«O Tribunal de Vila Nova de Famalicão condenou, hoje, segunda-feira, Maria da Natividade, conhecida por "espalha-brasas", a onze anos de cadeia. Natividade volta a ser condenada, quinze anos depois de ter sido sentenciada a 15 anos e meio de prisão por ter liderado uma rede que levou 55 pessoas a tribunal, no processo "Malha Branca".
Maria Natividade foi julgada com mais 25 indivíduos acusados de ligações a uma rede organizada dedicada a vários crimes: associação criminosa, tráfico de estupefacientes, contrafacção e passagem de moeda falsa, receptação, burla qualificada na forma tentada, roubo e falsificação de documentos. O seu filho, Fernando, foi também condenado a oito anos de prisão e Carlos Sampaio a oito anos e meio.
Aos 66 anos, Maria da Natividade Martins foi apontada como figura-chave de um grupo acusado de vários tipos de crimes nas regiões do Vale do Ave e do Grande Porto. O Núcleo de Investigação Criminal (NIC) da GNR de Santo Tirso, que desmantelou a rede, "apanhou-a", através de escutas telefónicas e acções de vigilância, em vários esquemas ilícitos, como, por exemplo, a tentativa de transacção de 15 milhões de dólares falsos, entre muitos outros negócios avultados ligados a euros falsos ou a venda de elevadas quantidades de haxixe.
A investigação implicou um total de 26 arguidos. Além do designado núcleo duro da organização, composto por "espalha-brasas", o filho e um terceiro elemento, foram identificados vários colaboradores, desde intermediários a receptadores de material.
Entre os acusados destacava-se também Sérgio Silva, o empresário que ficou conhecido por ter-se apresentado como o "salvador" do Boavista Futebol Clube - prometeu a injecção de 38,5 milhões de euros para retirar o clube da crise, mas acabaria detido por suspeitas de burla. No processo julgado em Famalicão, Sérgio Silva respondeu por um crime de passagem de moeda falsa, por ter sido apanhado em contactos e encontros com o grupo de Natividade para negócios de milhares de dólares falsos. O tribunal decidiu, hoje, pela sua absolvição.»
Maria Natividade foi julgada com mais 25 indivíduos acusados de ligações a uma rede organizada dedicada a vários crimes: associação criminosa, tráfico de estupefacientes, contrafacção e passagem de moeda falsa, receptação, burla qualificada na forma tentada, roubo e falsificação de documentos. O seu filho, Fernando, foi também condenado a oito anos de prisão e Carlos Sampaio a oito anos e meio.
Aos 66 anos, Maria da Natividade Martins foi apontada como figura-chave de um grupo acusado de vários tipos de crimes nas regiões do Vale do Ave e do Grande Porto. O Núcleo de Investigação Criminal (NIC) da GNR de Santo Tirso, que desmantelou a rede, "apanhou-a", através de escutas telefónicas e acções de vigilância, em vários esquemas ilícitos, como, por exemplo, a tentativa de transacção de 15 milhões de dólares falsos, entre muitos outros negócios avultados ligados a euros falsos ou a venda de elevadas quantidades de haxixe.
A investigação implicou um total de 26 arguidos. Além do designado núcleo duro da organização, composto por "espalha-brasas", o filho e um terceiro elemento, foram identificados vários colaboradores, desde intermediários a receptadores de material.
Entre os acusados destacava-se também Sérgio Silva, o empresário que ficou conhecido por ter-se apresentado como o "salvador" do Boavista Futebol Clube - prometeu a injecção de 38,5 milhões de euros para retirar o clube da crise, mas acabaria detido por suspeitas de burla. No processo julgado em Famalicão, Sérgio Silva respondeu por um crime de passagem de moeda falsa, por ter sido apanhado em contactos e encontros com o grupo de Natividade para negócios de milhares de dólares falsos. O tribunal decidiu, hoje, pela sua absolvição.»
in JN online, 28-6-2010
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