“Protegeram o assassino. Sabiam que a família (das vítimas) estava do outro lado e trouxeram-no por aqui”, afirmou uma das populares que acompanhou a correria que levou a mais de uma centena de pessoas concentradas há mais de uma hora na traseira do tribunal à procura de ver o suspeito.
A tia de uma das vítimas, que chegou a tempo de ver a chegada do suspeito, chorava convulsivamente, indignada porque o suspeito entrou “de cara destapada, na boa”.
“Ainda cheguei perto dele, mas agarraram-me”, relatou a familiares, recusando falar com os jornalistas.
Após a entrada do arguido para o interior do edifício do tribunal, onde vai ser submetido a interrogatório para aplicação das medidas de coacção, elementos da polícia barraram a entrada.
Apenas entraram no edifício elementos da Polícia Judiciária que transportavam caixas contendo documentos.
“Se não encontrarem os cadáveres vai para a rua”, afirmou um dos populares, referindo-se ao facto de os três jovens estarem ainda dados como desaparecidos.
O homem foi detido na madrugada de terça feira quando chegava a casa, na localidade de Carqueja, sendo suspeito da morte de três jovens, duas raparigas, de 16 e 27 anos, e de um rapaz, de 22 anos.»
in Destak online, 21-7-2010
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