma sucessão de recursos para o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) em 2010 e para o Tribunal Constitucional (TC) este ano.

O cúmulo jurídico foi estabelecido a 25 de maio de 2009 no âmbito dos processos Ovchinnikov/Euroárea (seis anos de prisão em cúmulo), Dantas da Cunha (sete anos e seis meses) e Ribafria (cinco anos).

Se o pedido de extradição for aceite, Vale e Azevedo ainda pode recorrer junto do Tribunal Superior [High Court], processo que pode demorar vários meses.»



in JN online, 15-3-2012

terça-feira, 13 de março de 2012

Fugiram cinco presos da cadeia do Montijo


«Cinco presos fugiram durante a tarde desta terça-feira da cadeia do Montijo, na margem sul do Tejo. Desconhecem-se pormenores da fuga.

O JN contactou a Direção geral dos Serviços Prisionais que não confirmou nem desmentiu a fuga mas prometeu para breve um comunicado sobre o assunto.»



in JN online, 13-3-2012

sexta-feira, 9 de março de 2012

Odivelas: Prisão preventiva para suspeito de matar e queimar adolescente


«Um jovem de 19 anos ficou em prisão preventiva, por suspeita de ter assassinado um adolescente de 17 anos e tentado queimar o corpo, em Loures, revelou, esta quinta-feira, o Ministério Público.

A medida de coação diz respeito ao homicídio de um jovem de 17 anos, ocorrida no passado dia 26 de fevereiro, nos armazéns abandonados do Sítio de Senhor Roubado, em Odivelas, na comarca de Loures.

Segundo a Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL), um outro jovem, alegado co-autor do homicídio, ainda não completou 16 anos - idade para ser responsabilizado criminalmente -, estando por isso sujeito à Lei Tutelar Educativa.

"O caso suscita grande repercussão social, quer pela violência do acto - esmagamento da cabeça e incêndio do corpo - quer pela circunstância de os envolvidos serem todos muito jovens, seja a vítima, seja os dois perpetradores" do crime, refere a PGDL.

O inquérito crime prossegue nos serviços do Ministério Público de Loures, com a investigação a cargo da Polícia Judiciária.»



in JN online, 09-3-2012

PJ do Porto passa a pente fino caso Maddie McCann


«Quase quatro anos depois de ter sido arquivado pelo Ministério Público, o caso do desaparecimento da menina inglesa Madeleine McCann no Algarve está a ser reanalisado a pente fino. Em Portugal, foi escolhida uma equipa de investigadores da PJ do Porto.





Do lado do Reino Unido, a Scotland Yard não regateia meios para saber o que aconteceu à pequena Maddie, cujo desaparecimento em 2007 foi arquivado em julho de 2008 pelo Ministério Público português. Só em 2011, foram gastos 2,2 milhões de euros. E a equipa é constituída por 37 pessoas.

Mas os investigadores concluíram que nada fariam sem articulação com Portugal. Por isso, foi estabelecida parceria com a PJ, que investigou o caso durante 14 meses consecutivos - primeiro com a chefia de Gonçalo Amaral, na PJ de Portimão; depois, sob liderança do ex-diretor nacional adjunto da PJ, Paulo Rebelo.

Desta feita, para trabalhar no caso, a direção nacional da PJ optou por nomear uma equipa que nada teve a ver com o caso. A escolha recaiu na Secção Regional de Investigação e Prevenção Criminal da PJ do Porto, chefiada pela coordenadora superior Helena Monteiro.

Trata-se de uma brigada com experiência em casos de desaparecimento. Um exemplo de sucesso foi o de uma jovem de Lamego, Carina Ferreira, cujo cadáver foi encontrado após um mês de buscas numa ravina de autoestrada.

O objetivo é, a partir de novos olhares sobre o caso, procurar pistas para seguir e suprir eventuais lacunas das investigações iniciais.

 
"Não obstante ter sido formalmente arquivado, continuamos a ter um desaparecimento sem explicação. O arquivamento não significa que a Polícia Judiciária tenha menos interesse no esclarecimento e na procura de respostas", explica ao JN Pedro do Carmo, diretor nacional adjunto.»



in JN online, 09-3-2012

quinta-feira, 8 de março de 2012

Cartaxo: Agente da PSP Mário Ferreira condenado a 10 anos e três meses por matar cunhado

«O Tribunal do Cartaxo condenou nesta quinta-feira um agente da PSP a uma pena única de 10 anos e três meses de prisão por ter matado o cunhado em Alenquer e pelo crime de profanação de cadáver.


