«O Tribunal de Loulé decidiu ontem pronunciar o militar acusado de coacção sexual dentro das cavalariças do posto da GNR de Vilamoura, segundo apurou o CM. A data para a realização do julgamento ainda não está definida. O caso passou-se na madrugada do dia 1 de Julho de 2007.
A abertura da instrução tinha sido requerida pela defesa do militar, que sempre defendeu a tese de que o soldado não praticou qualquer crime, considerando que o que se passou foi consentido pela alegada vítima.
Pelo contrário, o Ministério Público entendia que existia matéria para levar o GNR a julgamento, posição partilhada pela advogada da queixosa, que é assistente no processo. Esta posição acabou por ter acolhimento por parte do juiz de instrução criminal.
Tal como o CM já noticiou, no processo constam resultados de amostras enviadas para o Laboratório de Polícia Científica, em Lisboa, que confirmaram a presença de vestígios de sémen do militar da GNR nas calças da alegada vítima. Haveria ainda vestígios pertencentes a uma outra pessoa.
O militar, C.M., não negou os factos, mas justificou que o acto sexual tinha acontecido por iniciativa da jovem. Tudo se passou após o soldado ter terminado um serviço gratificado junto ao Casino de Vilamoura, onde conheceu a jovem, a qual teria estado antes a divertir-se com um grupo de amigas.
Pelo contrário, a alegada vítima, de 20 anos, argumenta que se recusara a ter relações sexuais com o militar. Este não terá respeitado a sua posição, masturbando-se à sua frente, nas instalações da GNR onde presta serviço.»
in CM online, 25-6-2009
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