sábado, 2 de junho de 2012

Prisão preventiva para Guilherme Páscoa alegado homicida da irmã Ana Bivar Prôa subdiretora do Igespar


«O Tribunal de Instrução Criminal de Évora decretou, esta sexta-feira à noite, a prisão preventiva do homem suspeito de ter assassinado uma irmã, alegadamente por desavenças relacionadas com partilhas, revelou fonte policial.


- Guilherme Páscoa (42 anos) e Ana Bívar (51 anos) -


A medida de coação mais grave foi aplicada pelo juiz de instrução criminal, depois do interrogatório realizado hoje no Tribunal de Instrução Criminal (TIC) de Évora, onde o suspeito deu entrada cerca das 14 horas, indicou a mesma fonte.

O homem, de 42 anos, é suspeito de ter assassinado à facada uma irmã, Ana Bívar, de 51 anos, subdiretora do Instituto de Gestão do Património Arquitetónico e Arqueológico, devido a questões familiares relacionadas com partilhas, depois de ter atropelado a vítima e uma outra irmã, mais nova.

Após o crime, ocorrido na quarta-feira à noite em Évora, o suspeito encetou fuga, mas entregou-se no dia seguinte num posto da GNR na zona de Alenquer, a sua área de residência, depois de "pressionado por pessoas próximas", segundo fontes policiais.

Fontes policiais relataram à Lusa que o suspeito esfaqueou duas irmãs, após as ter atropelado, tendo uma delas, Ana Bívar, acabado por morrer no Hospital de Évora, enquanto a outra, de 44 anos, sofreu ferimentos ligeiros e teve alta hospitalar horas depois.

O homicídio ocorreu depois de o Tribunal de Évora, por iniciativa das duas irmãs, ter revogado, na quarta-feira, uma procuração que o suspeito tinha para representar a mãe em negócios, avançaram as fontes policiais.

O suspeito mora na zona de Alenquer, a irmã assassinada morava em Lisboa e a outra, que foi assistida no hospital e teve alta, reside no Bairro do Granito, em Évora.

Foi nesta cidade que a família, alegadamente, se terá reunido para tratar de partilhas, indicaram as mesmas fontes.

O atropelamento (por um veículo ligeiro de passageiros), seguido de esfaqueamento, ocorreu na Rua Dr. César Baptista, no Bairro do Bacelo, na periferia da cidade.

As autoridades não encontraram no local a arma utilizada no crime, adiantaram as mesmas fontes.»



Texto in JN online, 01-6-2012
Imagem in CM online

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