«Manuel Dias Loureiro está a ser ouvido no DCIAP. Segundo o SOL apurou, o ex-conselheiro de Estado está a prestar declarações como arguido, tendo sido notificado nesta qualidade já na semana passada.
Em causa estão dois negócios, em 2001, do grupo SLN/BPN (Sociedade Lusa de Negócios e Banco Português de Negócios): a venda da Redal (concessionária de águas em Marrocos) e a compra da tecnológica Biometrics (um dos negócios mais ruinosos, que se saldou por um prejuízo de 40 milhões de dólares).
O magistrado que preside ao interrogatório de Dias Loureiro é o procurador Rosário Teixeira, que coordena a investigação da Operação Furacão, estando a ser coadjuvado por elementos da Inspecção Tributária.
Recorde-se que Dias Loureiro demitiu-se do Conselho de Estado, após Oliveira Costa ter prestado declarações na comissão parlamentar de inquérito às falhas da supervisão do Banco de Portugal no caso BPN.
Dias Loureiro pediu então ao procurador-geral da República (PGR), Pinto Monteiro, para ser ouvido no processo – mas, tal como o SOL então noticiou, os investigadores consideraram que era ainda cedo, dado o ponto das investigações, para o ouvir.
Mas o PGR, para acelerar o processo, decidiu que Dias Loureiro teria de ser ouvido nesta data. »
in SOL online, última hora, 01-7-2009
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