terça-feira, 9 de julho de 2013

Adaúfe, Braga: Joaquim Azevedo assassinado por primo com uma sachola por causa de um rego de água

 
«Um homem foi morto, ao início da noite de segunda-feira, na freguesia de Adaúfe, Braga, a golpe de sachola, na sequência de uma discussão por causa de águas de rega. "Abriu-o a meio", dizia, ainda em choque, Joaquim Soares , tio da vítima e do agressor, que assistiu ao homicídio.
 
"Estávamos os dois, desde as seis da tarde, aqui a tratar de um rego", recordou a testemunha. "Nós já lhe tínhamos dito para ir embora. Ele estava alterado. Abordou-nos várias vezes com insultos", referiu.

Na origem da discussão esteve a disputa de uma baixada de eletricidade que serve de alimentação a um motor de água", destinada `à rega de campos de cultivo. "O Joaquim virou-se para ele e disse que gatuno era ele. Foi aí que ele veio, pegou na sachola e desferiu o golpe", refere o tio de vítima e do agressor, primos.
 
Junto ao rego de água ficaram várias sacholas, que a GNR de Vila Verde, juntamente com os militares de Prado, apreenderam e que serão usadas na investigação.

Na Avenida Marginal do Cávado, onde ocorreu o homicídio, juntaram-se dezenas de pessoas, muitas que regressavam da Praia Fluvial de Adaúfe. "Este homem é um desgraçado. Depois de ter sobrevivido à morte da mulher, e a um cancro, morre assim", lamentava Joaquim Soares, enquanto olhava o corpo inanimado no chão.

Vários familiares da vítima juntaram-se no local, vedado pela GNR, entre os quais o Padre Zé, pároco da freguesia de Adaúfe e Navarra.

O alegado autor do golpe fatal foi transportado, sob escolta da GNR para o Hospital de Braga, uma vez que se encontrava ferido. O corpo de Joaquim Azevedo, de 58 anos, que deixa três filhos maiores de idade - duas raparigas e um rapaz emigrado - foi transportado para o Instituto de Medicina Legal de Braga para ser autopsiado.»



in JN online, 09-7-2013

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