«Estação de metro da Falagueira, Amadora, ontem de madrugada. Carlos, psicólogo em Lisboa, sai da estação em direcção ao carro que deixara ali perto, quando é surpreendido por dois homens armados com facas que lhe exigem a entrega de todos os bens pessoais.
O relógio marcava as 02h00. Apesar de assustado com o ataque, o homem de 34 anos, que se encontra actualmente a tirar doutoramento em Londres, não se deixou intimidar. Decidiu pôr em prática os ensinamentos das aulas de karaté que frequenta e tentou resistir ao assalto. Pagou caro a ousadia.
Os assaltantes usaram as facas e desferiram-lhe dois golpes, um no braço e outro no abdómen. De seguida, e com a vítima prostrada no chão, os dois agressores tiraram--lhe o computador portátil e a carteira com dinheiro e cartões multibanco, pondo-se em fuga pouco depois.
Deixaram para trás Carlos a esvair-se em sangue. Foi transportado ao Hospital Santa Maria, onde ficou internado, mas, ao que o CM apurou, está neste momento livre de perigo.
Francelina Dias, mãe da vítima, não se conforma com o ataque brutal de que foi vítima o filho. "Não sei porque lhe fizeram tanto mal. O meu filho parece um Cristo", lamenta.
ESTUDA EM LONDRES
Carlos tem 34 anos e é psicólogo em Lisboa, mas está a tirar o doutoramento em Londres. Veio a Portugal para assistir a uma conferência. Sofreu o ataque quando se dirigia a casa da mãe.
OFERECEU RESISTÊNCIA
Francelina Dias, mãe da vítima, disse que o filho deve ter oferecido resistência para ser atacado. "Pôs em prática as aulas de karaté." Só isso justifica tal violência, referiu ao CM. Os ladrões não conseguiram, porém, levar a chave do carro nem o telemóvel.»
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in CM online, 09-6-2009
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