O executivo reuniu hoje de emergência para analisar o caso detetado sexta feira pela própria Câmara de Pombal e que implica um funcionário dos serviços de contabilidade.
No final da reunião, nem o presidente da autarquia, Narciso Mota (PSD), nem a oposição socialista prestaram declarações, alegando que “o caso se encontra em segredo de justiça”.
O executivo camarário emitiu, após a reunião, um comunicado, confirmando o desfalque.
“O município de Pombal detetou”, dia “16 de julho de 2010, cerca das 20 horas, desvio de dinheiros públicos de uma conta bancária de que é titular e cujo montante ainda não se encontra apurado”, refere a nota.
Assim que teve conhecimento da situação, a câmara participou, “de imediato”, às “autoridades competentes, para averiguações”, acrescenta o comunicado.
O montante desviado não inclui “quaisquer verbas provenientes de fundos comunitários”, refere o mesmo comunicado, assegurando que os factos ocorridos “não comprometem as obrigações financeiras do município de Pombal”.
O funcionário em causa “assumiu os atos praticados, tendo-lhe sido instaurado um processo disciplinar” e estando já “suspenso das suas funções”, adianta.
O suspeito foi, entretanto, ouvido pela Polícia Judiciária hoje de manhã, disse à agência Lusa o diretor da Diretoria de Coimbra da instituição de investigação criminal, Rui Almeida.
O funcionário autárquico será ouvido por um magistrado do Ministério Público de Pombal, na segunda feira, adiantou aquele responsável policial.
A Câmara de Pombal ainda não analisou todos os extratos de conta desde o início do ano, pelo que “só no princípio da próxima semana” poderá ser apurado o montante exato do desfalque, disse à Lusa uma fonte da autarquia, que admitiu que o valor desviado possa ser superior a 500 mil euros.»
Texto in http://www.destak.pt/, 17-7-2010
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