- Mário Ferreira no momento da sua detenção -


Segundo a decisão do colectivo de juízes, Mário Ferreira, 30 anos, matou Luís Fernandes, 36 anos, na noite de 17 de Novembro de 2008, depois de lhe ter batido com um instrumento contundente na cabeça, provocando-lhe um traumatismo craniano, causa directa da morte da vítima.

O arguido foi condenado em 2010 a uma pena suspensa de dois anos e 10 meses por ofensa à integridade física e ocultação do cadáver, encontrado na Serra de Montejunto dentro de um carro incendiado em Novembro de 2008, mas, após recurso do Ministério Público, o Tribunal da Relação de Évora mandou repetir o julgamento.»



in CM online, 08-3-2012

quarta-feira, 7 de março de 2012

Rio de Mouro, Sintra: Mulher que afogou o filho em ribeira condenada a 18 anos de prisão

«A mulher que, há 15 meses, afogou o filho de dois anos numa ribeira em Rio de Mouro, Sintra, foi condenada, esta quarta-feira, a 18 anos de prisão, anunciou a Procuradoria Geral Distrital de Lisboa.

Ocorrida a 29 de novembro de 2010, a morte da criança foi inicialmente atribuída pela mãe a um grupo de cinco homens, que a teriam atirado para a ribeira.

Quando as autoridades chegaram ao local, a mulher, então com 24 anos, estava com o filho no colo, já morto.

Investigações posteriores vieram a levantar suspeitas sobre a mulher, que viria a ser acusada de homicídio qualificado e julgada num tribunal de júri, a pedido do Ministério Público, que confirmou, esta quarta-feira, o veredito e anunciou a pena de prisão.

O julgamento realizou-se no Tribunal de Grande Instância Criminal de Sintra.»





in JN online, 07-3-2012

Lousã: Padre Paulo Filipe condenado a multa por agredir mulher


«O Tribunal da Lousã condenou esta quarta-feira a 150 dias de multa um padre acusado de ter agredido uma mulher de 62 anos na disputa de uma capela do concelho que esta diz pertencer à sua família.

Ao dar como provados os factos de que o sacerdote Paulo Filipe, de 37 anos, era acusado por uma vizinha, o tribunal aplicou ao arguido uma pena de multa de 150 dias, a oito euros por dia (1.200 euros), mais o pagamento de indemnização cível de 1.500 euros à vítima.

"O tribunal fica claramente com a convicção de que o senhor praticou os factos de que era acusado", disse o juiz esta tarde, no final da leitura da sentença.

O magistrado realçou que a comunidade espera de um sacerdote católico uma determinada "conduta moral", que Paulo Filipe pôs em causa quando agrediu a queixosa, cometendo um crime de "ofensa à integridade física simples".

O tribunal "não tem dúvidas de que o arguido quis e conseguiu agredir a demandante", acrescentou.

Residente no Soutelo, uma povoação da freguesia de Serpins, concelho da Lousã, a mulher queixou-se de ter sofrido, designadamente, uma lesão num olho, diagnosticada pelos médicos, além de outras nos membros.

Colocado há alguns anos na paróquia da Pampilhosa da Serra, interior do distrito de Coimbra, o padre continua ligado ao Soutelo, sua terra de origem, onde tem família.

Com licença do pároco de Serpins, Paulo Filipe costuma celebrar missa na capela local, cuja propriedade a queixosa reivindica para a sua família, enquanto o padre a pretendia alegadamente integrar nos bens da Fábrica da Igreja de Serpins, um litígio que dura há vários anos.

No dia 14 de Dezembro de 2010, uma discussão entre ambos, na via pública, acabou em violência.»


in CM online, 07-3-2012

terça-feira, 6 de março de 2012

Avanca, Estarreja: Paulo Fernando Silva matou irmão com facadas nas costas

«Um homem de 40 anos matou o irmão, com duas facadas nas costas, e incendiou o cão, dentro da casa de ambos, ontem, às 21h15, na rua Padre Salvador Terra, em Avanca, Estarreja.

O homicida, Paulo Fernando Silva, foi detido pela GNR.

A vítima, Manuel, 42 anos, ainda correu para a rua a gritar por ajuda, mas faleceu no pátio de uma vizinha.

