sexta-feira, 4 de março de 2011

Assassinato de Carlos Castro: Renato Seabra volta a tribunal a 8 de Abril

«Renato Seabra voltou esta sexta-feira ao Supremo Tribunal Criminal de Nova Iorque, onde esteve oito minutos, o tempo suficiente para o seu advogado requerer o acesso a relatórios médicos ao jovem português e a anulação da confissão.

A mãe do modelo de Cantanhede, Odília Pereirinha, assistiu à sessão, mas não proferiu qualquer declaração, tendo inclusivamente saído antes da audiência terminar.

O juiz marcou nova sessão para 8 de Abril, dia em que se pronunciará sobre o pedido feito pelo advogado David Touger.

O advogado pediu acesso aos relatórios feitos no Hospital de Saint Luke - o primeiro hospital onde Renato Seabre foi observado e tratado horas depois da morte de Carlos Castro - para tentar anular a confissão que o jovem fez à polícia nesse momento.

Estes dados médicos servirão também, segundo disse David Touger, para avançar no sentido, tal como já tinha sido referido pelo JN, de uma defesa baseada na tese de que Renato Seabra estava mentalmente perturbado quando cometeu o crime. O relatório médico é constituído por 122 páginas.

O caso do homicídio do colunista social português Carlos Castro, de que é acusado o jovem modelo Renato Seabra, volta sexta-feira a tribunal, numa audiência pré-julgamento em que serão discutidas questões processuais.

Seabra compareceu pela primeira vez no Supremo Tribunal de Nova Iorque a 1 de Fevereiro, onde se declarou inocente do crime de homicídio em segundo grau.

A acusação, divulgada pelo gabinete do procurador de Nova Iorque, Cyrus Vance Jr., alega que Seabra "matou intencionalmente a sua vítima", facto relatado numa confissão de Seabra à Polícia logo após o homicídio, a 7 de janeiro.

O assassínio em 2.º grau, o mais comum, prevê uma pena que vai de 25 anos a prisão perpétua, permitindo o pedido de liberdade condicional ao fim dos 25 anos.

O homicídio teve lugar num hotel onde ambos passavam férias juntos desde 29 de Dezembro passado.

O relatório do médico legista apontou estrangulamento e traumatismo violento na cabeça como causa de morte e o colunista social foi encontrado morto pela Polícia com sinais de agressões violentas e mutilação nos órgãos genitais.»


in JN online, 04-3-2011


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