«Um militar da GNR e outros dois homens civis, foram acusados pelo Ministério Público de Sesimbra, por suspeita de participarem em falsas rusgas a casas de traficantes de droga para roubar bens e dinheiro.
De acordo com a Procuradoria Distrital de Lisboa, os três homens procuravam residências de condenados por tráfico de droga e esperavam cirurgicamente que estivesse alguém da família em casa para se apresentarem como agentes da PJ e simularem actos de busca domiciliária com o intuito de roubarem valores, que depois repartiam entre si.
Apresentavam crachás e cartões falsos da Judiciária e da PSP e revolviam as casas à procura de dinheiro e outros bens que pudessem levar.
Depois da detenção foram feitas buscas às casas e viaturas dos três suspeitos, tendo as autoridades encontrado crachás da PSP e cartões de livre-trânsito forjados, contendo fotos dos arguidos, em alguns casos até uniformizados.
Entre os objectos apreendidos pelos elementos da Unidade Nacional de Contra-Terrorismo (UNCT), da PJ, contam-se soqueiras e vários telemóveis usados na preparação e execução dos crimes.
Na posse do militar da GNR estavam armas de fogo, soqueiras e aerossóis.
Os arguidos, dois dos quais estão actualmente em prisão preventiva à ordem de outros processos, estão acusados de roubo agravado, sequestro agravado, violação de domicílio, usurpação de funções e detenção de arma proibida.
O processo judicial é constituído por seis volumes e vários apensos e foi dirigido pelo Ministério Público de Sesimbra, com investigação executada pela UNCT da PJ.»
in JN online, 06-7-2011
Sem comentários:
Enviar um comentário