«A família de Amália Guerreiro, morta a tiro pelo companheiro em Junho de 2010, não se conforma com a sentença atribuída ao duplo homicida, Rui Gonçalves. O Tribunal de Santiago do Cacém decidiu aplicar uma pena de prisão de 22 anos, pela morte da esposa Amália e ainda de Cláudia Póvoas, amante do condenado.
- Rui Gonçalves matou primeiro a amante e só depois a mulher -
“Não há justiça. São poucos anos para quem matou duas mulheres”, lamenta Odília Costa, mãe de Amália, que aos 31 anos deixou órfão um filho menor.
“Nunca aprovei o casamento, mas como não o consegui travar acabei, na altura, por ajudá-los. Mas nunca gostei dele como genro”, desabafa Odília Costa.
À dor, partilhada pelos pais e família, junta-se a indignação pela pena aplicada. Odília Costa e o marido exigiam “pelo menos os 25 anos de cadeia” para Rui Gonçalves.
“Estava à espera de mais. Ele não vai cumprir a pena toda e não tarda está cá fora”, adianta Oliveiros Guerreiro, pai de Amália, que não esquece o sofrimento da filha nos últimos dez anos. “Ele tratou-a sempre mal enquanto esteve com ela. Por vezes nem a deixava sair connosco”, recorda.
Rui Gonçalves, de 42 anos, viu recentemente o tribunal aplicar uma pena de 18 anos de cadeia pelo homicídio qualificado de Amália Guerreiro (ver detalhes no link em baixo) e de 14 anos, pelo homicídio simples de Cláudia Póvoas, de 28 anos.
O cúmulo jurídico das penas parcelares impostas ao arguido resultaram numa “pena unitária de 22 anos”.
Em Janeiro deste ano foi atribuída a custódia do filho menor do casal aos país de Amália Guerreiro, que pretendem “mantê-lo afastado” do progenitor. Rui cumpre pena no Estabelecimento Prisional Regional de Setúbal.»
in CM online, 15-4-2011
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