segunda-feira, 15 de junho de 2009

Ex-coordenador da PJ diz que advogado tem alucinações: Gonçalo Amaral quer internar advogado de Leonor Cipriano

- Marcos Aragão Correia, advogado de Leonor Cipriano -


«O ex-coordenador da PJ, Gonçalo Amaral, vai requer ao Ministério Público de Faro perícias psiquiátricas e de personalidade ao advogado Marcos Aragão Correia, sugerindo mesmo o seu internamento. No aditamento ao processo-crime, por difamação, que moveu contra o advogado de Leonor Cipriano, Gonçalo Amaral defende que o causídico sofre de um "desequilíbrio de ordem patológica com laivos de perigosidade social".

Com este aditamento, Gonçalo Amaral quer verificar a inimputabilidade do advogado madeirense que apoia Gerry e Kate McCann na tese do desaparecimento de Maddie e que e assumiu a defesa de Leonor Cipriano, mãe de Joana, no caso das agressões e que sentou no banco dos réus cinco elementos da PJ.

"Marcos Aragão parece ser, de facto, um perigo permanente para si próprio e para terceiros", afirma Amaral no documento ao MP. Convicto que as perícias irão atestar a perigosidade do advogado, o ex-investigador pede ao MP a aplicação de medidas preventivas. "Perigosidade que, a confirmar--se, poderá impor o devido acompanhamento psiquiátrico regular, ou em última instância o internamento preventivo em hospital psiquiátrico", refere o documento.

Entre o material probatório que apresenta constam notícias de declarações públicas do advogado. "Aragão Correia afirma ser médium, assegurando já ter tido visões de Maddie e Joana" citava o semanário ‘Sol’. Outras notícias referiam as convicções de Aragão sobre a intervenção de sociedade secretas, lideradas por Bush, cujo objectivo era criar um clima de insegurança e promover a implementação de chips nas crianças. O CM, tentou, sem êxito, falar com Aragão Correia.

PERFIL
Marcos Aragão Correia, advogado madeirense, chegou ao Algarve em Dezembro de 2007 para procurar Maddie numa barragem. Assumiu o patrocínio de Leonor Cipriano para conduzir a acusação contra PJ.»

in CM Online, 15-6-2009


- Gonçalo Amaral, ex-coordenador da PJ -


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