O acórdão hoje conhecido condena os dois acusados a penas mais pesadas do que foram pedidas pela acusação. Nas alegações finais, o Ministério Público (MP) pediu para Fernando Maurício, bancário reformado de 61 anos, uma pena de prisão efectiva não inferior a 12 anos e para José Carlos Maria, engenheiro informático, uma pena suspensa não inferior a quatro anos e uma indemnização.
O MP disse na altura, sobre José Carlos Maria: "É chocante e escabroso a quantidade e o material que o arguido possuía. Há de tudo: pelo menos um caso em que aparece um bebé com menos de um ano e vários bebés com dois anos e mais."
Quanto a Fernando Maurício, o MP afirmou nas alegações finais que "assumiu os crimes à sua maneira, mas não mostrou que se tenha consciencializado do alcance dos seus actos", explicando que "procurou crianças cujos pais têm fracos rendimentos", levando-as para sua casa, em Monte Abraão, Sintra.»
in CM online, 07-7-2010
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