«A polícia deteve, sexta-feira à noite, em Braga, um indivíduo suspeito de matar a mulher à facada. O alerta foi dado cerca das 22 horas mas o crime terá sido cometido na madrugada anterior. Pela manhã, o homem levou o filho, com cerca de dois anos, à creche e voltou para casa, onde permanecia o corpo da mulher, de 34 anos.
O casal estaria em processo de divórcio e tinha um filho, de um ou dois anos. A discussão terá subido de tom e acabou com a mulher, que era professora, morta à facada na madrugada de sexta-feira.
Pela manhã, o homem levou o filho à creche e as funcionárias acharam estranho porque era sempre a mãe a fazê-lo. Depois regressou a casa. À tarde, era habitual uma senhora amiga do casal ir buscar o menino à creche, mas os vários contactos telefónicos sem resposta feitos para a mãe, cerca das 20.30 horas e as 21.00 horas, aumentaram a suspeita de que algo se teria passado. O alerta foi dado às 21.53 horas.
A Rua do Padre Armando Lira, na freguesia de Maximinos, encheu-se rapidamente de polícias e de viaturas de emergência, num aparato pouco habitual. Seriam cerca de duas dezenas de homens da PSP, alguns inspetores da PJ - cuja delegação fica a escassos 500 metros do local do crime -, três viaturas do INEM e ainda os Voluntários e os Sapadores de Braga.
De acordo com fontes policiais, o suspeito terá encenado uma espécie de suicídio. Quando os primeiros agentes entraram em casa, estava mergulhado na banheira, mas de olhos abertos. Primeiro, os polícias presumiram que estaria morto, mas perceberam rapidamente que afinal estava vivo. O homem foi detido e levado pelas traseiras pouco depois das 23 horas.»
in JN online, 12-5-2012
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