Em resposta a uma questão da agência Lusa, a Procuradoria respondeu que "o Ministério Público vai interpor recurso sobre alguns aspetos do acórdão que, oportunamente, serão conhecidos".
A nota da Procuradoria acrescenta que a decisão foi tomada "após cuidadosa análise do acórdão e reunião havida entre o pocurador geral da República, a procuradora geral distrital [Francisca Van Dunen] e o procurador João Aibéo, responsável do MP no processo Casa Pia".
A decisão do coletivo de juízes do processo Casa Pia foi condenar seis dos sete arguidos a penas que oscilam entre os cinco anos e nove meses e os 18 anos, por diversos crimes sexuais, e a pagar indemnizações às vítimas.
O julgamento do processo de abusos sexuais na Casa Pia chegou ao fim no dia 03 de setembro com a leitura do acórdão, quase seis anos depois de ter começado.
A pena maior foi atribuída a Carlos Silvino, com o ex-funcionário da Casa Pia a ser condenado a 18 anos de prisão.
O apresentador de televisão Carlos Cruz foi condenado a sete anos de prisão, o diplomata aposentado Jorge Ritto a seis anos e oito meses e o ex-provedor-adjunto da Casa Pia Manuel Abrantes a cinco anos e nove meses.
A 8.ª Vara Criminal, no Campus de Justiça de Lisboa, aplicou ainda ao médico Ferreira Diniz a pena de sete anos de prisão e ao advogado Hugo Marçal a de seis anos e meio.
Gertrudes Nunes, dona de uma casa em Elvas onde alegadamente ocorreram abusos sexuais com alunos casapianos, foi absolvida.»
Texto in Destak online, 24-9-2010
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