«O novo director nacional da PSP, Guedes da Silva, revelou que os números do próximo Relatório Anual de Segurança Interna, relativo a 2010, indicam que houve um "ligeiro abaixamento" da criminalidade.
- Novo director nacional da PSP tomou posse -
Em declarações aos jornalistas após a cerimónia de posse, no Ministério da Administração Interna, em Lisboa, Guedes da Silva afirmou que "a criminalidade geral teve um ligeiro abaixamento" e que foi "contida" a criminalidade grave e violenta, que se mantém nos níveis de 2009, quando representou cerca de seis por cento do crime praticado em Portugal.
No seu discurso, Guilherme Guedes da Silva afirmou que assume o cargo "numa época que exige diálogo permanente e adaptação ao contexto sócio-económico".
Assumindo que há "muito fazer pelas condições de trabalho" dos polícias, o novo director nacional defendeu ainda "mais reconhecimento de todas as carreiras para ultrapassar as incompreensões ainda existentes".
Trata-se de uma "época complexa" na PSP, que teve nos últimos anos um processo de reestruturação, uma nova lei orgânica e um estatuto de pessoal, indicou.
Quanto à contenção orçamental imposta pela austeridade financeira, Guedes da Silva afirmou que este ano a PSP vai ter um "abrandamento de gastos" com que se espera uma poupança de 4,5 milhões de euros.
Em declarações à agência Lusa, o representante da Federação Nacional de Sindicatos de Polícia (Fenpol), Pedro Magrinho, afirmou esperar que Guedes da Silva tenha "motivação para corrigir o futuro", afirmando que "ninguém como ele para saber o que foi feito de mau no passado", uma vez que foi até agora director nacional adjunto.
Quanto a Armando Ferreira, do Sindicato Nacional da Polícia (Sinapol), afirmou esperar mais diálogo dos sindicatos que representam os agentes da PSP com o novo director.»
in JN online, 28-3-2011
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