quinta-feira, 1 de julho de 2010

Brasil: Situação do guarda-redes do Flamengo é cada vez mais complicada

«Apesar de o jogador tentar mostrar despreocupação afirmando que ainda vai dar muita risada das acusações, é cada vez mais complicada a situação do guarda-redes do Flamengo, do Rio de Janeiro, Bruno, de 25 anos, suspeito de envolvimento no desaparecimento e suposta morte da estudante Eliza Samúdio, da mesma idade, com quem teve uma relação extra-conjugal e um filho, hoje com quatro meses.





Além de a polícia ter encontrado num carro e numa casa de campo do jogador o que parecem ser manchas de sangue, a mulher dele, Dayane de Souza, comprometeu-o ainda mais ao depor na polícia.

As supostas manchas de sangue, na verdade vestígios detectados num jipe que Bruno usa quando vai a Esmeraldas, cidade no estado de Minas Gerais onde possui uma casa de campo num condomínio fechado e protegido por seguranças, só ficaram perceptíveis depois da polícia usar Luminol, uma substância química que se ilumina em contacto com sangue, mesmo que em quantidades ínfimas.

Outras partículas semelhantes foram encontradas na casa de campo, onde a polícia só conseguiu entrar depois de ter em mãos um mandato judicial, pois os seguranças inicialmente impediram o acesso dos agentes.

Os vestígios recolhidos vão ser analisados pela perícia criminal, para se ter a certeza se são realmente de sangue. Se forem, os peritos da polícia vão realizar exame de ADN, para ver se esse sangue corresponde ao de Eliza, que está desaparecida desde o início de Junho.

A mulher desapareceu exactamente depois de, segundo amigas e o pai dela, ter sido convidada por Bruno a passarem uns dias na casa de campo de Esmeraldas, para tentarem resolver amigavelmente a disputa que os opõe na justiça sobre o reconhecimento da paternidade do menino, a que foi dado também o nome Bruno, e a pensão de alimentos.

Eliza saiu do Rio de Janeiro, onde residia e onde iniciou o relacionamento com Bruno, que inicialmente não aceitava reconhecer a criança nem pagar pensão, e desapareceu em Minas Gerais.

O filho de Eliza, e supostamente também de Bruno, foi encontrado pela polícia dias depois na casa de amigos da mulher do guarda-redes, Dayane, que chegou a ficar presa por várias horas. À polícia de Minas Gerais, ela afirmou, comprometendo ainda mais o marido, que o menino lhe fora entregue pelo melhor amigo de Bruno, com o pedido de que cuidasse da criança, pois a mãe dela tinha-a alegadamente abandonado e fugido.»

in CM online, 30-6-2010

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