«Uma mulher, de 35 anos, foi detida, pela Polícia Judiciária de Leiria, na madrugada de ontem, pela presumível autoria do crime de infanticídio. A empresária em nome individual que trabalha numa papelaria será hoje presente ao juiz de turno do Tribunal de Leiria.
São ainda desconhecidas as causas que levaram M. de 35 anos, a dar à luz na sua residência e depois, alegadamente, ter morto o filho recém-nascido. O crime terá ocorrido no passado sábado mas apenas foi descoberto ao início da madrugada de ontem, após a denúncia de um familiar.
Segundo fonte da Polícia Judiciária (PJ), no sábado, a mulher ter-se-á trancado num quarto da sua residência, localizada na Rua do Moital, em Monte Redondo, nos limites do concelho de Leiria e de Pombal. Ali terá tido o recém-nascido – cujo sexo não foi revelado – e segundo contou aos inspectores da PJ terá “asfixiado a criança”.
“Só a autópsia (realizada ontem no Gabinete Médico Legal de Leiria) poderá confirmar se o bebé morreu ou não asfixiado”, sustentou fonte da judiciária.
Segundo a mesma fonte, a mulher terá “assumido o crime mas recusou explicar pormenores”, adiantando que “no quarto foi encontrado o corpo do recém-nascido embrulhado em roupas, e alguns indícios que confirmam que a criança nasceu ali e ali foi morta”. Para já, salientou “não há indícios de conivência de ninguém no crime”.
A denúncia, feita anteontem, partiu de um familiar que ?detectou um cheiro estranho vindo do quarto?. Militares da GNR estiveram na residência da mulher e encaminharam o caso para a PJ (a quem compete a investigação deste tipo de crime) que acabou por deter a mulher pelas duas horas da madrugada de ontem.
A suspeita tem três filhos, dois deles de um relacionamento anterior, e todos são menores. Residem no rés-do-chão de uma habitação propriedade dos seus pais, que vivem no primeiro andar.
Filha única de um casal de emigrantes, a mulher é pouco conhecida nas localidades vizinhas de Monte Redondo e Bajouca. Segundo alguns populares, a mulher trabalha numa papelaria em Meirinhas, concelho de Pombal, e o seu actual companheiro, de quem tem um filho, é empregado fabril.
Alguns recordam terem percebido a gravidez da empresária em nome individual (como está registada nas finanças), apesar de outros garantirem não terem notado nada.
Na casa da família o silêncio imperou. Um tio da mulher ainda garantiu que os cunhados “estão em choque com tudo isto” e mais não disse.
M. será presente hoje de manhã ao juiz de turno do Tribunal de Leiria para aplicação das respectivas medidas de coacção.»
São ainda desconhecidas as causas que levaram M. de 35 anos, a dar à luz na sua residência e depois, alegadamente, ter morto o filho recém-nascido. O crime terá ocorrido no passado sábado mas apenas foi descoberto ao início da madrugada de ontem, após a denúncia de um familiar.
Segundo fonte da Polícia Judiciária (PJ), no sábado, a mulher ter-se-á trancado num quarto da sua residência, localizada na Rua do Moital, em Monte Redondo, nos limites do concelho de Leiria e de Pombal. Ali terá tido o recém-nascido – cujo sexo não foi revelado – e segundo contou aos inspectores da PJ terá “asfixiado a criança”.
“Só a autópsia (realizada ontem no Gabinete Médico Legal de Leiria) poderá confirmar se o bebé morreu ou não asfixiado”, sustentou fonte da judiciária.
Segundo a mesma fonte, a mulher terá “assumido o crime mas recusou explicar pormenores”, adiantando que “no quarto foi encontrado o corpo do recém-nascido embrulhado em roupas, e alguns indícios que confirmam que a criança nasceu ali e ali foi morta”. Para já, salientou “não há indícios de conivência de ninguém no crime”.
A denúncia, feita anteontem, partiu de um familiar que ?detectou um cheiro estranho vindo do quarto?. Militares da GNR estiveram na residência da mulher e encaminharam o caso para a PJ (a quem compete a investigação deste tipo de crime) que acabou por deter a mulher pelas duas horas da madrugada de ontem.
A suspeita tem três filhos, dois deles de um relacionamento anterior, e todos são menores. Residem no rés-do-chão de uma habitação propriedade dos seus pais, que vivem no primeiro andar.
Filha única de um casal de emigrantes, a mulher é pouco conhecida nas localidades vizinhas de Monte Redondo e Bajouca. Segundo alguns populares, a mulher trabalha numa papelaria em Meirinhas, concelho de Pombal, e o seu actual companheiro, de quem tem um filho, é empregado fabril.
Alguns recordam terem percebido a gravidez da empresária em nome individual (como está registada nas finanças), apesar de outros garantirem não terem notado nada.
Na casa da família o silêncio imperou. Um tio da mulher ainda garantiu que os cunhados “estão em choque com tudo isto” e mais não disse.
M. será presente hoje de manhã ao juiz de turno do Tribunal de Leiria para aplicação das respectivas medidas de coacção.»
Texto in JN online, 25-8-2010
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