quinta-feira, 22 de julho de 2010

Homicida de Ermelo condenado a 14 anos e meio de prisão



«António Cunha, de 62 anos, candidato do PS à Junta de Freguesia de Ermelo, foi, hoje, condenado, pelo Tribunal de Vila Real, a uma pena de 14 anos e seis meses de cadeia, por ter assassinado a tiro Maximino Clemente, de 57 anos, marido da presidente da Junta de Freguesia de Ermelo, Mondim de Basto, no dia das eleições autárquicas de 2009.

Foi condenado, em cúmulo jurídico, pelos crimes de homicídio simples e de posse de arma ilegal.

O tribunal obriga, também, António Cunha, ao pagamento de uma indemnização de 157,5 mil euros à mulher da vítima, Maria da Glória Nunes, actual presidente da junta de freguesia, pelo PSD, que se recandidatou ao cargo.

A pena é inferior à solicitada pelo Ministério Público, que pediu uma condenação para António Cunha, 62 anos próxima dos 25 anos de cadeia.

António Cunha matou Maximino Clemente, militar da GNR aposentado, com quem tinha desavenças antigas, em 11 de Outubro de 2009. A vítima estava na mesa de voto de Fervença, aldeia anexa de Ermelo, quando foi atingida na cabeça por um tiro de uma caçadeira de canos serrados disparada pelo candidato socialista. Teve morte imediata.

No Tribunal de Vila Real, na primeira sessão do julgamento, a 15 de Junho, António Cunha confessou o crime. No entanto, afirmou que “não ia para matar o homem” e que estava “arrependido”.»
Texto in JN online, 22-7-2010

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