«Tribunal de Estarreja condenou, hoje, sexta-feira, a 21 anos de prisão um empresário da construção civil de 53 anos, que, em Setembro do ano passado, matou a tiro o advogado João Pedro Melo Ferreira, no escritório deste, em Estarreja.
Manuel Pimenta foi condenado pelo crimes de homicídio qualificado e de posse de arma proibida. Foi condenado, ainda, ao pagamento de uma indemnização à família da vítima, de 207500 euros.
O MP tinha pedido a condenação a uma pena de 19 anos de prisão. A juíza Fátima Calvo condenou Manuel Pimenta a 21 anos e considerou que a condenação é uma mensagem à sociedade.
“Os princípios de uma sociedade organizada são postos em causa por este crime”, disse a juíza.
Pedro Miguel Branco, advogado de Manuel Pimenta, anunciou que vai recorrer.
O representante da família da vítima, Carlos Pinto Abreu, considerou a pena exemplar.
Penhora de bens na origem do crime
A vítima, João Pedro Melo Ferreira, defendia a ex-mulher de Manuel Pimenta num processo de inventário e de prestação de contas. A penhora de bens para pagamento de 250 mil euros acordados num processo de inventário e de prestação de contas de uma firma do empresário de construção civil pode ter sido a causa do crime.
A ex-mulher de Manuel Pimenta, Maria Isabel, divorciada desde 2003, disse em tribunal, durante o julgamento, que o pagamento dos 250 mil euros tinha sido acordado entre as partes e poderia ser feito em prestações, mas nunca chegou a ser efectuado.
Perante a recusa de pagamento de Manuel Pimenta, o advogado João Melo Ferreira estava a tratar da penhora de bens para pagamento daquela verba.
Maria Isabel e a filha Marina, que chegaram a ser vítimas de violência doméstica, consideraram Manuel Pimenta uma pessoa nervosa.
A filha do empresário, que se emocionou quando testemunhou, chegou mesmo a classificar o pai como sendo uma pessoa vingativa e violenta.»
Manuel Pimenta foi condenado pelo crimes de homicídio qualificado e de posse de arma proibida. Foi condenado, ainda, ao pagamento de uma indemnização à família da vítima, de 207500 euros.
O MP tinha pedido a condenação a uma pena de 19 anos de prisão. A juíza Fátima Calvo condenou Manuel Pimenta a 21 anos e considerou que a condenação é uma mensagem à sociedade.
“Os princípios de uma sociedade organizada são postos em causa por este crime”, disse a juíza.
Pedro Miguel Branco, advogado de Manuel Pimenta, anunciou que vai recorrer.
O representante da família da vítima, Carlos Pinto Abreu, considerou a pena exemplar.
Penhora de bens na origem do crime
A vítima, João Pedro Melo Ferreira, defendia a ex-mulher de Manuel Pimenta num processo de inventário e de prestação de contas. A penhora de bens para pagamento de 250 mil euros acordados num processo de inventário e de prestação de contas de uma firma do empresário de construção civil pode ter sido a causa do crime.
A ex-mulher de Manuel Pimenta, Maria Isabel, divorciada desde 2003, disse em tribunal, durante o julgamento, que o pagamento dos 250 mil euros tinha sido acordado entre as partes e poderia ser feito em prestações, mas nunca chegou a ser efectuado.
Perante a recusa de pagamento de Manuel Pimenta, o advogado João Melo Ferreira estava a tratar da penhora de bens para pagamento daquela verba.
Maria Isabel e a filha Marina, que chegaram a ser vítimas de violência doméstica, consideraram Manuel Pimenta uma pessoa nervosa.
A filha do empresário, que se emocionou quando testemunhou, chegou mesmo a classificar o pai como sendo uma pessoa vingativa e violenta.»
Texto in JN online, 23-7-2010
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