«A Polícia Judiciária deteve um homem suspeito de burlar, durante 12 anos, o Centro Nacional de Pensões e uma instituição bancária, usufruindo da pensão de um familiar falecido.
Através da Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC), a PJ deteve o indivíduo de 50 anos, "após célere investigação que resultou na recolha de fortes indícios da prática dos crimes de falsificação de documento e burla qualificada".
Em comunicado, a PJ explica que os dados da investigação foram recolhidos em apenas dois dias e adianta que a pessoa agora detida terá enganado o Centro Nacional de Pensões e uma entidade bancária ao longo de cerca de 12 anos.
Acrescenta que o homem apresentava "provas de vida e outros documentos falsificados, de forma a conseguir que a pensão de reforma de uma sua tia, já falecida, fosse depositada numa conta de cuja movimentação beneficiava".
De acordo com a PJ, o montante total das pensões rondará os 48 mil euros, mas as investigações ainda em curso poderão revelar não só um valor superior, como também outros eventuais responsáveis pela burla.
"O detido foi presente a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação tidas por adequadas", lê-se no comunicado.»
in JN online, 29-7-2011
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