«Ministério da Justiça diz que houve "falhas nos procedimentos de segurança".
A Direcção-Geral dos Serviços Prisionais (DGSP) decidiu hoje "alterar a Direcção e a Chefia de guardas" do Hospital Prisional de Caxias no seguimento da evasão de cinco reclusos no sábado, entretanto recapturados, divulgou a DGSP através do Ministério da Justiça.
"As circunstâncias em que ocorreu o sequestro de funcionários e a consequente evasão dos 5 reclusos da Clínica de Psiquiatria e Saúde Mental do Hospital Prisional de São João de Deus indiciam falhas nos procedimentos de segurança no momento da distribuição da medicação, aliadas à premeditação da fuga pelos reclusos com actos preparatórios relevantes", adianta um comunicado enviado à Lusa.
"Registe-se que o número de efectivos da Guarda Prisional ao serviço naquele Estabelecimento Prisional é de 75 para um número de reclusos internados de 108, representando um dos Estabelecimentos Prisionais em que a proporção entre guardas e reclusos é mais elevada", adianta a mesma nota.
Face a tudo isto, e "sem prejuízo da prossecução do inquérito em ordem a identificar eventuais ilícitos", a DGSP decidiu "alterar a Direcção e a Chefia de Guardas daquele Estabelecimento Prisional", não sendo adiantados pormenores sobre o afastamento daqueles responsáveis.
O comunicado salienta "a pronta actuação do Corpo da Guarda Prisional nas tarefas de recaptura envolvendo também guardas de outros estabelecimentos prisionais, bem como a imprescindível colaboração da PSP, o que possibilitou, em menos de 24 horas, a recaptura de todos os evadidos".
Cinco reclusos fugiram sábado do Hospital Prisional de São João de Deus, em Caxias, Oeiras, tendo sido detidos domingo.
Na sequência da fuga, foi determinada de imediato a abertura de um processo de inquérito às circunstâncias em que ocorreu o caso.»
in JN online, 15-6-2009
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