domingo, 6 de fevereiro de 2011

Mamarrosa, Oliveira do Bairro: Menina de 4 anos viu avô matar o pai a tiro (post actualizado com vídeo)

«Avô materno entregou-se à GNR depois de cometer o crime durante visita ordenada pelo tribunal




Um advogado, de 35 anos, do Porto, foi assassinado com cinco tiros, à frente da sua filha, de quatro anos, pelo pai da mãe da menina. A vítima visitava a criança segundo as regras de um acordo de regulação do poder paternal, ontem, sábado, em Mamarrosa, Oliveira do Bairro.

Cláudio Humberto do Rio Mendes parou o carro junto ao Parque do Rio Novo, o local designado para esta visita à filha, segundo o acordo de regulação de poder paternal decidido pelo tribunal no início de Janeiro, após um processo atribulado com a mãe da criança, uma juíza. Vários incumprimentos do acordo paternal agravaram as divergências existentes entre Cláudio e a mãe da menor. E alguns deles terão chegado a tribunal. A tensão entre o advogado e a família da juíza era permanente, ao ponto de o advogado ter recorrido à GNR, em ocasiões anteriores, para poder ver a filha.

A visita desta semana tinha outra razão especial. Cláudio deveria apresentar à filha a namorada, que está gravida de seis meses. Mas tudo começou mal, contaram testemunhas ao JN. À espera do advogado, às 11 horas marcadas, estavam o pai, a mãe, uma tia e uma sobrinha da juíza, para além desta última e a criança.

Ainda junto ao carro, gerou-se uma discussão entre a tia-avó da menina e Cláudio. O pai da juíza - António Ferreira da Silva, 65 anos, engenheiro agrónomo reformado - sacou da pistola que quase sempre o acompanha e, a cerca de um metro, disparou para o peito de Cláudio. Atirou mais quatro vezes. Todo o crime foi filmado pela sobrinha de Cláudio Mendes. A gravação já está em poder da Polícia Judiciária de Aveiro.

"Telefonou ao irmão de Cláudio"

"Inicialmente não compreendi muito bem o que se estava a passar. Ainda lhe perguntei se a arma seria de brincar, mas ele disparou. Logo de seguida, mais quatro tiros quando o meu namorado estava de costas", conta ao JN a namorada de Cláudio, que estava a poucos metros.

A mulher diz que "o avô da criança agiu com toda a frieza, crueldade e com premeditação, já que ninguém vai para um parque com um revólver carregado". "Ele ainda teve coragem de telefonar ao irmão do Cláudio e de lhe dizer: 'Olha, tenho uma notícia triste para ter dar, acabei de matar o teu irmão'". A juíza e todos os familiares abandonaram o local e a vítima. Pouco tempo depois, acompanhado pela magistrada, Ferreira da Silva entregava-se no posto da GNR de Bustos.

Vizinha anotou matrículas

Susana Pato, que mora em frente ao parque, conta que ouviu alguém a falar mais alto. Pensou que fossem crianças a brincar. "Pouco tempo depois ouvi um disparo, mais outros quatro seguidos e pessoas a gritar por ajuda. Foi aí que me apercebi e chamei a GNR e o INEM. Quando vim cá fora deparei-me com duas mulheres e um corpo no chão. Ainda tive tempo de retirar o número das matrículas dos carros que, entretanto, saíram do local".

António Sousa, amigo da vítima, explicou que no primeiro encontro, há 15 dias, a criança estava acompanhada por oito familiares. "Hoje [ontem] eram seis. Só sei que o Cláudio era louco pela filha e isso via-se no que escrevia no Facebook. Ele morreu por amor à filha". »

in JN online, 06-02-2011



AVISO

Este vídeo contém imagens chocantes




Vídeo in YouTube, 22-02-2011

3 comentários:

  1. Uma vergonha, esta juiza quem vem a ser esta profissional?? qual o dever desta mulher enquanto juiza?? espero que ela tenha o castigo que merece e seja expulsa enquanto juiza o Conselho Superior de Magistratura tem esse dever de expulsar esta cidadã e agente da justiça que devia, aliás tinha a obrigação de saber a lei e não incitar á violência desta familia para com o pai da criança que tinha todo o direito a estar com ela. Só mesmo uma Má profissional da justiça podia deixar que a familia tivesse tal comportamento em relação ao pai da criança.
    Esta erva daninha tem que ser banida e é GRAVÍSSIMO uma agente da justiça envolvida num caso horrendo destes.
    Esta juíza deve ser expulsa da profissão imediatamente, é uma vergonha vermos um caso destes uma vida que se perdeu e ainda por cima estar envolvida uma juíza. Que país meu Deus.

    ResponderEliminar
  2. Miséria, poderá esta juíza e a família fazer justiça pelas próprias mãos?? qual seria a obrigação desta juíza, não era acatar a lei como qualquer cidadão? ou será que como juíza pode fazer estes circos com a família? não é grave isto? muito grave mesmo??
    Esta profissional não terá que prestar contas?
    Era uma situação vulgar em qualquer casal que hoje se divorcia, e como juíza tinha a obrigação de dar o exemplo de pessoa ordeira porque foi para isso que o estado lhe tem pago enquanto juíza. Se temos juizes destes não precisamos de assassinos.

    ResponderEliminar
  3. É realmente chocante,deprimente.... saber que uma individua que um dia consegui se qualificar como juíza, possa compactar com tal barbaridade e crueldade destas...será que ela é mesmo humana?? será que ela sabe realmente o sentido da palavra amor ao ser vivo??' o pai dela então.. é um espírito que possivelmente, com tua arrogância prepotência,na qual deve ter vivido até hoje, acabou por voltar de onde veio... das trevas...e assim como pai, a juizinha tbém...obs: O mal por si se destrói, nem mais.. esperamos que a justiça seja feita, pq a divina não faltará de certeza!!!

    ResponderEliminar