quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Assassinato de Rosalina Ribeiro: Seguranças de filha de Feteira no Brasil investigados



«Os dois seguranças oriundos de forças policiais que Olímpia Feteira contratou, no Brasil, durante a sua estadia, cerca de duas semanas antes do assassinato de Rosalina Ribeiro, foram investigados pelas autoridades brasileiras no inquérito à morte da portuguesa.

Os dois homens, afectos a uma força de segurança, mas em serviço privado para Olímpia Feteira – o que não é invulgar no Brasil – terão escoltado a filha do magnata Lúcio Thomé Feteira e cabeça de casal da herança desde o momento em que esta chegou ao aeroporto do Rio de Janeiro, no dia 23 de Novembro do ano passado. Durante a sua permanência no país, apurou o JN, Olímpia terá usado uma viatura blindada, por temer pela sua vida, conforme referiu ao JN.

Rosalina Ribeiro, a portuguesa assassinada a 7 de Dezembro de 2009 estava também no Rio de Janeiro, entre outras coisas para acompanhar o interrogatório de testemunhas no âmbito de uma carta rogatória. A inquirição tinha a ver com um processo que lhe foram movido por Olímpia Feteira, que pretendia a posse de cerca de meio milhão de euros depositados em contas do BCP, em Portugal, tituladas por Rosalina.

Muitos meses depois de terem sido investigados, os dois polícias voltaram de novo a ser referidos pelos advogados de Duarte Lima que requereram às autoridades brasileiras diligências em relação a ambos no âmbito do inquérito à morte de Rosalina Ribeiro.

Neste momento as investigações continuam e, ao que o JN apurou, está a ser ultimada a carta rogatória com novas perguntas para Duarte Lima. A carta deverá ser acompanhada de um pedido de abertura de inquérito no nosso país, com base numa certidão do processo que corre termos no Brasil.
Advogados reunidos

Em Lisboa, entretanto, o caso desenvolve-se ao nível da definição da estratégia dos advogados dos herdeiros – os familiares directos de Lúcio Thomé Feteira e a Junta de Freguesia de Vieira de Leiria. Sobre uma reunião que decorreu anteontem na capital, no escritório de José Miguel Júdice, um dos causídicos envolvidos no caso, Olímpia Feteira disse apenas ao JN que “correu bem”.»
Texto in JN online, 02-9-2010

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