«A comissão coordenadora dos sindicatos e associação das forças e serviços de segurança avalia na quinta-feira o impacto do congelamento das progressões nas carreiras e admite paralisar o sector em Setembro.
Em cima da mesa da reunião, onde também marcarão presença associações das Forças Armadas, vão estar "todos os cenários de luta", inclusive a possibilidade de uma paralisação em Setembro, disse à agência Lusa o secretário nacional da Comissão Coordenadora Permanente (CCP) dos Sindicatos e Associações dos Profissionais das Forças e Serviços de Segurança, Paulo Rodrigues.
A PSP, GNR e Polícia Marítima não podem fazer greve, mas Paulo Rodrigues adiantou que "há mecanismos legais ao dispor para não ir trabalhar", como baixas e assistência à família.
Paulo Rodrigues, que é também o presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) afirmou que na reunião de quinta-feira será feita uma análise da situação actual e uma avaliação do impacto do congelamento das progressões nas carreiras nos ministérios da Administração Interna e Defesa anunciadas na semana passada pelo ministro da Finanças.
O sindicalista sublinhou que esta medida afecta sobretudo os polícias e os militares da GNR, pois aguardam há mais de um ano que sejam colocados nas novas posições remuneratórios, como está previsto no estatuto profissional.
Os profissionais do sector exigem que a lei seja cumprida, afirmou, realçando que as decisões que vão ser tomadas na reunião "serão firmes".
Além dos representantes sindicais das forças e serviços de segurança, que representam mais de 30 mil profissionais, também vão estar presentes a Associação dos Oficiais das Forças Armadas (AOFA), Associação Nacional de Sargentos (ANS) e Associação de Praças da Armada (APA).
A CCP é constituída pela Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP/PSP), Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR), Associação Sócio-profissional da Polícia Marítima (ASPPM), Sindicato Nacional dos Guardas Prisionais (SNGP), Sindicato da Carreira de Investigação e Fiscalização do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SCIF-SEF) e Associação Sindical dos Funcionais da ASAE.»
in DN online, 17-8-2011
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