- Casa do arguido foi alvo de buscas -A Polícia Judiciária deteve ontem, segunda-feira, um homem suspeito da morte de três jovens, com idades entre os 16 e 20 anos, num cenário de crime passional ocorrido na região de Torres Vedras. Os jovens estão para já apenas dados como desaparecidos, mas a hipótese mais fortemente encarada é que tenham sido mortos.
A Polícia Judiciária deteve o suspeito da morte de duas raparigas e um rapaz, a mais jovem com 16 anos, ocorridas na região de Torres Vedras. Os jovens estão, para já, dados como desaparecidos. As autoridades admitem que tenham sido razões passionais a ditar o crime.
Francisco Leitão, de 42 anos, está a ser interrogado desde a manhã de ontem por elementos da Unidade Nacional de Combate ao Terrorismo da PJ que investiga o caso. Simultâneamente, no terreno, uma equipa forense alargada prossegue as buscas para tentar descobrir corpos das vítimas, naturais da zona de Torres Vedras e Peniche.
Após uma investigação que durava há mais de um ano, a PJ deteve ontem Francisco Leitão, por suspeitar que este se encontra envolvido no desaparecimento dos três jovens.
Os primeiros casos ocorreram há pouco mais de um ano e dizem respeito a uma jovem, na zona de Santa Cruz, Torres Vedras, e a um homem, na zona da Lourinhã, cujas identidades não foram reveladas. Segundo fonte policial, o arguido terá mantido um relacionamento amoroso com o jovem que terá abandonado a ligação homossexual para iniciar um relacionamento heterossexual.
Num contexto de desolação amorosa, Francisco Leitão terá assassinado a jovem e, pouco depois colocou termo à vida do antigo companheiro, por alegadamente, este ter descoberto o crime.
Em Março deste ano, terá feito nova vítima, num cenário semelhante. O alegado homicida terá mantido um outro relacionamento homossexual, mas também desta vez o companheiro acabou por finalizar a relação para iniciar uma outra com uma mulher, motivando a vingança. Francisco Leitão terá morto Joana Correia, de 16 anos.
Quase quatro meses depois a polícia chega agora ao suposto assassino, que já havia sido interrogado na altura do desaparecimento da menor, uma vez que testemunhas afirmavam que este teria sido o último a estar com ela.
Apesar de a hipótese do assassinato por Francisco Leitão seja a hipótese mais fortemente encarada pelas autoridades, os corpos ainda não foram localizados. O arguido foi detido ontem de madrugada, quando chegava a casa, na localidade de Carqueja, com dois amigos, que também prestaram declarações às autoridades. Hoje será presente no Tribunal de Torres Vedras para primeiro interrogatório judicial.
O alegado homicida partilhava a casa com uma irmã mais nova, o cunhado e dois sobrinhos menores. Ao JN, não quiseram prestar declarações, mas um familiar garantiu que se encontram "em choque": "Neste momento não queremos falar porque nem nós sabemos o que está em causa".
O presidente da Junta de Freguesia de São Bartolomeu dos Galegos realçou que o indivíduo não era "participativo" nas actividades da freguesia. "É uma pessoa que não via muito e também algo estranha", disse Salvador Ferreira.
Francisco Leitão, auto-intitulado Rei Ghob (rei dos gnomos) disponibilizava vídeos na Internet, onde partilhava as suas profecias. Num deles, avisava que o mundo ia acabar em Dezembro de 2012 e que ia usar a sua "energia" para evitar o Apocalipse.
A Polícia Judiciária deteve o suspeito da morte de duas raparigas e um rapaz, a mais jovem com 16 anos, ocorridas na região de Torres Vedras. Os jovens estão, para já, dados como desaparecidos. As autoridades admitem que tenham sido razões passionais a ditar o crime.
Francisco Leitão, de 42 anos, está a ser interrogado desde a manhã de ontem por elementos da Unidade Nacional de Combate ao Terrorismo da PJ que investiga o caso. Simultâneamente, no terreno, uma equipa forense alargada prossegue as buscas para tentar descobrir corpos das vítimas, naturais da zona de Torres Vedras e Peniche.
Após uma investigação que durava há mais de um ano, a PJ deteve ontem Francisco Leitão, por suspeitar que este se encontra envolvido no desaparecimento dos três jovens.
Os primeiros casos ocorreram há pouco mais de um ano e dizem respeito a uma jovem, na zona de Santa Cruz, Torres Vedras, e a um homem, na zona da Lourinhã, cujas identidades não foram reveladas. Segundo fonte policial, o arguido terá mantido um relacionamento amoroso com o jovem que terá abandonado a ligação homossexual para iniciar um relacionamento heterossexual.
Num contexto de desolação amorosa, Francisco Leitão terá assassinado a jovem e, pouco depois colocou termo à vida do antigo companheiro, por alegadamente, este ter descoberto o crime.
