«Dois dos seis detidos na investigação sobre a falsificação de cartas de condução vão aguardar o desenrolar do processo em prisão preventiva e um outro ficará em prisão domiciliária, por decisão do juiz de instrução criminal que os interrogou, divulgou hoje o Ministério Público.
De acordo com informação do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa, um quarto arguido foi sujeito a suspensão de funções e os dois restantes arguidos foram sujeitos à medida de proibição de contactos, por decisão do juiz.
Segundo o DIAP, a investigação respeita, "entre outros factos de natureza semelhante", à emissão de cartas de condução e guias de substituição a favor de pessoas que não têm carta de condução ou que têm a carta apreendida ou sujeita a restrições.
O DIAP esclarece que a actuação da rede incidia sobretudo nos Serviços Centrais e na Direcção Regional de Lisboa e Vale do Tejo do Instituto da Mobilidade e Transportes Terrestres (IMTT), mas "descortinaram-se ligações a outros serviços públicos".
Seis pessoas, incluindo funcionários do IMTT e um funcionário de uma Conservatória, foram detidas terça-feira pela PJ no âmbito de uma investigação que envolver cerca de 80 buscas, segundo fonte policial, que adiantou existirem suspeitas de corrupção ativa e passiva e falsificação de documentos.
Os suspeitos começaram a ser ouvidos na quarta-feira por um juiz de instrução criminal no 4º Juízo Criminal no Campus da Justiça, Lisboa.»
in CM online, 26-5-2011
Sem comentários:
Enviar um comentário