quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Parte da fortuna de Lúcio Tomé Feteira foi parar à conta de Duarte Lima, diz a filha do milionário, Olímpia Menezes




«A filha do milionário Lúcio Tomé Feteira de Menezes acusa o advogado e ex-líder parlamentar do PSD, Duarte Lima, de ter ficado com mais de cinco milhões de euros da fortuna do pai dela. O valor alegadamente transferido é apenas uma fatia dos 25 milhões de euros que Rosalina Ribeiro terá desviado das contas do falecido, após a sua morte, através de um documento falso.

"Isto foi tudo uma vigarice que ela montou para ficar com o dinheiro do meu pai. Parte do dinheiro foi parar à conta de Duarte Lima", disse ao DN Olímpia de Menezes, que há dez anos trava uma luta para conseguir partilhar todos os bens que o pai deixou em testamento.

Segundo a engenheira, que desde cedo seguiu os negócios do pai, Rosalina foi sempre uma secretária, com quem o pai mantinha um relacionamento amoroso extraconjugal. "Eles não tiveram qualquer vida em comum, só nos últimos dois anos de vida é que ela aproveitou o facto de ele ter partido as pernas para estar mais próxima", conta.

Diz Olímpia que a vida do pai foi sempre ao lado da mulher, Adelaide, e que foi em jeito de "retribuição", que ele deixou 15% da quota disponível da sua herança a Rosalina Ribeiro.

Meses após a morte de Lúcio Tomé Feteira, adianta ainda a única herdeira legítima viva, Rosalina terá "desfalcado" em 25 milhões de euros as contas de Lúcio em Portugal, Suíça, Brasil, Inglaterra e Estados Unidos. "Só na Suíça foram 9 milhões", explica. Olímpia apresentou queixa contra ela em Portugal.

As autoridades mandaram cartas rogatórias para a Suíça a fim de descobrir quem tinha movimentado o dinheiro. Conclusão: logo em Março de 2001, três meses após a morte do milionário, houve cinco transferências para as contas bancárias de Duarte Lima.

Os destinatários desses valores poderão ser uma chave para a resolução do crime que, em Dezembro, vitimou Rosalina - horas após uma conversa com Duarte Lima.

"Não sei quem a matou, mas foi alguém que a queria silenciar. Eu não fui!", responde ao DN Olímpia, que só quer ver todo o caso resolvido. A engenheira não acredita que os documentos que Rosalina trazia na noite do crime fossem um móbil. "Os documentos de que se fala referem-se a uma situação ainda passada no último ano de vida do meu pai", explica. Tratava-se de uma procuração falsa para a cedência de uns terrenos no Brasil. Olímpia terminou em 2004 uma guerra judicial com Rosalina no tribunal de Brasília. A ex-amante do pai tentou provar a "união estável" com Lúcio, após a sua morte, para herdar a parte que cabia à sua mulher legítima. Mas perdeu a causa.

O DN tentou várias vezes ao longo do dia contactar com Duarte Lima, sem sucesso. Na segunda-feira, Lima disse ao DN não poder adiantar nada sobre os processos de Rosalina por segredo profissional.»
in DN online, 11-8-2010

1 comentário:

  1. já tinha a justiça portuguesa como das coisas mais reles que alguma vez pode imaginar, agora vendo um agente da justiça que tem por nome Duarte Lima e que para meu desconsolo já dirigeu os destinos deste pobre país e agora encaixa cinco milhões de euros na conta dele eu digo daqui que cambada de ladrões com L grande grandes honorarios agora sempre vou voltar prá ilha a ver se quando regressar se alguem já tive a coragem de engaiolar toda esta cambada de Limas Duartes jardins mas este que indmnize os clientes do banco BCP antes de ir prá choça e eu sou um

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