«Suicidou-se, ontem, terça-feira, na cadeia de Paços Ferreira, o homem que estrangulou a filha de sete anos com o cinto do roupão, em Maio do ano passado, num apartamento em S. Mamede de Infesta (Matosinhos). Tinha sido condenado, em Março, a 16 anos de prisão.
João Cerqueira Pinto, de 47 anos, foi encontrado morto na cela ontem de manhã. Os elementos recolhidos pelas autoridades apontam para um caso de suicídio por enforcamento, apurou o JN.
O indivíduo foi condenado, em 25 de Março, a uma pena de 16 anos de prisão. O colectivo de juízes do Tribunal de Matosinhos deu como provado que, no dia do crime, em 28 de Maio de 2009, João Pinto foi buscar a menina à escola, sob o pretexto de passar um tempo com ela antes de partir para o Algarve numa falsa viagem de trabalho. Depois de dar-lhe o lanche, ajudou-a nos trabalhos de casa e preparou-lhe o jantar.
Foi quando estavam no sofá-cama, e pouco depois de a criança o ter abraçado, que o homem puxou o cinto do roupão que a filha usava ao pescoço e asfixiou-a "durante três a quatro minutos" apesar de ela ter esperneado e tentando libertar-se.
A motivação do crime não chegou a ficar clara durante as sessões do julgamento. O próprio arguido, que confessou o homicídio, disse não conseguir explicar. Os juízes decidiram atenuar a pena (arriscava até 25 anos), devido, sobretudo, ao estado depressivo em que o indivíduo mergulhou após divorciar-se da mãe da menor. Além disso, consideraram que ele não tinha agido com premeditação, ao contrário do que alegava a acusação.
Alguns dias depois de ser colocado em prisão preventiva, terá tentado enforcar-se na cadeia da Custóias, sendo transferido para a ala psiquiátrica do hospital-prisão de Caxias, onde permaneceu algum tempo sob vigilância.
Elementos dos Bombeiros Voluntários de Paços de Ferreira foram buscar o corpo por volta das 11 horas à prisão tendo-o transportado para o gabinete de Medicina Legal de Penafiel.»
João Cerqueira Pinto, de 47 anos, foi encontrado morto na cela ontem de manhã. Os elementos recolhidos pelas autoridades apontam para um caso de suicídio por enforcamento, apurou o JN.
O indivíduo foi condenado, em 25 de Março, a uma pena de 16 anos de prisão. O colectivo de juízes do Tribunal de Matosinhos deu como provado que, no dia do crime, em 28 de Maio de 2009, João Pinto foi buscar a menina à escola, sob o pretexto de passar um tempo com ela antes de partir para o Algarve numa falsa viagem de trabalho. Depois de dar-lhe o lanche, ajudou-a nos trabalhos de casa e preparou-lhe o jantar.
Foi quando estavam no sofá-cama, e pouco depois de a criança o ter abraçado, que o homem puxou o cinto do roupão que a filha usava ao pescoço e asfixiou-a "durante três a quatro minutos" apesar de ela ter esperneado e tentando libertar-se.
A motivação do crime não chegou a ficar clara durante as sessões do julgamento. O próprio arguido, que confessou o homicídio, disse não conseguir explicar. Os juízes decidiram atenuar a pena (arriscava até 25 anos), devido, sobretudo, ao estado depressivo em que o indivíduo mergulhou após divorciar-se da mãe da menor. Além disso, consideraram que ele não tinha agido com premeditação, ao contrário do que alegava a acusação.
Alguns dias depois de ser colocado em prisão preventiva, terá tentado enforcar-se na cadeia da Custóias, sendo transferido para a ala psiquiátrica do hospital-prisão de Caxias, onde permaneceu algum tempo sob vigilância.
Elementos dos Bombeiros Voluntários de Paços de Ferreira foram buscar o corpo por volta das 11 horas à prisão tendo-o transportado para o gabinete de Medicina Legal de Penafiel.»
in JN online, 01-9-2010
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