«Paco Bandeira começou a ser julgado, esta terça-feira, no Tribunal de Oeiras,
por maus-tratos, violência doméstica, devassa da vida privada e detenção de arma
proibida, com base numa queixa da ex-mulher. O arguido negou todas as acusações.
Esta terça-feira, no Tribunal de Oeiras, Francisco Veredas Bandeira, conhecido do público como Paco Bandeira, negou todas as acusações e alegou que o processo é motivado pelo interesse da ex-mulher por dinheiro.
Na sessão, que ainda decorre, o arguido garantiu que nunca tocou com um dedo na ex-mulher e que mantém uma excelente relação com a filha de 13 anos.
Segundo a acusação do Ministério Público, Maria F., a segunda mulher do músico, terá, entre 1997 e 2009, sido humilhada e agredida na casa onde ambos viviam, em Oeiras, numa quinta em Sintra e no monte propriedade do cantor, em Montemor-o-Novo. A situação mais grave descrita pelo documento realça o facto de Paco Bandeira ter, no decorrer de uma discussão, apontado um revólver à cabeça da ex-mulher.
A queixosa terá relatado ainda às autoridades que os crimes de que foi alvo foram perpetrados em frente da filha de 13 anos. A menor é a única filha dessa relação e a mais nova das três do cantor. Paco Bandeira juntou-se com a ofendida meses depois de a sua primeira mulher, com quem esteve casado 35 anos, se ter suicidado à frente do músico com um tiro na cabeça.
Numa página pessoal do Facebook criada para o efeito: "Em legítima defesa", o cantor defende-se realçando que as notícias vindas a público são "retaliações" às músicas do seu recente álbum.
Esta não é a primeira vez que o arguido, de 66 anos, tem problemas com a justiça. Em 2002, foi acusado de passar um cheque sem cobertura e, em 2007, a RTP apresentou uma queixa por furto de equipamento que teria sido desviado dos estúdios Profisson, empresa ligada a Paco Bandeira.»
in JN online, 10-01-2012
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