quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Ricardo Campos e Cunha, ex-administrador do Supremo Tribunal de Justiça, condenado a nove anos de cadeia


«Nove anos de prisão efectiva. Foi esta a pena aplicada esta quinta-feira a um ex-administrador do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), Ricardo Campos e Cunha, no acórdão lido no Campus da Justiça de Lisboa.






Campos e Cunha, que desempenhou as funções de administrador do STJ entre Junho de 2002 e Abril de 2006, era acusado de peculato e falsificação de documentos. Dois cúmplices seus nos crimes foram condenados a penas suspensas, enquanto vários comerciantes a quem comprou objectos de decoração para o Supremo foram todos absolvidos. Além de Campos e Cunha, o processo tinha um total de 11 arguidos.

O tribunal condenou ainda o principal arguido no processo a pagar cerca de 200 mil euros ao Estado português.

À saída do tribunal, Campos e Cunha arrancou o microfone à jornalista da TVI destacada para acompanhar o caso, atirando-o para o chão e recusando-se a prestar quaisquer declarações. O seu advogado põe a hipótese de recorrer da sentença.

Enquanto desempenhou funções no STJ, o ex-administrador e chefe de gabinete do presidente do Supremo comprou numerosos objectos de decoração e de ourivesaria para o tribunal, apropriando-se de grande parte deles. Segundo a acusação, terá obtido proveitos em benefício próprio na ordem dos 344 mil euros através da aquisição de bens.

Depois de deixar o cargo no STJ, Campos e Cunha desempenhou ainda funções como chefe de gabinete do representante da República na Região Autónoma dos Açores.»




Texto in Público online, 15-11-2012
Imagem in Google

1 comentário:

  1. Deixo aqui o meu maior abraço de solidariedade ao meu Amigo, meu Amigo de infância, sobre quem, apesar de todas as contingências, o Tempo virá a revelar como o Homem de Bem que tivemos o privilégio de ver crescer.
    Por mim, vivi e errei o suficiente para não conseguir deixar de aqui estar, onde é o meu lugar.
    O Tempo, esse mesmo, mostra-nos tristemente como ainda por demasiadas vezes uns caem para que outros continuem vergonhosamente de pé.
    E se for caso para a proverbial lapidação pública, ele bem sabe que não está só, sabe que conta também com este amigo ao seu lado, todo ele suficientemente repleto de erros não menores que os seus, sempre firme face às pedras da vida, e sempre, mas sempre levantando-se

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