As discussões entre os irmãos eram frequentes desde que viviam sozinhos há dois meses, quando a mãe morreu.

"Esteve aqui a ameaçar que matava o irmão, mas não liguei, porque estava alcoolizado", disse Manuel Monteiro, dono de um café.

Primeiro, pegou fogo ao cão do irmão. Depois de este pedir ajuda, esfaqueou-o nas costas. De seguida tomou banho e trocou de roupa. Acabou detido pela GNR e a PJ investiga.»




in CM online, 06-3-2012

segunda-feira, 5 de março de 2012

Jorge Enes homicida de Maurício Levy diretor dos CTT condenado a 20 anos de cadeia


«O homicida de um diretor dos CTT, em dezembro de 2007, foi esta segunda-feira condenado a 20 anos e seis meses de prisão. O autor do crime já havia sido condenado em 2009 a 13 anos de cadeia mas o julgamento foi repetido por ordem da Relação de Lisboa.
 
 
- Jorge Enes -
 
 
Jorge Enes, enfermeiro e militar da Marinha, foi considerado, em 2009, pelo Tribunal da Boa Hora, culpado do homicídio de Maurício Levy, diretor do departamento de Qualidade dos CTT, e do crime de ocultação de cadáver.

- Maurício Levy, assassinado em Dezembro de 2007 -



O arguido foi também condenado ao pagamento de indemnizações à família da vítima.

O arguido tinha sido condenado pelo Tribunal da Boa Hora, em 2009, a 13 anos de prisão, por homicídio e ocultação de cadáver, tendo na altura havido dois recursos da sentença - um deles do Ministério Público - para o Tribunal da Relação de Lisboa.

A Relação mandou então repetir o julgamento por considerar que houve erro notório na apreciação da prova e vício de insuficiência da matéria de facto provada.»




Texto in JN online, 05-3-2012
Imagens in Google

domingo, 4 de março de 2012

Filomena Teixeira, mãe de Rui Pedro, acusa Rui Azevedo ex-inspetor da PJ de assédio sexual


«Filomena Teixeira, mãe de Rui Pedro, acusou Rui Azevedo, um ex-inspetor da PJ, que integrou a primeira equipa de investigação do desaparecimento do filho, de tê-la assediado sexualmente.


 
- Filomena Teixeira -


A revelação é feita numa entrevista à TVI a ser transmitida, este domingo, dia em que se cumprem 14 anos do desaparecimento do rapaz de Lousada.

Questionada pela jornalista Ana Leal, Filomena declarou que aquele elemento policial tinha outras intenções quando se ofereceu para dar "ajuda extra" na busca do filho.

"Estava a tentar aproximar-se de mim. Apercebi-me quando ele disse que o meu marido nunca reparou bem nos meus olhos", referiu, acrescentando que o polícia insistia em encontrar-se com ela a sós.

Filomena já tinha dito noutras ocasiões ter sido assediada por um inspetor, mas foi a primeira vez que o nomeou. Fonte próxima de Rui Azevedo disse, ao JN, que ele não quer para já reagir.»



in JN online, 04-3-2012

sábado, 3 de março de 2012

Olhão, Faro: Pai mata filho com um tiro na cabeça


«Um homem matou esta manhã o filho de 18 anos com um tiro na cabeça à porta de casa, em Olhão. Foi de imediato detido pela PSP.


 
- A polícia isolou de imediato o local -


O crime aconteceu num quadro de discussão familiar, no bairro das Panteras.

O jovem foi ouvido por vizinhos a gritar, na rua, que o pai lhe tinha "desgraçado a vida". Quando o progenitor chegou, segundo as mesmas testemunhas, sacou de uma arma e disparou contra o filho, atingindo-o na cabeça. A vítima terá tido morte imediata.

O autor do disparo permaneceu no local, não oferecendo resistência à chegada da polícia, que o deteve de imediato.

A PSP admite a hipótese de o crime ter sido cometido com o uso de uma arma de alarme transformada em arma de fogo. Segundo explicou à Lusa a oficial de dia do comando da PSP, as armas de alarme licenciadas não se conseguem transformar em armas de fogo, mas as que são "facilmente compradas" no mercado negro podem ser transformadas, bastando mudar apenas o cano.»



in DN online, 03-3-2012

sexta-feira, 2 de março de 2012

Administrador da Mota-Engil na Polónia assassinado pelo marido da sua alegada amante

«O administrador da Mota-Engil assassinado na Polónia foi morto com cinco tiros, pelo menos um na cabeça. Suspeito terá descoberto alegado caso do português com a mulher e foi denunciado à polícia pela própria família.
 
