«Eram quatro jovens franzinos e aparentemente inofensivos, os que se cruzaram com Carlos perto das 02h00, na rua de Santa Catarina, no centro do Porto. Num ápice tudo mudou e o quarteto cercou o homem, de 38 anos, com um único objectivo: levar-lhe o telemóvel e a carteira. A vítima resistiu e acabou com uma arma apontada à cabeça e esfaqueada duas vezes, nas costas e na barriga.
Carlos, electricista na Peugeot, esteve a esvair-se em sangue durante 45 minutos até que chegou a PSP ao local, alertada por um morador. Acabou por ser assistido no Hospital de Santo António, tendo alta ao início da manhã. Ficou sem cem euros, cartões de crédito e documentos.
"Estava a cinco minutos de casa quando eles me abordaram. Um agarrou-me na bolsa que trazia ao peito e perguntei: ‘O que é que queres?’ Ele disse que queria tudo e eu respondi-lhe para eles irem trabalhar. Foi aí que me esfaqueou na barriga pela primeira vez", disse a vítima.
Mal sentiu a lâmina do canivete dentro do corpo, respondeu de imediato com um soco ao agressor. Mas a acção levou a nova agressão.
"Depois de me ter virado a um deles, um deu-me uma facada nas costas e o outro apontou-me uma arma à cabeça", lembrou o agredido. Nessa altura, sem reacção possível, Carlos ficou sem todos os valores que trazia.
Dos longos minutos que esteve sem que ninguém passasse, pouco se lembra. "Estava cheio de dores e mal conseguia pensar", adiantou.
O episódio traumatizou o esfaqueado que agora tem receio em andar sozinho. Carlos lamenta ainda que depois de ser agredido e assaltado teve uma conta de 62 euros pelo tratamento hospitalar. »
in CM online, 15-6-2009
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