«Uma mulher, de 56 anos, matou com dois tiros um homem, de 52 anos, que tinha esfaqueado o seu filho durante uma zaragata no interior de um café, numa aldeia de Moncorvo. Está em prisão domiciliária. Fonte da GNR diz que não há memória de crime semelhante praticado por uma mulher.
O homicídio aconteceu no interior de um café, anteontem, domingo, ao final da tarde, na aldeia de Junqueira, no concelho de Torre de Moncorvo.
A mulher matou Luís Moreira com dois tiros desferidos à queima-roupa, usou uma pistola de calibre 3,35 milímetros, adaptada e considerada ilegal. O crime ocorreu no café, depois de a vítima ter esfaqueado o filho da arguida, com 36 anos, na sequência de uma discussão que começou por causa de cinco euros encontrados no chão.
A discussão entre Luís Moreira e Nuno Teiga, filho da suspeita, originada por uma altercação relacionada com aquele dinheiro.
“O meu primo Luís encontrou cinco euros no chão e apanhou-os, o Nuno disse que eram dele, mas o Luís disse-lhe que não lhos dava, mas que lhe pagava uma cerveja. Pelo que se conta na aldeia começaram a discutir e o Nuno foi atingido com uma faca”, referiu Celso Moreira, primo da vítima mortal.
A mãe de Nuno, Beatriz Alho, teve conhecimento da escaramuça e dirigiu-se ao café com uma pistola. No caminho encontrou o filho ferido, ensanguentado. “Ela chegou ao café, completamente transtornada, disparou dois tiros e atingiu o Luís Moreira”, contou uma vizinha.
Os dois feridos foram transportados para o centro de saúde de Torre de Moncorvo e dali transferidos para o Hospital de Bragança, onde Luís chegou morto, falecendo na ambulância do INEM mal saíram de Junqueira.
A vítima era tida como sendo boa pessoa, mas com problemas com o álcool. “Bebia uns copos, mas não fazia mal a ninguém”, garantiu Maria do Céu, uma vizinha.
O alerta para a confusão foi dado por um militar, comandante do posto da GNR de Torre de Dona Chama, que se encontrava a gozar o seu período de férias na localidade quando se apercebeu que no interior do estabelecimento haviam sido disparados dois tiros. De imediato, imobilizou a suspeita e alertou a GNR local.
Ontem, segunda-feira, a população de Junqueira estava consternada com o homicídio. Os populares lamentam a sorte da mãe da vítima mortal, Maria Paula, viúva e doente do foro oncológico, que vivia com o seu único filho, que cuidava dela.
A autora dos disparos foi detida pela GNR, mais tarde entregue à PJ, e ontem, foi ouvida no Tribunal de Moncorvo, tendo ficado a aguardar julgamento em prisão domiciliária.»
A mãe de Nuno, Beatriz Alho, teve conhecimento da escaramuça e dirigiu-se ao café com uma pistola. No caminho encontrou o filho ferido, ensanguentado. “Ela chegou ao café, completamente transtornada, disparou dois tiros e atingiu o Luís Moreira”, contou uma vizinha.
Os dois feridos foram transportados para o centro de saúde de Torre de Moncorvo e dali transferidos para o Hospital de Bragança, onde Luís chegou morto, falecendo na ambulância do INEM mal saíram de Junqueira.
A vítima era tida como sendo boa pessoa, mas com problemas com o álcool. “Bebia uns copos, mas não fazia mal a ninguém”, garantiu Maria do Céu, uma vizinha.
O alerta para a confusão foi dado por um militar, comandante do posto da GNR de Torre de Dona Chama, que se encontrava a gozar o seu período de férias na localidade quando se apercebeu que no interior do estabelecimento haviam sido disparados dois tiros. De imediato, imobilizou a suspeita e alertou a GNR local.
Ontem, segunda-feira, a população de Junqueira estava consternada com o homicídio. Os populares lamentam a sorte da mãe da vítima mortal, Maria Paula, viúva e doente do foro oncológico, que vivia com o seu único filho, que cuidava dela.
A autora dos disparos foi detida pela GNR, mais tarde entregue à PJ, e ontem, foi ouvida no Tribunal de Moncorvo, tendo ficado a aguardar julgamento em prisão domiciliária.»
Texto in JN online, 07-9-2010
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