Em Março deste ano, terá feito nova vítima, num cenário semelhante. O alegado homicida terá mantido um outro relacionamento homossexual, mas também desta vez o companheiro acabou por finalizar a relação para iniciar uma outra com uma mulher, motivando a vingança. Francisco Leitão terá morto Joana Correia, de 16 anos.
Quase quatro meses depois a polícia chega agora ao suposto assassino, que já havia sido interrogado na altura do desaparecimento da menor, uma vez que testemunhas afirmavam que este teria sido o último a estar com ela.
Apesar de a hipótese do assassinato por Francisco Leitão seja a hipótese mais fortemente encarada pelas autoridades, os corpos ainda não foram localizados. O arguido foi detido ontem de madrugada, quando chegava a casa, na localidade de Carqueja, com dois amigos, que também prestaram declarações às autoridades. Hoje será presente no Tribunal de Torres Vedras para primeiro interrogatório judicial.
O alegado homicida partilhava a casa com uma irmã mais nova, o cunhado e dois sobrinhos menores. Ao JN, não quiseram prestar declarações, mas um familiar garantiu que se encontram "em choque": "Neste momento não queremos falar porque nem nós sabemos o que está em causa".
O presidente da Junta de Freguesia de São Bartolomeu dos Galegos realçou que o indivíduo não era "participativo" nas actividades da freguesia. "É uma pessoa que não via muito e também algo estranha", disse Salvador Ferreira.
Francisco Leitão, auto-intitulado Rei Ghob (rei dos gnomos) disponibilizava vídeos na Internet, onde partilhava as suas profecias. Num deles, avisava que o mundo ia acabar em Dezembro de 2012 e que ia usar a sua "energia" para evitar o Apocalipse.
Antecedentes por abusos sexuais e por ter incendiado a casa onde vivia
Francisco Leitão conta já com um longo historial criminal, onde se incluem processos por crimes de abuso sexual e burla. Fonte da GNR realçou ao JN que "há cerca de três meses" a Polícia Judiciária realizou buscas na casa do suspeito, no âmbito de um inquérito por posse de ficheiros informáticos com conteúdo pedófilo.
Anteriormente, já havia também sido indiciado por quatro crimes de abuso sexual de adolescente, ocorridos em Peniche e Lourinhã. Outro dos ilícitos que constam do seu percurso criminal refere-se e a um processo por burla no negócio automóvel, também na área da Lourinhã, onde vive.
Em Abril de 2006, Francisco Leitão esteve envolvido no incêndio da sua residência. Na altura, as autoridades apuraram que o indivíduo terá pegado fogo à própria casa depois de uma discussão familiar. Na altura, o suspeito vivia com uma companheira, de quem tinha uma filha de poucos meses.
Um outro processo contra Francisco Leitão prende-se com a posse de uma arma de fogo ilegal, uma caçadeira adquirida no mesmo ano. Ao que foi possível apurar, as autoridades acabaram por apreender a arma quando, numa noite, o indivíduo disparou alguns tiros à porta da sua residência. A GNR foi ao local e Francisco Leitão terá alegado que a sua casa estaria a ser assaltada.
Francisco Leitão conta já com um longo historial criminal, onde se incluem processos por crimes de abuso sexual e burla. Fonte da GNR realçou ao JN que "há cerca de três meses" a Polícia Judiciária realizou buscas na casa do suspeito, no âmbito de um inquérito por posse de ficheiros informáticos com conteúdo pedófilo.
Anteriormente, já havia também sido indiciado por quatro crimes de abuso sexual de adolescente, ocorridos em Peniche e Lourinhã. Outro dos ilícitos que constam do seu percurso criminal refere-se e a um processo por burla no negócio automóvel, também na área da Lourinhã, onde vive.
Em Abril de 2006, Francisco Leitão esteve envolvido no incêndio da sua residência. Na altura, as autoridades apuraram que o indivíduo terá pegado fogo à própria casa depois de uma discussão familiar. Na altura, o suspeito vivia com uma companheira, de quem tinha uma filha de poucos meses.
Um outro processo contra Francisco Leitão prende-se com a posse de uma arma de fogo ilegal, uma caçadeira adquirida no mesmo ano. Ao que foi possível apurar, as autoridades acabaram por apreender a arma quando, numa noite, o indivíduo disparou alguns tiros à porta da sua residência. A GNR foi ao local e Francisco Leitão terá alegado que a sua casa estaria a ser assaltada.
Imagem da casa do arguido e texto, in JN online, 21-7-2010
Vídeos in Google e YouTube
Um louco com capacidade para iludir jovens. Oxalá apodreça atrás das grades, onde os outros reclusos lhe tratarão da saude...
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