A polícia brasileira desvaloriza as críticas que o advogado do ex-deputado social-democrata, Duarte Lima, fez ontem. Em declarações ao DN, fonte policial diz que a reacção de Germano Marques da Silva é entendível, dado que "a credibilidade de qualquer polícia, como instituição, é algo que varia de acordo com a posição que se ocupa".Sobre uma possível instrumentalização dos órgãos de comunicação pelas autoridades daquele país, a mesma fonte afirma que tudo aquilo que tem sido comunicado à imprensa portuguesa e brasileira "não compromete de forma alguma a investigação em curso". A polícia carioca explicou ainda que todas as informações cedidas estão devidamente documentadas, "o que afasta qualquer hipótese de manipulação de provas". "Se Germano Marques da Silva conhecer um caso de manipulação de provas, ele que denuncie publicamente", disse a fonte.
No que diz respeito à disponibilidade de Domingos Duarte Lima, a Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro garante que esta nunca existiu. "Em todo o processo houve várias tentativas de contacto com Duarte Lima, sem sucesso" disse a mesma fonte, comparando a atitude do antigo advogado de Rosalina Ribeiro com a de Olímpia Feteira Menezes, filha do milionário de quem a vítima era companheira. "Por outro lado, Olímpia foi contactada num dia e no outro já estava no Brasil para colaborar."
A polícia brasileira conclui, justificando a reacção do causídico como "uma tentativa de desviar o foco de cima do seu cliente".
in DN online, 27-9-2010
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