sexta-feira, 2 de março de 2012

Administrador da Mota-Engil na Polónia assassinado pelo marido da sua alegada amante

«O administrador da Mota-Engil assassinado na Polónia foi morto com cinco tiros, pelo menos um na cabeça. Suspeito terá descoberto alegado caso do português com a mulher e foi denunciado à polícia pela própria família.
 
 
- Pedro Fernandes -
 
Miroslaw F. de 44 anos, está detido como único suspeito da morte de Pedro Fernandes, administrador da Mota-Engil na Polónia, que foi assassinado a tiro no início da semana. Segundo a imprensa polaca, o português foi baleado cinco vezes.

O suspeito do crime, engenheiro civil de profissão, disse que não tinha intenção de matar Pedro Fernandes, que apenas lhe queria bater, depois de ter lido uma SMS no telemóvel da mulher que poderia indicar um possível relacionamento amoroso entre o português e a mulher do polaco.

Segundo Miroslaw, a arma disparou acidentalmente. "Levado pela emoção", o suspeito diz que se descontrolou e acabou por disparar mais quatro tiros, conta a "PolskieRadio". Esta parte da história é comum à generalidade da imprensa polaca que aborda o caso, esta sexta-feira.

Mas, segundo a edição online do "Nazemiasto", Miroslaw é um colecionador de armas antigas e terá usado uma arma de carregar pelo cano para disparar sobre Pedro Fernandes, casado e pai de três filhos. Teoria que contraria o descontrolo emocional advogado pelo suspeito, após o "primeiro tiro acidental".

O corpo de Pedro Fernandes foi encontrado, segunda-feira à noite, num prado em Mydlniki, nos arredores de Cracóvia, a terceira maior cidade da Polónia. O cadáver jazia no chão, ao lado do jipe do português, completamente queimado, onde os dois homens se terão encontrado para conversar, depois de Miroslaw ter descoberto um alegado caso da mulher com o português.

Conta a Imprensa polaca, que após os disparos, um dos quais atingiu Pedro Fernandes na cabeça, Miroslaw terá removido o corpo do português para o local do passageiro e levado o jipe para o descampado em Mydlniki.

Não é claro em que altura terá ido a casa buscar combustível para incendiar a viatura, numa tentativa de esconder o crime, mas parece certo para toda a Imprensa polaca que Miroslaw não conseguiu fazer segredo e contou o sucedido ao chegar a casa.

Foi a própria família de Miroslaw - agregado não especificado nos jornais polacos - que chamou a polícia para contar o sucedido. Os média locais contam que o suspeito ficou junto dos familiares a aguardar a chegada das autoridades e entregou-se sem oferecer resistência.

Miroslaw F. ficou detido no próprio dia. Entretanto, um tribunal de Cracóvia ordenou a prisão preventiva do suspeito, por um período mínimo de três meses.»


Texto in JN online , 02-3-2012
Imagem in Google

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