«"O meu namorado, com quem vivo há seis anos, agrediu-me passado um ano de partilharmos a mesma casa. Ultimamente, receava pela minha própria vida porque ele tinha armas em casa." As palavras são da presidente social-democrata da Câmara de Rio Maior, Isaura Morais, que ontem de manhã falou ao DN. "Tenho pessoas ao meu lado que estão a acompanhar-me", acrescentou.
Na sexta-feira, a autarca denunciou Alexandre da Costa Fonseca à PJ de Leiria e ele foi detido por agressões, posse ilegal de armas e tentativa de extorsão, confirmou o DN com fonte policial.
Às 14.00 de ontem, Isaura Morais foi participar na Assembleia Municipal, ciente de que o seu namorado estava a ser ouvido no Tribunal de Peniche. Podia ficar detido ou sair em liberdade. À mesma hora em que a autarca se esforçava para seguir a rotina na câmara, Alexandre da Costa Fonseca estava a sair do Tribunal de Peniche, onde foi constituído arguido com Termo de Identidade e Residência. Ficava em liberdade.
O gabinete da autarca recebeu com receio a informação sobre a medida de coacção aplicada ao arguido. "Soubemos que ele foi visto à tarde em Rio Maior. Isto é nocivo para a segurança da presidente", disse fonte próxima de Isaura Morais.
Na véspera desta decisão judicial, inspectores da PJ de Leiria fizeram uma busca ao apartamento que o casal partilhava, em Rio Maior, na sequência da queixa-crime apresentada por Isaura Morais. A busca resultou na apreensão de duas catanas e duas armas de fogo ilegais, uma delas escondida. Não foram encontradas munições.
Segundo apurou o DN, inspectores da PJ estiveram, sexta-feira, a ouvir três pessoas no âmbito deste processo nas instalações do posto da GNR de Rio Maior.
Alexandre da Costa Fonseca, 42 anos, terá antecedentes por furto, segundo fonte policial. Há um ano foi suspeito de estar ligado a furtos em veículos pesados. Esse processo corre termos no Tribunal de Rio Maior mas não foi possível confirmar se Alexandre Fonseca é arguido.
O companheiro da autarca está sem actividade, depois de ter trespassado uma fábrica de congelados que herdou do pai, situada perto do Cemitério de Rio Maior. O DN esteve no espaço e verificou que o piso superior está ocupado por imigrantes do Leste.
Apesar de um historial antigo de maus tratos físicos e psicológicos, Isaura Morais tardou em apresentar queixa-crime contra o companheiro. "Já houve situações mais graves anteriormente. Mas uma pessoa com um cargo como o que ela tem não podia sujeitar-se mais a uma situação destas", afirmou ao DN um familiar da autarca, que pediu para não ser identificado. "A violência nos últimos tempos era mais psicológica do que física", adiantou fonte do gabinete de Isaura Morais.
Ontem, pelas 16.00, finda a Assembleia Municipal, a autarca de Rio Maior esteve a despachar uma série de documentos para poder ir de férias na segunda-feira, como já tinha planeado antes de tudo isto acontecer. "Ela está calma e serena e vai manter os seus planos."»
Na sexta-feira, a autarca denunciou Alexandre da Costa Fonseca à PJ de Leiria e ele foi detido por agressões, posse ilegal de armas e tentativa de extorsão, confirmou o DN com fonte policial.
Às 14.00 de ontem, Isaura Morais foi participar na Assembleia Municipal, ciente de que o seu namorado estava a ser ouvido no Tribunal de Peniche. Podia ficar detido ou sair em liberdade. À mesma hora em que a autarca se esforçava para seguir a rotina na câmara, Alexandre da Costa Fonseca estava a sair do Tribunal de Peniche, onde foi constituído arguido com Termo de Identidade e Residência. Ficava em liberdade.
O gabinete da autarca recebeu com receio a informação sobre a medida de coacção aplicada ao arguido. "Soubemos que ele foi visto à tarde em Rio Maior. Isto é nocivo para a segurança da presidente", disse fonte próxima de Isaura Morais.
Na véspera desta decisão judicial, inspectores da PJ de Leiria fizeram uma busca ao apartamento que o casal partilhava, em Rio Maior, na sequência da queixa-crime apresentada por Isaura Morais. A busca resultou na apreensão de duas catanas e duas armas de fogo ilegais, uma delas escondida. Não foram encontradas munições.
Segundo apurou o DN, inspectores da PJ estiveram, sexta-feira, a ouvir três pessoas no âmbito deste processo nas instalações do posto da GNR de Rio Maior.
Alexandre da Costa Fonseca, 42 anos, terá antecedentes por furto, segundo fonte policial. Há um ano foi suspeito de estar ligado a furtos em veículos pesados. Esse processo corre termos no Tribunal de Rio Maior mas não foi possível confirmar se Alexandre Fonseca é arguido.
O companheiro da autarca está sem actividade, depois de ter trespassado uma fábrica de congelados que herdou do pai, situada perto do Cemitério de Rio Maior. O DN esteve no espaço e verificou que o piso superior está ocupado por imigrantes do Leste.
Apesar de um historial antigo de maus tratos físicos e psicológicos, Isaura Morais tardou em apresentar queixa-crime contra o companheiro. "Já houve situações mais graves anteriormente. Mas uma pessoa com um cargo como o que ela tem não podia sujeitar-se mais a uma situação destas", afirmou ao DN um familiar da autarca, que pediu para não ser identificado. "A violência nos últimos tempos era mais psicológica do que física", adiantou fonte do gabinete de Isaura Morais.
Ontem, pelas 16.00, finda a Assembleia Municipal, a autarca de Rio Maior esteve a despachar uma série de documentos para poder ir de férias na segunda-feira, como já tinha planeado antes de tudo isto acontecer. "Ela está calma e serena e vai manter os seus planos."»
in DN online, 01-8-2010
Sem comentários:
Enviar um comentário