«Segundo o presidente da Comarca do Baixo Vouga, o caso poderia ser julgado em Aveiro, Ovar, Mirandela ou Lisboa (onde se verificaram os factos), mas a sua competência territorial foi hoje fixada em Ovar, a comarca onde começou a investigação.
O Expresso apurou que a juíza titular do processo Face Oculta, no Juízo de Instância Criminal de Ovar, é Raquel Ferreira Neves. Esta magistrada, com 12 anos de experiência na judicatura, encontra-se há dois anos em Ovar, integrada na Comarca do Baixo Vouga. A juíza, de 39 anos de idade, é natural de Portalegre.
O juiz desembargador Paulo Brandão explicou ao Expresso que "até à realização do julgamento todas as questões serão decididas pelo Juízo de Instância Criminal de Ovar", mas depois o tribunal coletivo terá igualmente a participação dos dois juízes de afetação exclusiva, ambos colocados em Aveiro. Os juízes são Raul Cordeiro e Victor Soares, um dos quais presidirá, entretanto, ao tribunal coletivo, do qual fará parte a juíza titular daquele processo em Ovar, Raquel Ferreira Neves.
O processo Face Oculta chegou sexta-feira ao Tribunal de Aveiro, onde o juiz a quem foi distribuído remeteu hoje de tarde o caso para Ovar, comarca onde foram praticados os primeiros atos processuais e realizadas as buscas da PJ e das Finanças ao universo empresarial do seu principal arguido, o sucateiro Manuel Godinho, no verão de 2008.»
in Expresso online, 28-3-2011
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