 
- Pedro Fernandes -
 
Miroslaw F. de 44 anos, está detido como único suspeito da morte de Pedro Fernandes, administrador da Mota-Engil na Polónia, que foi assassinado a tiro no início da semana. Segundo a imprensa polaca, o português foi baleado cinco vezes.

O suspeito do crime, engenheiro civil de profissão, disse que não tinha intenção de matar Pedro Fernandes, que apenas lhe queria bater, depois de ter lido uma SMS no telemóvel da mulher que poderia indicar um possível relacionamento amoroso entre o português e a mulher do polaco.

Segundo Miroslaw, a arma disparou acidentalmente. "Levado pela emoção", o suspeito diz que se descontrolou e acabou por disparar mais quatro tiros, conta a "PolskieRadio". Esta parte da história é comum à generalidade da imprensa polaca que aborda o caso, esta sexta-feira.

Mas, segundo a edição online do "Nazemiasto", Miroslaw é um colecionador de armas antigas e terá usado uma arma de carregar pelo cano para disparar sobre Pedro Fernandes, casado e pai de três filhos. Teoria que contraria o descontrolo emocional advogado pelo suspeito, após o "primeiro tiro acidental".

O corpo de Pedro Fernandes foi encontrado, segunda-feira à noite, num prado em Mydlniki, nos arredores de Cracóvia, a terceira maior cidade da Polónia. O cadáver jazia no chão, ao lado do jipe do português, completamente queimado, onde os dois homens se terão encontrado para conversar, depois de Miroslaw ter descoberto um alegado caso da mulher com o português.

Conta a Imprensa polaca, que após os disparos, um dos quais atingiu Pedro Fernandes na cabeça, Miroslaw terá removido o corpo do português para o local do passageiro e levado o jipe para o descampado em Mydlniki.

Não é claro em que altura terá ido a casa buscar combustível para incendiar a viatura, numa tentativa de esconder o crime, mas parece certo para toda a Imprensa polaca que Miroslaw não conseguiu fazer segredo e contou o sucedido ao chegar a casa.

Foi a própria família de Miroslaw - agregado não especificado nos jornais polacos - que chamou a polícia para contar o sucedido. Os média locais contam que o suspeito ficou junto dos familiares a aguardar a chegada das autoridades e entregou-se sem oferecer resistência.

Miroslaw F. ficou detido no próprio dia. Entretanto, um tribunal de Cracóvia ordenou a prisão preventiva do suspeito, por um período mínimo de três meses.»


Texto in JN online , 02-3-2012
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quinta-feira, 1 de março de 2012

Pedro Fernandes administrador da Mota-Engil assassinado na Polónia

«O administrador da construtora Mota-Engil na Polónia Pedro Fernandes foi encontrado morto em Cracóvia na segunda-feira, num caso de homicídio que está a ser investigado pela polícia local, noticia o "Polska Times".


- Pedro Fernandes -



Em declarações à Lusa, uma fonte oficial da subsidiária polaca da Mota-Engil confirmou a morte de Pedro Fernandes, "administrador da Mota-Engil Central Europe na segunda-feira", dia 27 de fevereiro.

"A causa da morte não foi relacionada com a empresa e por respeitar a família não comentamos esse assunto", adiantou a mesma fonte na Polónia.

Desde quarta-feira que a Lusa tenta contactar responsáveis da construtora em Portugal sobre o assunto, mas até ao momento não foi possível obter um comentário.

No site da subsidiária polaca, o presidente da Mota-Engil Central Europe, Fernando Fiel Barbosa, lamenta a morte do administrador e manifesta as suas condolências à família, afirmando que Pedro Fernandes "era um gestor respeitado e de confiança da Mota-Engil".

De acordo com a imprensa polaca, o crime terá sido cometido por Miroslaw, de 44 anos, por razões passionais, estando atualmente detido.

Segundo o juiz do processo, citado pela imprensa, Pedro Fernandes terá sido baleado por Miroslaw, que terá depois provocado um incêndio no automóvel do gestor português para eliminar provas.»



Texto in JN online, 01-3-2012
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